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:: ‘Artigos’

Tá tudo titirrane

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Renatão nem quis pegar a catanica (coletivo) pra não sujar a roupa nova, tava parecendo que ia pra uma festa. Estava trajando o que havia de mais moderno na época (anos 70), até o cabelo ele mandou alisar. Dona Letra caprichou no “ferro quente”, não ficou um fio enrolado. Renato demorou tanto tempo pra criar coragem e ir procurar Julinda… Ele queria chegar por cima, um verdadeiro “pão”. Pra quem não viveu nesse tempo: “pão” era o “gato” de hoje, ou seja, o “pão velho” de hoje um dia já foi um “gato”.
Renato conheceu Julinda na roça. Ele era vaqueiro e estava com roupa de trabalho, até espora tava usando, isso sem falar na subaqueira de quem acabou de tirar leite duma cacetada de vacas. Talvez tenha sido isso que atiçou a libido dela… Mas na cabeça dele, ela ia acabar de apaixonar quando visse ele bonito e cheiroso. Estaria pronto pra passear de mãos dadas pelo Jardim das Borboletas, assistir o programa Alegria dos Bairros, visitar os presos na cadeia que ficava no prédio da prefeitura, ir numa matinal do Cine Glória… Coisas simples, comuns aos enamorados daquela época. Tinha que estar bem vestido pra deixar todo mundo invocado! Por isso ele encomendou tudo de fora. Sua prima mandou de “Sompaulo”, e ela caprichou: sapato cavalo de aço, várias calças toureiro boca de sino, muitas mini blusas, uma pochete e um cinto que a fivela parecia uma bandeja inox. Renato ficou extasiado quando viu as roupas mandadas pela prima! Ia ficar mais bonito que Dotô Aloísio Bonito. :: LEIA MAIS »

Direito de passagem para o futuro

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Por José Vivaldo Mendonça – Secretário Estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A humanidade atravessa um processo de transformações das relações entre as pessoas, sejam elas nas esferas econômica, social ou de gestão. Como aconteceu na Revolução Industrial, a base tecnológica é força motriz para o sucesso do desenvolvimento. Agora, com o advento da produção inteligente e da conectividade das coisas é necessário correr para não perder vantagens competitivas.
Neste sentido, é necessária a universalização da banda larga para aperfeiçoar os serviços públicos e fortalecer o PIB dos municípios. O Governo da Bahia tem trabalhado para levar, por meio de fibra ótica, internet em alta velocidade a mais de 70% do território baiano. Já foram investidos R$ 19 milhões e a expectativa é que nos próximos meses, em parceira com a RNP, a Bahia tenha uma infraestrutura robusta de distribuição em 24 cidades-polo existentes. :: LEIA MAIS »

Tenório e o E.T.

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Ele há mais de dez anos vinha cercando um extraterrestre, depois que aquele pessoal do sul garantiu que naquele local (sua roça) era bem mais fácil o contato com seres de outros planetas, o homem ficou impressionado. Não tirava da cabeça a possibilidade de capturar um E.T., vender pros americanos e provar praquele bando de ignorantes que vivia lhe criticando que nada era impossível. No início sua mulher quase endoida, o marido passava o dia procurando pistas que o levasse aos extraterrestres. Mas depois até gostou, a invocação do marido servia pra despistar os vacilos dos namorados, Neusinha quase todo dia tinha um contato de primeiro grau e Tenório já tinha visto muito E.T. sair pela janela só de cueca. Infelizmente nunca tinha alcançado nenhum, é que a pinga não deixava! O homem gostava de álcool na mesma intensidade que gostava de disco voador, tava tão obcecado com essa história de E.T. que não adiantou nem seu pai lhe explicar que os extraterrestre que perseguia eram todos amantes de sua mulher. E assim ia passando os dias do casal: ele correndo atrás de disco e ela transando com quem aparecesse.
Um dia a roça de Tenório amanheceu cercada de gringos. É que um grupo de especialistas em OVNI’s achou que fariam um contato de 1º grau justamente naquele local. Aquilo pra Tenório foi um delírio, matou até um bode pro pessoal e fez questão de mostrar que era o grande especialista em disco voador da região, os cientistas já estavam de saco cheio daquela prosa, mas como era o dono da roça onde certamente a nave desceria, o jeito era suportar aquele corno cachaceiro contando as carreiras que já tinha dado em extraterrestres. :: LEIA MAIS »

