WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia engenhar construtora PMVC vittasaude HSVP hospital sao vicente santa casa


maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  
blog do marcelo

camara de vitoria da conquista

atlanta veiculos

unimed

pinheiro plantas

:: ‘Artigos’

Cruzada cidadã

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

A nação inteira sofre com o aumento assustador da violência.  Praticamente regra sem exceção, certo é, nos quatro cantos desta terra continental, crimes dos mais variados potenciais ofensivos assolam o país, deixando um rastro de destruição gerando angustia e medo.

Rincões longínquos, pequenas cidades interioranas, antes pacatas, cantos paradisíacos, litorais tranquilos, ilhas bucólicas, antigos refúgios de muitos que buscavam paz e tranquilidade, de repente se transformam em palcos de crimes hediondos, cenas de assaltos com cunho cinematográfico.

São prepostos policiais impedidos de deixar quartéis e delegacias, enquanto dezenas de indivíduos sitiam cidades, por horas, portando armas potentes, artefatos explosivos, com enorme poder destrutivo, para arrasar agencias bancárias, tesourarias de empresas responsáveis por segurança de valores, dos quais conseguem subtrair quantias vultosas, cujos recursos são utilizados em favor dos delinquentes.

Além disto, ditos numerários financiam facções, enquanto seus líderes, mesmo encarcerados desafiam o poder publico comandando, sobretudo, o trafico pesado de drogas, quiçá o maior dos flagelos da sociedade moderna, sem duvida, fator da ensandecida violência que grassa impiedosamente. :: LEIA MAIS »

Falar de elegância, que frescura!

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves.

A vida descomplicou, está mais solta, menos fechada, as pessoas já não se importa mais com o próprio comportamento e aquele “glamour” de outrora parece que ficou, mesmo, lá atrás. Será? Bem, nada mais pode ser falta de informações, todos tem acesso de alguma maneira. Claro que você não vai sair com um vestido de paetês, pela manhã, mesmo indo a um casamento, e seu namorado precisar usar gravata, se for junto com você.

Porém, devo dizer que as pessoas já não aceitam mais essa elegância comportamental. Na mesa, nota-se que as pessoas já não se preocupam com os talheres corretos, posições na mesa, e falar obrigado, para o garçom. Há, muito tempo a elegância desapareceu do nosso meio e nem mesmo observamos aquela elegância desobrigada que todos devem ter.

No entanto, ainda existem pessoas elegantes, sim, aquelas que elogiam mais do que criticam, que escutam mais do que comentam e não estão preocupadas com as fofocas do dia, nem em praticar qualquer tipo de maldade. Pessoas que são humildes por natureza, e estão sempre dispostas a ajudar ao seu semelhante. Essas pessoas que, mesmo de origem humilde, destilam elegância pelos poros. :: LEIA MAIS »

Ilusão de Ótica

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Na rua tinha uns dez botecos, mas boteco mesmo, daqueles que tem freguês 24 horas. Só frequentava biriteiro profissional, daqueles que comem uma lata de sardinha e bebem o óleo que sobra pra proteger o fígado.Não era qualquer bebedor de cerveja que encostava ali não, só quem gostasse da pinguinha e do conhaque é que podia fazer ponto. Quando dava cinco horas da tarde já estavam todos travados. A maioria jurando que nunca mais beberia, aquele papo de quem bebe todo dia e não admite que é alcoólatra. E naquele fim de feriadão, o pessoal tinha dobrado a dosagem, era bêbado de todo jeito: chorão, rico, mentiroso, valente, tinha até bêbado mágico! Mas todos com aquele velho arrependimento por ter bebido. Foi esta situação que levou a cidade a presenciar aquela procissão tão diferente. Pior que o pessoal fica todo igual, parecem parentes.

