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:: ‘Colunistas’

Jota Malhado

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa

Amigos impares, amores inebriantes, lugares e pessoas impressionantes, determinados fatos e circunstâncias, bons ou maus, capazes de marcar de maneira mais indelével do que ferro em brasa inspiram autores de operas, sonetos, telas, romances, novelas, enfim, tonificam qualquer manifestação artística e cultural responsável por colorir e animar esta singular dádiva, vinda de Energia Pura, a vida.
Sobretudo, ela – a vida – se manifesta especial, quanto mais nos permitimos crescer, na certeza de que não são as benesses, ou provações do cotidiano, impostas à veste frágil concedida aos viventes deste plano passageiro, o quanto importa. Vale mesmo, a certeza de que vimos, cada um dos viandantes desta terra onde aportamos no agora, na missão de evoluir, através condutas que adotarmos alçando voos, rasos ou elevados, nas asas do livre arbítrio. Afinal, apenas despidos deste invólucro carnal para invadir o campo da imortalidade poderemos entender, na plenitude, cada qual envolto no manto alvo, ou gris dos seus merecimentos, o verdadeiro sentido da existência.
Viajo nestas considerações, na manhã deste feriado de abril dedicado a um dos heróis nacionais, imolado no final do século dezoito, por pugnar, em prol da liberdade dessa nação que amamos, cujos filhos ainda continuam agrilhoados, a cada esquina, mortos e esquartejados por aqueles que confiscam direitos de tantos filhos do Brasil, nas garras impiedosas da falácia, da hipocrisia, da absurda e assustadora corrupção aparentemente infindável.
Mas, os parágrafos que abrem meus escritos derramados hoje, no teclado deste contumaz companheiro das manhãs dos derradeiros tempos, longe do aconchego de casa, enfiado no quarto de hotel onde me pus na semana findando obrigado a atender compromissos profissionais, em terras quase lambendo o vizinho Estado do Espírito Santo, se justificam pela necessidade de revelar ao mundo, as marcas de uma saudade que carrego comigo por exatamente um ano. :: LEIA MAIS »

Burrocracia

delegado valdir barbosa

Por Valdir Barbosa 

Tramitei, conforme solicitado, pelo órgão próprio buscando renovar meu passaporte. Através site específico preenchi os campos exigidos e recebi, por via eletrônica, a data do agendamento, no fito de apresentar todos os documentos que confirmavam seria eu, eu mesmo, assim como formulário para pagar a taxa respectiva, ao que realizei o depósito.
Dias depois, me pus frente a funcionária, no S.A.C. do Shopping Barra, naquele dia aprazado, com vistas as providências de praxe. Feitas conferências e procedimentos pertinentes, com o rigor necessário, por se tratar de documento dos mais importantes no cenário mundial, finalmente, recebi protocolo indicando a data na qual meu salvo-conduto estaria disponível.
Sigo novamente para o box da Policia Federal, no idêntico ambiente anterior, certo de poder concluir meu intento iniciado há quase três meses, quando estive diante do computador, onde requeri a renovação. Recolho a senha no balcão de atendimento e após aguardar pacientemente acompanhando a boiada mudando de um lado para o outro, ao talante dos monitores apagando repetidamente fazendo com que todos buscassem o melhor ângulo, no afã de acompanhar na tela do aparelho, a marcha da convocação consigo ver no painel sobrevivente: PFE 67. Suspirei, chegou a minha vez. :: LEIA MAIS »

Respeita a “puliça”!!!

delegado valdir barbosa

Depois de visitar um campo mais que belo, no qual, assistentes ladeados por lindas, altas e elegantes palmeiras miravam o palco, onde João Omar, Xangai e Toti derramavam seus versos e acordes invado, sábado último, o quase insalubre aeroporto de Vitória, desta Conquista que amo.
Entre pessoas que se acotovelavam, finalmente, a gentil e educada Janete, funcionaria da aviação Passaredo, há anos, me convoca no intuito de finalizar o check in, aos quais devem se submeter todos aqueles que desejam embarcar, em quaisquer dos aeroportos que operam linhas regulares, no Brasil e mundo afora. :: LEIA MAIS »

Marieta da Esquerda (cordel)

Marieta era mineira

Fez direito em Teófilo Otoni

Na época da repressão

O pai foi torturador,

a mãe muitos dedurou

tinha um tio que era espião

Marieta era direita

Tomou gosto pela esquerda

Depois de ter apanhado

Do soldado Valdemar

Que era marido dela

Antes do cabo Vavá

que também largou a tempo

por gostar de maltratar,

era mal de militar.

Marieta depois disso

Tomou raiva da direita

Comprou uma boina do “tchê”

Decorou O Capital

E foi pra a cama com Gabeira

Antes dele esverdear

Ela era radical

Só dava pra intelectual

Guerrilheiro e agitador

Só pra proteger a causa

Trepou com muito “dotô”

Mas depois da abertura

Marieta sossegou

Só ficou a paranóia

que sempre à acompanhou

Não permite militar

no puteiro que montou.