O maravilhoso mundo do faz de conta

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves (Tia Nem)

Psicóloga, mulher atuante e bastante querida, Ana Reis Gonçalves, a Tia Nem, assim é tratada carinhosamente por todos, nos permitiu reproduzir um belo texto, no qual dá um puxão de orelha nos políticos que costumam esquecer de cumprir o que prometem durante as campanhas políticas. A seguir, as palavras dessa mulher guerreira que atua, principalmente, no eixo Ilhéus/Itabuna:

“Com a obrigatoriedade de se apresentar programas de governo no ato de registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, nos cargos do executivo, muitos candidatos encontram certa dificuldade, tendo em vista que muitos deles, nunca honraram os seus compromissos de campanhas. O principal objetivo dessa norma é fazer com que os candidatos se comprometam em cumprir as promessas feitas em campanhas. Se os amigos eleitores puxarem um pouco à memória, irão lembrar de muitas das promessas que os poderes executivos, legislativos, não cumpriram ao longo do período em que estiveram no mandato. No entanto, essas mesmas pessoas retornam com as mesmas promessas e tentam novamente ganhar a confiança do eleitor. Tenho defendido a criminalização das promessas eleitorais, pois essas ações mentirosas tem causado grandes males para a nossa sociedade.

As promessas de campanhas é um tema que precisa, no mínimo, ser discutida por todos. Precisamos acabar com essas campanhas eleitorais que se transformaram em uma verdadeira ficção, onde a maioria dos candidatos nos tratam como se fossemos completamente idiotas, pois assim que tomam posse, os candidatos cheios de boas intenções e grandes feitos, retornam ao que eram antes e percebemos que mais uma vez estamos sendo enganados de modo proposital, como se o povo não merecesse uma explicação pelos seus atos como seu representante. Será que temos que suportar tudo isso novamente? Eu, digo que não! Está chegando a hora de tomarmos uma atitude drástica quanto a essa situação. Esses tipos de políticos já passaram dos limites. Não queremos mais campanhas de marqueteiros, que usam e abusam das mentiras para enganar os eleitores e assim elegerem os seus clientes. Queremos vê as ideais dos próprios candidatos, dos partidos, e principalmente, queremos ver os programas de governos de cada candidato que postula o cargo do executivo, seja na esfera federal, estadual e municipal. Queremos conhecer e discutir todos os projetos durante a campanha. :: LEIA MAIS »

Atrás do trio elétrico

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima
​Dr. Uoston, por insistência da mãe, foi passar o Carnaval em Salvador. O filho só pensava em trabalho, um rapaz de 28 anos não podia viver daquele jeito. Era de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Não tinha tempo nem pra namorar, e pelo visto ia morrer solteirão, mesmo que pretendentes não faltassem. Mas ele sempre se saía com o famoso: “Sou casado com a Justiça”. O pai do Dr. era um líder político conhecidíssimo, já tinha sido prefeito várias vezes e indicou Uoston pra ser seu herdeiro na política também. Já ia receber o prato feito! Na certa viraria deputado, pelo menos era o que a família imaginava. Só dependia dele.
​A viagem pra Salvador foi pra relaxar, num ano de eleição ele tinha que subir no palanque desestressado. O pai nem desconfiava que o filho único era gay, às vezes sua mulher tentava explicar mas ele mudava de assunto rapidamente. Era homofóbico até os cabelos do bigode, quase se separou da mulher só porque ela disse que ninguém escolhe o jeito pra nascer, ninguém vira homossexual, já nasce assim. Mas o marido sempre cortava falando que não passava de descaração. E se ela pensasse de outra forma que arrumasse as malas e fosse embora. O político nem imaginava que sua mulher incentivava o filho a sair do armário. Se soubesse, a coisa ficaria feia…
​Mas como toda mãe, ela só queria a felicidade do filho, ela sabia que ele era infeliz fazendo papel de solteirão. A mãe já tinha até um plano: era só encontrar uma noiva de cabeça aberta, contar seu “drama”, casar e se candidatar. O pai, que nunca se convenceu da homossexualidade do filho, já achava que ele era celibatário. Infelizmente, nem o plano da mãe nem o do pai poderiam ser postos em prática depois que o Dr. Uoston resolveu se assumir em pleno carnaval de Salvador. Nesse mundo digital, não deu outra: ele foi filmado de tudo que é jeito. Os opositores de seu pai na política mandaram registrar toda a movimentação de Uoston, e nem precisava. Até a televisão flagrou ele nos últimos dias da festa. :: LEIA MAIS »

