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:: ‘Artigos’

A Cruz e a Espada

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

​Na primeira metade do século passado (pelo que eu leio e escuto) os homens eram mais espirituosos, devia ser a maneira de passar o tempo, sem a tecnologia de hoje…
A catedral tava um brinco, as senhoras da cidade fizeram questão de caprichar. Todo ano um grupo de festeiras ficava responsável pela limpeza e decoração da igreja matriz nos festejos de sua santa padroeira. Tinha uma missa na saída da procissão e outra na chegada. Aconteceu que na véspera do dia da padroeira da cidade, um burro de carroça morreu ao lado da catedral. Aquilo causou um incômodo geral, o animal logo começaria a entrar em decomposição e isso causaria grandes transtornos. Se fosse um animal menor, o próprio padre teria resolvido com a ajuda de alguns fiéis. Mas era um burro enorme, ali só um caminhão da prefeitura pra dar um jeito, era só jogar o animal na carroceria e dispensar em algum lugar. Nesses tempos a gente ainda usava o termo “vou jogar no mato”. Tudo que tinha pra ser descartado, em vez de ir pro lixo, ia pro mato. E esse seria o fim do bicho, jogariam o burro no mato e os urubus se encarregariam do resto.
​Quando o padre ficou sabendo que o burro já estava fedendo, mandou logo o sacristão ir ao encontro do prefeito, que apesar de ser seu adversário político, era o único que poderia dar uma solução para o problema (O sargento iria se sentir ofendido se o padre lhe pedisse auxílio, um revolucionário prendedor de integralista não ia enterrar burro para padre). A festa da padroeira era motivo de orgulho para toda a cidade, principalmente para o prefeito. Só que ele, famoso pelo senso de humor, recebeu o sacristão, ouviu o recado do padre e enviou um bilhete como resposta, sem perder a piada. O padre quase morre de raiva ao abrir o bilhete: :: LEIA MAIS »

Dezoito anos depois

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Por Valdir Barbosa

Os meninos mais gulosos ainda lambiam os dedos sentados ao chão, frente aos pratos, onde foi servido caruru oferecido aos Ibejis. Refrigerantes findavam nos copos de plástico e os caramelos, responsáveis por arrematar o repasto aqueciam a algazarra própria da efeméride onde os Santos Meninos – São Cosme e São Damião – são reverenciados todos os anos, quando ela seguiu para cumprir seu grande desiderato e o maior dos privilégios, dádiva apenas concedida às mulheres. Ser mãe.
Atendida pela obstetra e enfermeiras responsáveis pelo parto, na mesma casa de saúde palco de sua vida laboral, por alguns anos, tudo fazia crer que o trabalho seria rápido, assim, o filho ansiado viria no 27 de setembro, mas, não haveria que ser. Apenas muitas horas depois do dia seguinte, finalmente, João, o Gabriel de Roberta inspirou pela primeira vez uma lufada de oxigênio serrano marcando sua presença nestes tempos da contemporaneidade. :: LEIA MAIS »

Contentamento

Edvaldo

Meu tio Anísio sempre me dizia “quando for reclamar da vida, olhe pra trás e veja o tamanho da fila que gostaria de estar no seu lugar”. Ele era uma pessoa que jamais reclamava, sempre feliz, sempre contente e sempre agradecendo a Deus pelo seu momento, pelo seu dia e sempre, sempre num estado de paz inigualável. Sempre brincando com seus amigos, sempre a piada certa nos momentos certos.
Tio Anísio foi o segundo esposo de uma tia muito querida. Quando o conheci, eu estava na adolescência e tive com ele ensinamentos importantes. Alguns segui imediatamente, e outros só com a maturidade e sofrimento passei a compreender a sua grandeza. Até nisso ele estava certo. Um dia, me disse que, às vezes, pessoas queriam, a todo custo, que outras compreendessem os seus ensinamentos, mas que não adiantava, era só deixar a semente plantada, pois um dia ela germinaria e daria frutos, ou seja, só com o devido amadurecimento compreenderíamos certas posições na vida.
Outro dia, estava na praça Marabá com ele quando encontrou alguns de seus amigos aposentados. Quando ele chegou, foi aquela alegria, todos perguntavam onde ele esteve e por que sumiu, ao que ele respondeu: “estou cansado do cheiro de vocês”. Claro que todos responderam que sempre estavam perfumados, etc. Ele disse que de nada adiantaria pois eles eram velhos e todo “velho fedia”. O Seu Otávio, o mais elegante, disse prontamente que sempre tomava banho duas vezes ao dia e, além de um bom desodorante, estava sempre impregnado com seu autêntico perfume francês. Meu tio Anísio voltou a insistir que de nada adiantava já que o fedor era muito superior ao seu perfume, haja vista que “eles carregavam dois ovos goros e um pinto morto debaixo das pernas”, foi aquela gargalhada! Ele era assim. :: LEIA MAIS »

