:: 2/abr/2024 . 10:42
Ainda desumanos
Por Edvaldo Paulo de Araújo
Há dias passados estava a tomar meu café da manhã(como chamamos) e no meu pequena prato tinha uma minúscula formiga a participar comigo da refeição. Em outros tempos agiria de forma diferente, mas hoje jamais faria mal aquele pequeno ser de Deus, como não o fiz.
Na minha casa tenho um lindo campo de futebol soçaite, gramado dos belos estádios do Brasil, o amigo Orlando que cuida de lá a mais de dez anos, chamou atenção pelo imenso formigueiro que tinha no canto, mim orientando para a compra de veneno para dizima-las. Mostrei a ele a beleza da união delas e o trabalho em equipe e que jamais as mataria nesse extermínio sem igual. Sinceramente, Deus mim deu essa consciência e não posso feri-la, de maneira nenhuma. Não tenho fazenda, não como carne vermelha, ninguém precisa morrer para eu viver.
Albert Schweitzer, no seu latente e grandioso humanismo disse em um dos seus discursos “O homem não será realmente ético, senão quando cumprir com a obrigação de ajudar toda a vida á qual possa acudir, e quando evitar de causar prejuízo a nenhuma outra criatura”
Para estimular a leitura daqueles que nunca ouviram falar de Albert Schweitzer, antecipo dizendo que este grande homem foi Doutor em Filosofia, Doutor em Teologia, Doutor em Medicina (exercendo plenamente esses títulos como Filósofo, Teólogo e Médico), Músico internacionalmente reconhecido, Pastor Protestante, Professor Universitário, Erudito, Missionário, precursor da bioética, do trabalho humanitário e das atuais ONGs, Prêmio Nobel da Paz em 1952. ” “O fato essencial que devemos reconhecer em nossas consciências que já deveríamos ter reconhecido a muito tempo é que estamos nos tornando desumanos, a medida que nos tornamos super-homens, a medida que aprendemos tolerar os fatos da guerra, onde homens são mortos em massa, algo como vinte milhões na segunda guerra mundial. Que cidades inteiras e seus habitantes são aniquilados pela bomba atômica, que homens são transformados em tochas humanas por bombas incendiarias, somos informados dessas coisas pelo radio ou pelos jornais e ai julgamos como sucesso para o grupo a que pertencemos ou para nossos inimigos. Quando admitirmos que esses atos sãoos resultados da conduta desumana, essa admissão seráacompanhada pelo pensamento que a guerra em si, não deixa opção senão aceita-los. Ao nos resignarmos a esse destino, sem esboçarmos resistência ,estaremos sendo culpados de desumanidade. O que realmente importa é que devemos todos nos dar contas que somos culpados de desumanidade….”
Filho de uma proeminente família, Albert Schweitzer nasceu em Kaysersberg, na região da Alsácia-Lorena, em 14 de janeiro de 1875 e foi criado em Gunsbach, distante apenas 20Km, para onde mudou-se a família quando Albert ainda era um bebê. O pai, Louis, pastor luterano e professor, deveria atender àquela comunidade em suas funções. O avô e um tio foram prefeitos em comunas na região. A prima em primeiro grau, Anne Marie Schweitzer, casou-se com o oficial da marinha francesa Jean-Baptiste Sartre, sendo mãe de Jean-Paul Sartre.
Conta o próprio Albert Schweitzer que, aos vinte e um anos, deparou-se com a questão da escolha de sua carreira: músico, professor, teólogo? Meditou seriamente sobre essas palavras de Cristo: “Aquele a quem a vida cumulou de benefícios está obrigado a reparti-los em igual quantidade. Aquele que se vê livre de sofrimentos deverá contribuir para o alívio dos outros. Todos temos que carregar parte da carga de dor que pesa sobre a humanidade”. E assim firmou um pacto para consigo mesmo, de que iria dedicar-se à música, filosofia e teologia até os trintas anos. Após, renunciaria suas ambições pessoais para pôr-se à serviço da humanidade.
Todos os dias de nossas vidas vemos guerras, conflitos, assassinatos, políticos desonestos que roubam os recursos do povo, desconhecendo o nosso dever para com nossos irmãos. Não dá pra entender como o homem joga uma bomba em cima de seus irmos velhos, crianças, mulheres gravidas, como dizer que são humanos? Como dizer que acredita em um Deus, com essa desumanidade latente e perversa? :: LEIA MAIS »
Sheila Lemos é a primeira nas pesquisas. Quem seguirá na disputa, Waldenor ou Lúcia?
52% é um percentual significativo para quem começou em terceiro lugar, em possíveis pesquisas realizadas e não divulgadas, foram mantidas em gavetas, trancadas, sendo propagadas de boca a boca por simpatizantes de candidatos que estariam na frente.
Com o resultado dos números que apontam a prefeita Sheila Lemos na frente dos outros dois candidatos já em plena pré-campanha, que são o deputado federal Waldenor Pereira (PT) e a vereadora Lúcia Rocha (MDB), queremos saber quem irá para o segundo turno para disputar com a gestora do município o direito de administrar a nossa cidade a partir de 2025. Nonô ou Lúcia, quem seguirá disputando os votos dos conquistenses?
A estrutura partidária que alicerça Nonô dá-lhe uma certa tranquilidade em se manter no páreo, afinal, estamos falando do seu próprio partido, o PT, além de outras siglas a exemplo do PCdoB, PSB, PSD e PV, dentre outros. Do outro lado vem a vereadora Lúcia Rocha, com a estrutura do MDB estadual, quiçá do nacional, até porque os irmãos Vieira Lima, apoiadores da vereadora, não estão nessa luta de forma amistosa, eles almejam chegar ao poder em Vitória da Conquista e a parlamentar é o caminho. :: LEIA MAIS »
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