Quando dona Gertrudes, a beata mais fervorosa da paróquia, passou por aquela rua repleta de cachaceiros muita gente estranhou. Mas foi Neco Birita quem primeiro notou uma imagem nas mãos da beata. Ele que já era invocado com religião, achou que aquilo era um aviso das alturas para que ele abandonasse o copo e deu um berro que chamou a atenção de todos: “Louvado seja São Benedito, de hoje em diante não bebo mais”. Neco Birita seguiu a beata gritando e louvando o santo e por cada boteco que passava arrastava um punhado de bêbados depressivos. Dona Gertrudes não deu ousadia, seguiu sem olhar pra trás. Caminhava firme e nem tomou conhecimento daquela procissão de pinguço. Se desse ousadia era pior! Atravessaram a metade da cidade e chegaram ao centro sendo bem recebidos por todos. Todos batiam a mão para eles e isto só podia ser um sinal de apoio, mesmo sem saber qual o motivo e para onde ia aquela romaria. Um vereador ficou tão empolgado que fez um discurso sugerindo a mudança do padroeiro da cidade para São Benedito. Dona Cotinha além de apoiar, prometeu um terreno para a construção da igreja do novo padroeiro. Só Terêncio Boca Lisa que achou de discordar falando que a imagem podia ser de Nossa Senhora Aparecida. Aí formou-se o bate-boca, uns do lado de Nossa Senhora, outros querendo São Benedito. Até que Tonho Caroço deu um tiro pra cima e explicou que santo era igual cachorro novo, quem dá nome é o dono! Se quem viu primeiro achou que era São Benedito, então era. Zé Gumito começou a gritar parecendo que tava em transe: “Viva São Benedito, o padroeiro dos desesperados.” A voz grave de Zé levou o resto do pessoal a repetir o refrão e a caminhada prosseguiu atrás de dona Gertrudes com a imagem do milagreiro. Ela ia com as mãos em concha e o xale por cima, parecendo que queria esconder o santo. :: LEIA MAIS »

Foi Fato!

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Luzia saiu detrás da horta aos berros. O pessoal da venda nem ligou, pensaram que ela tinha ganhado o que tanto procurou. Continuaram bebendo e jogando “piu” apostado. Mas ela gritou tão alto que chamou a atenção de todo mundo que se encontrava na praça: “Virge Santa, é um milagre! Se a luz não fosse de motô, dava pra abrir um frigurifi de peixe”.

Era muito peixe, pingava pra tudo que é lado, o povo não sabia se rezava agradecendo ao milagre ou se catava os bichos. Nas rajadas de chuva com vento, só caia piaba. Mas quando relampejava, junto ao trovão vinha traíra, bagre, beré, lambari,,, Foi uma coisa linda, muita gente da época ficou maravilhada com o ocorrido… A Praça do Jenipapo ficou coberta de peixes, uma lindeza! Quanto mais o povo catava, mais caia peixe. Mandaram chamar o vigário uma cacetada de vezes pra confirmar o milagre, tinha que ter a presença de um homem da Igreja. Mas o padre tava ocupadíssimo com um ex-pistoleiro que, depois que enricou, resolveu ficar em paz com Deus. O reverendo ia ter que rezar 14 missas seguidas, uma pra cada alma que Deodato interferiu no destino. Ele tava ajoelhado segurando uma vela de 7 dias e apertando com raiva, já tinha ficado aborrecido com um sacana de um sacristãometido a besta, nem o prefeito e nem ninguém ia livrar o padre daquela incumbência. Deodato não ia suspender uma promessa tão planejada por causa de um boato de feira. “Chuva de Peixe” era conversa pra boi dormir! Como é que o prefeito, um homem estudado, tavaacreditando naquilo? Mas a verdade é que se o padre saísse dali a coisa ia ficar feia, não passava da escadaria… Quem contou tudo isso foi o próprio sacristão, ele tavacatando uma fieira de peixe e resmungando em voz alta. Falou que o padre botou ele pra correr por causa de um afilhado de Dotô Régis que até palavrão falou dentro da igreja, um herege sem salvação! Mas tem que ver que, se o padre não fizesse a vontade daquele filho da puta, ele ia acabar aprontando lá dentro da catedral. :: LEIA MAIS »

Educar para transformar se faz em coletividade

C23F854C-ADC0-48B7-98BF-EF8CAAA30A5E

Por Omar Costa Ribeiro

Venho até aqui com o objetivo de falar de educação, mas não a educação formal e sim da educação que causa transformação. O momento que passamos reflete bem a necessidade da educação a que me refiro. Tomamos um golpe e somos cercados por analfabetos políticos. Em todo esse tempo em que “estivemos no poder”, pouco foi o nosso trabalho no campo da educação para gerar consciência crítica e libertação.

Essa libertação que trago para debate é a libertação dos históricos meios de informação, as mídias, os canais de televisão, os jornais, as revistas, que atendem aos interesses distintos das pautas da maioria, distintos dos interesses do povo. Meios que são comandados por àqueles que não querem ouvir a palavra liberdade.