A fita amarela

Edvaldo

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Ano 1960, morava em Potenza, Itália. Em nossa cidade, os jovens, ambiciosos, partiam cedo em busca de melhores dias para eles e suas famílias. Há muito, sonhava com essa possibilidade, só não o fazendo por amor a uma ragazza amada, minha primeira namorada e primeiro amore, Nina Chiarelli, além de deixar minha querida e amada mãe. Já não tinha o meu papa, que se fora cedo para o outro lado da vida, deixando-me ainda pequeno, fui criado pela minha mama. Minha madre sempre me apoiava e dizia, “vá, filho mio, não se preocupe comigo, em busca de dias melhores para tu e tua família que virá, sabes que aqui não terás muita chance e dizem que, no Brasil, tem muita fartura e todos que para lá partem se enriquecem”. Tinha alguns patrícios nos Estados Unidos e também no Brasil, sendo este o país que mais me atraía.
A ideia de partir e deixar Nina não me cabia, meu coração não aceitava, meus olhos marejam de lágrimas quando pensava na falta que sentiria dela, mas o assunto muito me atraía. Não procurava falar muito, pois era motivo de nossas brigas e por não querer isso, procurava me silenciar. Quando falava do assunto, procurava embalar junto com nossos sonhos de um dia podermo-nos casar, ter uma bela casa, sermos respeitados em Potenza e ver os “bambinos” crescerem sem as necessidades que nos acometiam. Dizia da minha preferência pelo Brasil, especificamente São Paulo, onde tinha primos, filhos do tio Antônio. E as notícias que chegavam eram que estavam muito bem. :: LEIA MAIS »

EDITORIAL: Lula, Sócrates, Portugal e Brasil: quando o passado é uma roupa que já não serve mais

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Por Fabio Sena

É recorrente entre brasileiros ajustar as contas com suas desventuras do presente atribuindo aos seus colonizadores portugueses e seus males de origem uma causa única, totalizadora e da qual não há escapatória: esse passado condena o Brasil. Portugal mesmo estaria condenado a si próprio e não conseguiria, nesta linha de raciocínio, se desamarrar daquele quadro de parasitismo de sua elite, conjugada com um estranho pendor para regimes autoritários, para a falta de iniciativa e de amor ao trabalho, elementos que colocariam o país sempre em descompasso com a Europa, e seus habitantes sempre frustrados em função disso.

Ao formularem acerca de uma das mais graves crises econômicas enfrentadas pelo país – que ainda perdura e que foi iniciada em 2008 – especialistas associavam os desatinos, em grande medida, à onda de gastos realizados nos tempos da bonança, dentre os quais se poderia apontar os confortáveis e caríssimos estádios para a Euro Copa de 2004, alguns dos quais hoje são elefantes brancos, bem como as modernas rodovias duplicadas cortando todo o país, sem uma demanda que desse retorno à monta de tal investimento.

Era como se ali na nossa antiga metrópole se antecipasse o que viria a ocorrer no Brasil, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e uma proliferação país afora de obras superfaturas ou não-finalizadas, cujo exemplo máximo é o COMPERJ, a nos lembrar que aqui também o período de bonança (menor e mais curto que o português) igualmente nos levou a uma armadilha do gasto irrefreável, sem lastro, e comprovadamente inútil, viu-se: verdadeiros monumentos ao desperdício não notados nos períodos de bonança, ou, quando notados, são por aquelas vozes destoantes, pelo azedume, pelo pessimismo de uma oposição despeitada, incapaz de acompanhar o sentido de grandeza que esses períodos – depois tornados trágicos – trazem consigo. :: LEIA MAIS »