Eu li e recomendo: Origem de Dan Brown

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Por Walmária Caires
Nessa extraordinária obra de suspense, acompanhamos Langdon e Ambra , lutando contra o tempo para publicar as descobertas de Edmond kirsch.
Em uma viagem cheia de símbolos e objetos artísticos, o objetivo é responder a duas perguntas essenciais dos seres humanos:
De onde viemos? Para onde vamos ?
O cenário de todo suspense dessa história é a Espanha e os leitores ficarão encantados com mais este livro de Dan Brown.
Na lista dos mais vendidos por muitas semanas, Origem, do autor que é um escritor de suspense mais popular da atualidade com mais de 200 milhões de livros vendidos. :: LEIA MAIS »

Ristorante Pedaço do Mar

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Quando chegaram, pareciam uma tropa… Mas só era o coroné Climério com a família de sua noiva, que a convite dele vieram provar a melhor buchada do Brasil. Tava fazendo aquele agrado ao sogro porque este foi o último a concordar com o casório, achava que Climério não era o homem certo pra sua filha. Os convidados eram tão simples que mal comeram, mas Climério comeu por todos e ainda pediu sobremesa. E foi essa a causa de tudo. Eles estavam no restaurante e dormitório que margeava a Rio Bahia e que era vizinho da fazenda de Climério.
Na saída, ele já sentiu a barriga roncando, e quando foi montar no seu burro de confiança, sentiu uma pontada aguda e deu um peido de responsabilidade, daqueles que melam cueca, calça e sela. O burro chegou a refugar, mas o coitado tava amarrado e teve que se acomodar. Climério voltou de vez, nem chegou a se sentar na sela, voltou no mesmo ritmo e já desceu do burrão esculhambando com o cozinheiro e todo mundo que trabalhava naquela merda de restaurante. A comida tava tão velha que em menos de vinte minutos ele já tava naquele estado, nem o burro tava suportando o cheiro, quase tirou o cabresto! Mas ele como cliente do recém inaugurado cliente do recém inaugurado restaurante “Pedaço do Mar” nem sei porque aquele nome, naquele fim de mundo que só chovia de dois em dois anos, caatingão brabo. Quando ficava marrom o jeito era se picar pra Sompa. Mas foi nesse cenário que o coroné Climério se borrou todo na frente do restaurante, quem tava no local, viu. Foi por isso que o coroné já entrou porta adentro do restaurante com um 38 em cada mão, ia mandar o “miseravi” que fez ele passar aquele vexame pro inferno. Não tava nem aí, ia disparar os dois revólveres na cara do filho da puta que lhe serviu aquela comida estragada. E quem conhecia Climerão sabia que ele não falava pras paredes. :: LEIA MAIS »

Preconceito e discriminação contra a mulher: Principal vetor da Violência

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Por Maria Reis Gonçalves (Tia Nem)

Sabemos que a violência contra as mulheres não é fato novo, a história nos mostra que as mulheres foram condicionadas a uma posição hierarquicamente inferior ao homem, com isso podemos apontar o preconceito, a discriminação e a intolerância como os principais predicativos da violência de gênero. Desde os gregos antigos até há pouco tempo atrás, a sociedade tinha a mulher como um ser inferior, e, por isso, os homens detinham o direito de exercer uma vida pública. A mulher vivia para criar os filhos, cuidar do lar, ter uma vida recatada. Nem mesmo a Revolução Francesa que nos deu a Carta Magna, e que estabelecia a igualdade, colocou a mulher em um patamar melhor em relação ao homem, na verdade qualquer uma que pretendesse galgar espaços na vida pública, seria morta, na guilhotina, por tentar ser igual ao homem. Foram os casos da escritora feminista, francesa Olympe e a atriz Clarice Lacombe, a primeira mulher a organizar uma Sociedade das Mulheres Revolucionárias. As duas foram guilhotinadas.
Christopher Lasch, professor, escritor e historiador americano, nos fala que a história da mulher pode ser dividida em duas épocas, e que foi separada pela revolução sexual da década de 60. Após esse período, as mulheres conseguiram conquistar um grande avanço no campo do trabalho, na economia, política e no controle do seu próprio corpo, trabalhados pelos movimentos feministas, que se originaram do Ocidente. Sabemos que as lutas pelos direitos das mulheres nunca foram uma tarefa fácil. E a violência praticada contra as mulheres viola os direitos humanos e tem tornado uma luta não só para as mulheres, mas, também para todos que entendem que a igualdade é um direito de todos, o reconhecimento que todos possuem o mesmo direito. No mundo inteiro, ainda praticam violência contra as mulheres! :: LEIA MAIS »

Salve Yemanjá

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No Rio Vermelho abracei Ed Ribeiro,
Mestre das telas, muito mais que iluminadas,
Com minha amada, neste dois de fevereiro,
Pus oferendas, pedi fossem abençoadas,

E assim deitamos, o bouquet envolto em fitas,
Que então seguiu, espumas brancas, água azul,
Vimos marias e celestes, rosas, ritas,
Oferecendo seus presentes no mar blue,

E no palácio de Yemanjá, o povo em festa,
Enfileirado, para lhe rogar benesses,
Corpos ao sol, flores nas mãos, suor na testa,

E agora, enfim, admirando o quadro belo,
Que homenageia nossa mãe, grande Odoyá,
Faço contrito esse poema bem singelo.

Arte Iluminada
Ed Ribeiro

Cansadérrima…

nando da costa lima

Neusinha sempre se destacou,desde menina sonhava com o estrelato, queria ser atriz. Como não deu certo, por causa de sua voz estridente, foi o jeito se casar com o prefeito e se tornar primeira-dama. Tá certo que o casamento foi arranjado. Casou com aquele caco-velho por uma questão de interesse, mas valeu a pena. Com o tempo ela descobriu que nasceu para ser mulher de político, adorava um conchavo, e não pode se negar que as quatro últimas campanhas só foram ganhas graças a sua participação. Fazia de tudo pra conseguir votos pro maridão, no Natal distribuía remédio com a data vencida. No S. João fazia o mesmo, só que em vez de remédio dava comida estragada, era o exemplo de caridade da cidade. Neusinha já tava beirando os cinquenta anos, e se quando nova já não era lá essas coisas, agora tinha virado um bucho. O que tinha de feia tinha de convencimento. Era um castigo para os políticos que tinham que entrar em contato com o prefeito, sem sua permissão nada se resolvia naquela progressista cidade da caatinga baiana. Ela fazia de tudo pra que aquele fim de mundo tomasse jeito de cidade, queria modernizar o lugar de qualquer maneira e isto às vezes levava o marido ao ridículo. Como da vez que contratou Luiz Caldas para um show e fez questão que o prefeito aparecesse trajado no mesmo estilo do artista, até brinco ela pendurou no “velho”. Aquilo quase o fez ser expulso do partido, só não foi porque se defendeu lembrando que tem um político baiano que se fantasiou de baiana na França e continuou dando as cartas. Mas este fato não deixou de tirar um pouco de sua popularidade. O mesmo aconteceu com aquele inconveniente de escolher seu sogro como O Homem do Ano sendo que o velho tinha morrido há 17 anos. Neusinha quis consertar dizendo que o velho tinha mandado uma mensagem por um médium pra construir o Ginásio de Esportes, que foi a obra do ano, mas não teve jeito: Os homens de bem da cidade ficaram retados. Como todo novo rico, todos queriam ser o Homem do Ano no lugar do defunto. Foi o jeito deixar o sogro como o 1º Homem do Ano, e eleger um 2º Homem do Ano :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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