Percebo que não adianta ficarmos no “nosso mundo”, nos nossos grupos políticos, no convívio apenas dos nossos companheiros, muito menos acreditar que a educação formal das escolas irá libertar alguém. A geografia da escola, a história da escola, a filosofia e a sociologia da escola, as ciências exatas, a biologia, a linguagem da escola, tudo isso não tem como objetivo libertar. Afinalidade principal dessa escola convencional e o mercado, e o ENEM, e o vestibular, e o concurso, tem por objetivo o interesse individual e financeiro. Ainda maisagora com um governo que tem como meta produzir o jovemmáquina para o mercado, ao diminuir a importância das ciências sociais no currículo da educação básica, ao atacar as artes e diminuir, assim, a sensibilidade do jovem. :: LEIA MAIS »

A prisão de Lula não é uma festa da democracia…

056255C2-CB3E-46B3-85DF-BF4E04B0235C

Por Ronnie Peterson

Aliás, está muito longe disso. Revela apenas um lado obscuro de nossa sociedade, principalmente dimensiona o quanto a Nova República, inaugurada após o fim do Regime Militar que por trinta anos submeteu o país a uma ditadura, está cada dia mais doente e antidemocrática. Não há nada o que comemorar quando, um ex-presidente, de forte identificação popular, é processado e condenado por corrupção. 

O mais triste é que todos os presidentes eleitos diretamente pelo povo, desde 1989, estiveram de uma maneira ou de outra atreladas aos velhos esquemas corruptos que mantém o poder constituído no Brasil. Seja por esquemas como o Caixa 2 ou por propinas à escondidas, recebidas por agentes políticos, dos cargos mais simples em cidades quase esquecidas, aos nobres cargos do auto escalão da República ou por indicações que normalmente seguem o laço familiar, quase como dinastias que há séculos comandam os destinos do país.

Esquerda e Direita no Brasil (apesar de que os campos políticos atualmente estão tão dispersos e difusos que é praticamente impossível identificar ideologicamente como cada partido se posiciona) foram afetados por essa teia de relações espúrias que aderem a qualquer um que esteja no poder.  :: LEIA MAIS »

É o poder quem corrompe o homem ou é o homem quem corrompe o poder?

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Há muito tempo que venho questionando a postura e atitude de algumas pessoas quando tem oportunidade de exercer qualquer tipo de poder. Um dos maiores estadistas do mundo, considerado o Pai dos Estados Unidos já dizia: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Mesmo concordando com Abraham Lincoln eu ainda gostaria de acrescentar que muito mais do que o caráter, acredito que podemos conhecer toda a personalidade de uma pessoa, analisando de que forma ela consegue lidar com o poder que tem condições de exercer. Principalmente se o poder lhe foi aferido através do voto popular. Nesse texto quero divulgar a legitima ideia de que, se alguém tem a possibilidade de se impor aos demais através de um poder legitimo conferido pelo povo, ele pode se mostrar generoso ou medíocre.

Pelo andar dessa nova carruagem, a maioria é medíocre. O homem que detém o poder e mesmo assim consegue ser generoso é por que sabe que o poder é algo efêmero e transitório. Ninguém consegue manter-se no poder indefinidamente. E atento a sua condição provisória, o homem generoso porta-se com humildade, agregam as pessoas a sua volta e acima de tudo é justo e honesto. Sabemos que o homem que detém o poder e ainda consegue ser generoso é uma classe totalmente em extinção, mas o que existe, consegue exercer o poder de forma consciente e aproveita o tempo de sua brevidade e responsabilidade para beneficiar toda uma comunidade. E pelo fato de não ser apegado as favoráveis condições que o poder lhes dar, o homem é generoso na mais pura concepção da palavra.

Já o homem medíocre, uma raça que existe com certa fartura, ao deter o poder apega-se a ele como se este fosse inalienável. E não me ato só aos políticos, falo de todo homem que detém algum poder, por insignificante que ele seja, embriaga-se e imagina-se mais poderoso do que é realmente e fica sonhando em permanecer na atual situação indefinidamente. Esses medíocres poderosos fazem questão de se aproveitarem das pessoas e tripudiam dos humildes, e com o desplante de se fazer parecer humilde, para assim angariar a simpatia de todos que estão ao seu redor. Esses aproveitadores que por um acaso do destino conseguiu algum poder, não suportam a responsabilidade que lhe foi conferido e na primeira oportunidade vendem-se e mostra a sua face mais medíocre. :: LEIA MAIS »

Dos melindres caatingueiros

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima 

A pessoa que tem dó de si fica ridícula, insuportável! É impossível atravessar uma existência sem magoar alguém. Foi daí que surgiu o bendito perdão… Talvez seja a palavra padrão para o nosso desenvolvimento espiritual. O perdão é a bandeira branca falada!