Lixa, Tesoura e Suspeitos

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

N­ada tenho contra Geddel. Nem a favor. Mas, conhecendo a obra que fala do magistral Renato Russo digo ter tido mais sorte do que ele. Não fui obrigado a conviver em sala de aula com o mega cênico “suíno” – a alcunha não é obra minha, todavia, a última cena protagonizada pelo político foi realmente mega -, segundo Renato, in-su-por-tá-vel. Caso realmente o seja posso afirmar, fosse vivo, o autor de tantas letras geniais passaria a ser, um a-for-tu-na-do. Afinal, muito mais “russo” dividir com o “agatunado” – também não fui eu quem nominou assim o ex-parlamentar – a cela diminuta da Papuda assistindo-o fazer na privada, tantas coisas feitas as escondidas, quando homem público, contudo, ali, sem qualquer privacidade.
O país tem assistido, sobretudo via imprensa, incontáveis absurdos, na esteira de incríveis atitudes próprias de pessoas, muitas delas representando instituições, totalmente desprovidas de senso ético e compromisso com os interesses da sociedade, verdadeiras alavancas do despautério e estimuladoras da impunidade.
Recente notícia inspirou o texto que escrevo nesta manhã, cuja manchete repito na íntegra, me permitindo não comentar acerca do referido assunto, para deixar ao leitor, a oportunidade de tirar suas próprias conclusões: ” “Vamos esperar a Justiça” diz Deputado Pedro Tavares ao negar a expulsão de Geddel” – referindo-se ao atual presidente do PMDB baiano. :: LEIA MAIS »

Não, não, não, não, não!

Edvaldo
Por Edvaldo Paulo de Araújo

Não sou um homem de “talvez”. Às vezes, fico quieto. Posso ser evasivo. Às vezes, irei adiar ou tentar evitar dizer. Mas, no fim, não irei dizer o que você quer ouvir só porque é o que você deseja.
Mesmo que tenhamos um instinto quase sobrenatural para agradar, mesmo que odeie desapontar as pessoas, sejamos adeptos de dizer “não” quando for “não”. Há momentos em que podemos dizer, “deixe-me pensar sobre isso”, mas quando soubermos que a resposta é “não”, devemos dizer. Sei que isso não é tão fácil ou simples quanto parece. Não esqueçamos que “não” é uma sentença completa e definitiva.
Não gosto de dizer essa palavra e acho que ninguém gosta. Muitas vezes, lutamos para dizê-la de modo cortês. O preço de não dizer “não” agora torna-o ainda maior e mais difícil de dizê-lo depois. Melhor desapontar alguém logo. Não vou impingir o custo disso a outra pessoa; quando digo, sou claro e definitivo. Oferecer esperanças é deixar a porta entreaberta. Se esta é a decisão, por que não fechar a porta?
Fernando Nascimento sempre me dizia que não gostava de emprestar dinheiro a amigos, pois o risco era de perder os dois. Que era melhor ficar com vergonha um minuto, quando se proferia o “não”, do que ficar com ele engasgado por toda a vida por ter dito “sim”.
Tenho dito muitos “nãos” em minha vida. ”Desculpe, mas a resposta é não”. Não devemos desperdiçar os “nãos” quando não o forem (risos). Nas nossas vidas, temos dito muitos “nãos” no momento em que era preciso. Não digo “não” quando não tenho que dizer. Muitas vezes, fui estratégico nas “negativas”.
Sempre, em recrutamento, tenho que apreciar currículos; nunca engano, pois não gosto de dar falsas esperanças. A maioria das pessoas diz: – “depois te ligo”, “vou apreciar com calma”, etc. Não faço isso. Digo sempre de maneira clara e direta, quando é negativa – “Existem pessoas mais preparadas e que tiveram uma melhor performance que a sua. Estude. Melhore. Talvez se saia melhor em uma outra oportunidade”. Outro dia, vi um currículo de que não gostei e, na entrevista, gostei menos ainda. Devolvi o currículo ao rapaz e disse claramente a ele o que pensava, de maneira direta e firme. Ele foi embora. Passaram-se uns dois anos e, num belo dia, esse mesmo rapaz solicitou falar comigo. Chegou bem vestido, usando gravata. Foi logo dizendo – “vim lhe agradecer a lição que o senhor me deu um tempo atrás. Quando saí daqui, saí bastante zangado; minha esposa me pediu calma, como se dissesse que o senhor tinha razão e, hoje, reconheço que tinha. Tomei a atitude de ouvir o seu conselho e hoje me encontro em uma situação privilegiada, graças à sua negativa, graça ao seu ‘não”. :: LEIA MAIS »

Amigos desde pequenos!

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É comum ouvirmos essa frase. “Esses dois aí são carne e osso”. Mas o que é mesmo ser e ter amigo? Vejam na foto que exponho aqui a beleza dos personagens, a graça, a alegria e a pureza de todos. Não falo exclusivamente da beleza física, me refiro à beleza dos abraços e dos sorrisos de cada um, falo da beleza da alma e que a gente percebe só em olhar para cada uma dessas crianças.
E como estão os nossos amigos de infância, aqueles que estudamos juntos desde os primeiros passos na escola? :: LEIA MAIS »

Um novo olhar

Edvaldo

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Segundo Ramatis, em seu livro o Sublime Peregrino (Editora Conhecimento Editorial,17ªedição de 2006), a vinda de Jesus levou mais de 1.000 anos terrenos em preparação, e que o espírito do Mestre é tão grande, que, comparativamente, fora como pegar o sol e colocar numa garrafa ou em um jarro.
É tão importante a vinda dele, tão grandiosa, que o calendário se separa em duas épocas: antes e depois dele. A missão de Jesus, infinito, grandioso e sublime Mestre, fora indicar os rumos para uma humanidade, antes tão bruta e com um viver tão banal, à procura de um norte verdadeiro. A sua energia era e é grandiosa. Ramatis ressalta que, embora ele tenha vivido numa época em que não havia jornal, TV e rádio, sua palavra tornou-se referência de amor, modelo de vida, da verdade absoluta para humanidade errante. Seus ensinamentos foram registrados por seus discípulos, que conviveram com Ele.
Quando ainda bebê, quem O visitava impressionava-se com tamanha beleza. As pessoas ao seu redor saíam abastecidas de uma energia e felicidade que não sabiam explicar, pela tamanha beleza, a harmonia, luz, divindade e a força daquela criança em um berço tão humilde. Em sua humilde residência em Nazaré, formavam-se filas enormes de pessoas querendo o conhecer, tocar, sentir e estar na sua inigualável presença. Assim o fora durante toda a sua passagem pelo Planeta, até o retorno para a vida espiritual.
Segundo Ramatis, Ele teve dificuldades na escola, pois lá não tinha nada a aprender e, sim, apenas e humildemente ensinar. Há um episódio descrito no Evangelho que, um certo dia, José e Maria O levaram, como era costume entre os judeus, para a apresentação no templo, aos 12 anos. Lá O perderam de vista. Depois de O procurar por todos os lugares, viu um aglomerado de doutores e, entre eles, O encontraram dando-lhes lições sobre a vida e as Escrituras. Ainda muito jovem, já encantava a todos ao discutir com aqueles senhores temas atinentes ao Evangelho. José e Maria ficaram impressionados com seu filho amado. Esse era Jesus quase adolescente. :: LEIA MAIS »

Domingos de Souza

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

Como homem de polícia pude conviver, desde quando ensaiei meus primeiros passos na carreira, com profissionais responsáveis por levar ao publico, noticias vindas dos bastidores, onde a pugna entre responsáveis pelo combate ao crime e os protagonistas do equivoco, à luz da lei, é a tônica.
Lembro-me de Juracy, radialista da emissora AM de Itapetinga, onde debutei no mister, além de outros daquelas plagas e tempos, olvidados por conta dos lapsos normais impostos aos quase septuagenários, como eu, para confessar que fui marcado por atuações de ícones, tais como, Walmir Palma, Alberto Miranda, Moacir Ribeiro e tantos seguidores, na difícil arte de fazer matérias policiais.
Poderia falar de muitos outros, desta plêiade de figuras representativas da imprensa escrita baiana daquele tempo, assim como Raimundo Vieira que mourejou nas duas frentes de batalha – foi escrivão de polícia e repórter policial, hoje atuando no TRE da Bahia -, além dos irmãos Cristovão e Cristovaldo Rodrigues. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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