Nando da Costa Lima

Na batida do Olodum

nando da costa limapor Nando da Costa Lima

Esse causo ocorreu quando Conquista ainda tinha Micareta… Por sinal a melhor da Bahia. Mas tudo tem seu tempo. Agora nosso carnaval está voltando de uma maneira gostosamente conquistense. “Um pierrot apaixonado que vivia só cantando…”

Olavo não estava acostumado com esse negócio de Micareta, foi criado numa cidade do interior de Minas onde só se tinha notícia do Carnaval pela TV. Era filho único do suplente de deputado José Nôzim da Silva e tinham muito em comum, mas a parte que eles mais se pareciam era na ignorância, eram daqueles que achavam que tudo era coisa de “viado”. Seu Nôzim chegou a mandar arrancar a orelha de um sobrinho que morava em “Sompaulo” só porque o rapaz usava brinco. Segundo ele, em terra que Nôzim pisava homem não usava brinco nem amarrava cabelo pra trás. O filho não fazia por menos, andava com um tesourão de tosar égua só pra aparar os cabelos dos cabeludos safados. Pai e filho eram idênticos fisicamente, ambos beiravam os dois metros e tinham orgulho de serem os únicos capazes de derrubar um bode com um soco. Eram realmente duas prensas, o símbolo de virilidade de Corgão Fundo! Todo menino queria crescer logo pra poder ficar forte como Olavão e muitas mulheres já tinham tentado o suicídio por causa daquele “homão”.

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Evite Assombrações

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Eu vinha do boteco para casa, pra não passar pelo matagal do açude, resolvi pegar um atalho pelo quintal da viúva do Capitão Zé Antônio. Foi aí que uma “aparição” achou de atravessar o meu caminho. Eu tava com muita pressa, mas a ‘bicha’ não me deixou dar mais um passo, fiquei paralisado. Quando vi aquela mulherona alta, a força da cachaça não deixou de atiçar meu fogo, mesmo sabendo que era uma assombração! Tava toda de branco, parecia uma noiva flutuando na escuridão, só dava para ver porque a roupa era branca. Mesmo assim deu para sentir que a danada estava de olho em mim, e era olhar de mulher apaixonada! Carente!… Não deu para resistir, depois de dois litros de pinga ruim temperada com qualquer coisa, até assombração fica sexy. Segurei a “noiva assombrada” pela cintura e mandei ver. A má qualidade da bebida atrapalhou meu desempenho, só consegui dar meia, nem dá pra falar que aquilo foi uma! O esforço fez a pinga melhorar, o medo encostou e eu dei carreira que só parei em casa, amarelo e suando frio!

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Ao Pastor de Estrelas

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Vejo a vida como um imenso carnaval. Desde que haja entu­siasmo, não é preciso muita habilidade para entrar no ritmo. Os menos habilidosos nascem e morrem, só vivem! Os mais habilidosos continuam vivos mesmos depois da partida, são os pés de vailsa da vida, os que participam desse carnaval com tanta harmo­nia que acabam marcando, pessoas como Íris Geraldo Silveira, o pastor de estrelas, um homem que em 1933 já fazia jornalismo e poesia numa cidade que até hoje não assimila bem este tipo de coisa. Seu Íris era poesia vinte e quatro horas por dia, sua figura era a poesia materializada. Mas venho falar do contador de “causos” Íris Silveira, aquele que se sentia bem em fazer rir, e isto ele conseguia facilmente com histórias bem humoradas como esta que eu ainda menino escutei na casa do também jornalista e historiador Aníbal Lopes Viana.

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E ele nunca mais fez gol… (Ficção)

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

E João Carne Seca, o “Canhotinha de Ouro”, que batia falta como ninguém e não perdia um gol do meio de campo pra frente nunca mais irá sair de campo carregado pela torcida… Foi operar de fimose e, não se sabe porque, amputaram seu pé esquerdo. Erro médico, errar é humano (Quem inventou esse ditado popular deve ter sido a mãe de um médico). Foi aí que Pedrão “Três Bago” (irmão de “Carne Seca”) ficou puto e desabafou:“Também, a gente entra num hospital e encontra um cidadão com roupa de médico, pose de médico, estetoscópio pendurado no pescoço, as enfermeiras bonitas chamando o sacana de doutor, a gente acaba botando fé. Só que de médico ele não tem porra nenhuma, a não ser o diploma conseguido sabe-se lá como. Daí o time perde o melhor ponta esquerda da região e fica por isso mesmo. Médico uma porra!”. :: LEIA MAIS »

Acorda sanfoneiro

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Quando o vento soprava nos flamboyants que rodeavam o casarão ecoava em nossos quartos um som quase que cadenciado, uma música que marcava uma época… A alegria em nossas almas de menino, sabíamos que aquela harmonia trazida pelo vento anunciava que era junho e que as fogueiras seriam armadas, que o licor de jenipapo estaria exalando seu cheiro tão peculiar por toda a casa, junto as pamonhas, canjicas e todo tipo de quitute que enfeitava a mesa do São João. :: LEIA MAIS »

Praça do Gil

doutor gil pracinha

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Saudade é uma palavra tão poética que jamais um outro idioma poderia traduzi-la. Saudade, um estado de graça do espírito, a lembrança do que passou e marcou com alegria. O tempo parado numa época que amamos. Ter saudade é sinal que viveu mais intensamente… Daí o ser humano ser um poço interminável de saudade. Não tê-la é morrer pela metade. A minha saudade está praticamente limitada a minha paixão… Vitória da Conquista, ela pra mim é tudo, o abrigo dos que superaram a barreira da “mesmice” e inocentemente são taxados de loucos, o habitat dos que transcendem as normas da dita razão. Aqui pisaram os personagens mais incríveis que se tem notícia… Boêmios, poetas, putas, todos eles com uma história riquíssima que gerariam vários romances. Histórias que só cabem na cabeça de nós conquistenses que somos naturalmente anarquistas em relação a sociedade. Não o conquistense metido à merda que acha que evoluir é acumular bens materiais para se sobressair. Essas pessoas que abusavam do medíocre refrão “Nós temos um nome a zelar”. Dava até vontade de falar: “Vão zelar e lustrar estes nomes na casa do caralho, Conquista é uma cidade surreal e não um santuário de nomes ditos ‘ilustres’ “. Estou falando de gente…

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alessandro tibo


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