No início do século XX, a caatinga era regida pelos coronéis e a jagunçada. Quando ficava marrom, era difícil permanecer e sobreviver. E se a fome apertasse, se comia até jegue, que é um bicho abençoado para o nordestino. Osoutros problemas eram esquecidos quando a fome imperava! Até os “cantadô” arribavam, eles são como os passarinhos. Não aguentam tempo ruim. Se ficar, morre de papo -seco ou fica igual frango com mal triste. Tocar moda de viola com o bucho roncando deve ser muito ruim! Teve uma vez que um cego cantador resolveu ficar pra “ver”. Quando a coisa apertou, ele bebeu tanta pinga que tocou doze boleros apaixonados e quatro valsas pracaixa de peixe seco na venda de Seu Benício Beijador. Ninguém entendeu nada! As horas ficavam mais longas e o desespero coletivo levava povoados inteiros a vagar pela caatinga rumo à capital. Era nesse cenário de fome que apareciam os homens santos! Eles arrastavam multidões de miseráveis e sugavam o resto do pouco que tinham… E pra enganar o estômago durante o grande calvário, os retirantes, milagreiros, coronéis e jagunços criavam um mundo mágico. Histórias belíssimas como a do lobisomem, que é uma lenda europeia e que se adaptou à caatinga como se fosse sua casa. Eles ficaram fascinados com as casas de farinha e alambiques artesanais. O lobisomem brasileiro conversa mesmo estando “virado” e tem as mãos iguais às nossas. Os pés são diferentes! Segundo os antigos, todo lobisomem, independente da região, é maconheiro. Eles só andam com os olhos vermelhos e sempre estão com muita fome. Já o Bicho de Pedra Azul só bebe cachaça de “cabiceira”, uísque com mais de vinte anos, absinto suíço e a legítima Jurubeba Leão do Norte. Se o butequeiro cair na besteira de servir bebida falsificada, fudido! E o Bicho é outro departamento, não tem nada a ver com lobisomem, nem gosta de ser comparado. O Bicho de Pedra Azul é 100% brasileiro! A única lenda que não foi importada e traduzida. Pra completar com chave de ouro, o Bicho é nacionalista! De fora, só Scotch, absinto e Fernando Pessoa quando escrito em português. No quesito mulher, ele é eclético: toda mulher é bonita, até as feias! :: LEIA MAIS »

O “problema” da departamentalização

794E705C-C2FE-4A53-9787-098E65560905

Por Rodrigo Gusmão de Lima

A departamentalização faz parte da organização de uma empresa e o organograma elaborado leva em consideração a divisão por especialidades de cada área. Isso gera inúmeros benefícios, afinal, agrupar processos e atividades em prol dos objetivos traçados é de grande valia.
Mas o propósito desse breve texto não é apresentar as vantagens da departamentalização e sim os seus prejuízos às organizações – isso quando mal utilizada. E em se tratando de um ambiente formado por pessoas, que deixam em segundo plano a máxima de que empresas são organismos sociais compostos pela união de pessoas que almejam um objetivo em comum, não é de se estranhar que até mesmo a setorização venha refletir em prejuízos organizacionais. :: LEIA MAIS »

Milagres acontecem…

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Deodato Grampão subiu a escadaria da catedral de joelhos com uma vela de 7 dias acesa na mão esquerda. Grampão não era um homem comum, era um remanescente dos jagunços… Um sujeito de poucas palavras, e meio bruto… Uma cancela de ladeira abaixo! Acompanhando ele ia a mulher, os filhos e uns camaradas. Na entrada da igreja se benzeu e mandou um dos meninos da turma chamar o padre. Era só falar que era Deodato Grampão pagando uma promessa que o vigário vinha logo, ele já sabia de quem se tratava. A mulher quis dar uma de entendida e falou que naquela hora ele não achava padre. Hora de almoço! Tava nervosa, tinha perdido a semana quase toda com os preparativos dessa jornada religiosa. Deodato acalmou a patroa sutilmente: “Cala a boca, porra!”. Depois, tornou a pedir pra um camarada ir buscar o padre. O rapaz que foi chamar já voltou enfezado: “Ou o senhor manda esse sacana calar a boca ou eu jogo ele pra trás, patrão”. Deodato interferiu: “Respeite a igreja, Roduzino. Sacristão também é filho de Deus”. O sacristão, que já estava de mau humor porque foi acordado logo depois do almoço, bradou:
– Que palhaçada é essa na porta da igreja, vocês erraram o caminho. A Lapa fica pra outro lado! Meio dia é uma hora que até vagabundo tá em casa.
Aí Deodato deu ré de joelhos pra sair do salão da igreja por respeito, e falou pro ajudante do padre: :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia