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:: ‘Colunistas’

Simpatia é coisa séria

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Lucicler entrou porta adentro enfezada e procurando pela mãe. A velha tava retada, tinha tempo que queria falar umas “verdades” para a filha, que sempre chegava em casa se queixando da vida…

— Mamãe, eu estou numa meeerda.

— Minha filha, isso é jeito de chegar em casa… Isso atrai coisa ruim! Já basta seu noivo!

— Mas é a realidade, eu estou me sentindo a última das derradeiras.

— Você sabe o porquê, não é? Foi mexer com coisa errada.

— Claro que não, eu nunca fiz nada que não pudesse confessar…

— Ô minha filha, você tá caducando antes do tempo? Já esqueceu da simpatia pra pegar o merda do seu noivo?

— Que simpatia, mãe? Tá querendo botar mais “grilo” na minha cabeça?

— Aquela que Marileide de Averaldo Bom Cabelo lhe ensinou. Parece até que deu certo, você acabou se envolvendo com esse traste que se não fosse a minha aposentadoria, já teria morrido. E olha que ainda nem casou.

A senhora não perde uma chance pra implicar com o pobre do Teodolino, meu noivo. E ainda tá no tempo de acreditar em simpatia? Que coisa mais “retrô”! :: LEIA MAIS »

O Rei do Bode

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Da Choça até o Furado da Roseira, não tinha um criador que tivesse mais bode que Elpídio. Era o rei do bode, o solteirão mais cobiçado da caatinga! Elpidão arrasava, além de só andar bem vestido, tinha uma vistinha de ouro na dentadura, que acabava de matar a mulherada de paixão. Muitos tentavam imitá-lo, mas não chegavam nem aos pés, só ele com aquele palito no canto da boca e o dente de ouro à vista conseguia botar as meninas pra suspirar. Ter um caso com aquele “pão” (na época “pão” era o gato de hoje, e gato era sinônimo de ladrão) era o sonho da mulherada. Até mulher casada perdia as estribeiras quando ele passava no Corcel cor de abóbora com a jante roxa e luz interna de boate além dos pneus faixa branca e a frase escrita no para-choque traseiro: “100% macho”. O rei do bode tinha bom gosto, só comia filé a finas ervas acompanhadas do melhor vinho composto do mundo. E era um violeiro razoável, fazia questão de falar que aprendeu a tocar na beira do rio Gavião. Seu fraco eram as meninas de “Sompaulo”, tinham tudo com ele. Levava logo pro restaurante dormitório de Nilson. E a rotina de Elpídio era a mesma, quando não estava contando os bodes ou namorando, tava diante do espelho admirando a “lindreza” e falando pra mãe que se fosse mais novo ia tentar ser modelo em Conquista, modelo macho, daqueles que só faz propaganda de cigarro e bebidas fortes!

Mas nem tudo é pra sempre, principalmente beleza! O Rei do Bode de um dia pra outro começou a amarelar e perder peso. Os entendidos foram em cima: deve ser próstata. Desse dia em diante a vida dele virou um inferno. Já tinha batido em meia dúzia! Era só ouvir falar em toque retal que o homem endoidava. :: LEIA MAIS »

O homem é lobo do homem

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Thomas Hobbes, filósofo inglês e, um dos fundadores da filosofia política, utilizou a frase em sua obra “De Cive” ( Do Cidadão), por estar vivendo em tempos conturbados para a coroa de seu país, e suas ideias estavam condizentes com o clima de incerteza que marcou aquele período. Essa frase, vem  martelando em minha cabeça há dias, desde que o Candidato a presidente do Brasil, o Capitão Reformado do Exercito, Jair Bolsonaro, recebeu uma facada, na cidade de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, em plena campanha política. Na frase, o autor tenta exprimir um comportamento antropológico característico do ser humano: a capacidade que temos de julgar e excluir todos aqueles que não fazem parte do nosso grupo, das nossas ideias, dos nossos anseios.

Esse comportamento abre caminhos para a violência contra todos aqueles que não fazem parte do nosso meio, seja social, seja político e, ao mesmo tempo nos obriga a buscar uma “paz” entre os nossos pares, que nos dê certa segurança, representada pelos ideais sociais ou políticas do grupo. No entanto, para Hobbes, o ser humano é incapaz de manter essa paz sem uma liderança forte e centralizadora, e se alguma outra pessoa, diferente ao meio, ousa ameaçar essa liderança, seria automaticamente rechaçada. Mesmo vivendo no século XVII, sua frase, ainda possui o dom de nos fazer refletir e continua atemporal. :: LEIA MAIS »

Valdir Barbosa fala sobre segurança pública

delegado valdir barbosa

Nosso blog propõe aos nossos leitores uma leitura leve e que propicie a todos informações que possam trazer benefícios, principalmente sobre o que acontece no cotidiano da nossa cidade.

Estamos as vésperas das eleições 2018, quando elegeremos o Presidente da República e também deputados federais e estaduais, além de senadores, e você,  naturalmente, está querendo definir o seu voto, daí resolvemos publicar no nosso veículo matérias sobre temas que estão na ordem do dia. Segurança é o primeiro assunto que trataremos aqui. Vejam, por exemplo, o que pensa o candidato a deputado estadual pelo PPS, Valdir Barbosa: :: LEIA MAIS »

Amores que matam!

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves (Tia Nem)

Costumamos ouvir, de maneira geral, que o amor tem a capacidade de mover montanhas, e isso nos faz querer conhecer um amor que tenha competência para modificar o nosso mundo. No entanto, por mais que venhamos a analisar o amor, nunca poderemos defini-lo totalmente. Existem os amores que são uma tormenta e os que são um idílico sem fim, tudo vai depender da maneira que o casal se comporta diante do sentimento que começa a nutrir, um pelo outro.

Cada ser humano tem a sua própria ideia do que seja o amor, e infelizmente, nem sempre essas ideias são sadias, muitas são equivocadas, o que pode transformar o relacionamento em uma verdadeira armadilha perigosa, na qual a vida perde todo o sentido. No dia a dia, temos observado casos em que o amor é confundido com dependência, fazendo com que as relações fiquem tóxicas. Essa é a primeira demonstração que a pessoa tem a sua autoestima muito baixa e tende a acreditar que é preciso ir em busca de um amor fora de si mesmo, ainda que isso custe a sua dignidade.

No entanto existem relações recheadas de bom humor, alegres, dinâmica, bem movimentada. Claro que um casal, onde convivem juntos pessoas que foram criadas totalmente diferentes, vai surgir alguns conflitos, isso é natural, no entanto, esses conflitos terminam por divertir os dois, pois, são absorvidos como aprendizados e lições a não serem repetidas no futuro. Ao contrário dos amores trágicos, o relacionamento baseado no respeito, admiração, confiança e bom humor, leva o casal a usufruir momentos agradáveis e de grande durabilidade. :: LEIA MAIS »

Beco da Tesoura

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Foi aqui que se encontraram Íris Silveira, Erathostenes Menezes, Camillo de Jesus Lima e outros grandes poetas mateiros e caatingueiros. Todos matreiros!Nossa terra tem o hábito de abrigar grandes almas! Uma época brilhante da poesia conquistense: “Me solta gente, eu quero atravessar a fronteira…, este brado de Camilo explica tudo.

E o poeta, como sempre muito elegante, atravessou o Beco da Tesoura com muita pressa. Eros tava pensativo, tinha que arrumar um meio de ficar em Conquista, tinha bebido da água do Poço Escuro e se enraizado na terra dos Mongoiós. O Olimpo fez de tudo para resgatá-lo do meio dos mortais, mas sabia que era quase impossível, ele estava apaixonado pela poesia que emergia da Terra do Frio. Estava tão apaixonado por Conquista que só voltou ao velho mulungú da terra onde foi concebido para fazer sua última homenagem a um amigo cuja beleza ficou no passado! “Buscando a tua sombra / a evocar o passado / a ti eu me compara amigo abandonado / Tu já não temmais vida, e eu já não canto mais”. :: LEIA MAIS »

Mulher: exigir respeito é o mínimo!

Tia Nem

Por Maria Reis Gonçalves

Realmente, a cada dia fico mais pasma e, juro por todos os deuses do Olímpio, que nem acredito, que mesmo com o surgimento dos meus cabelos brancos, eu ainda sigo tentando falar de coisas tão básicas, como o fato de que nós, mulheres, somos seres humanos e não uma mercadoria, nem uma decoração, não somos objetos, nem brinquedos, efalo sério. Será, mesmo que vá ser necessário desenhar. Essa semana, eu paguei uma cerveja para um amigo, e em nenhum momento eu me sentir proprietária do corpo dele ou mesmo que ele deveria me dar algo em troca. Bebemos, conversamos sobre várias coisas, rimos muito e nos tratamos como dois seres humanos. Foi fácil, muito fácil, pois, tanto eu quanto o meu amigo, sabemos que gentileza não é escambo e que cada um de nós, somos donos do nosso corpo e da nossa vontade.

Pode parecer estranho, o que eu estou falando, no entanto, sabemos que existem muitos homens, e que conhecemos, que ainda não chegaram a essa compreensão superior. E, por incrível que pareça, nem sempre notam o quanto esse tipo de comportamento é totalmente grave, pois, estamos mais acostumadas a observar os comportamentos extremamente violentos contra às mulheres. Porém, existem caras que acham que à amizade é um caminho para fazer sexo, e pressiona por ter pago uma bebida, um café, um suco, um almoço e se acham no direito de insinuar uma intimidade maior. Ontem eu li dois textos da britânica Laurem Crouch, ela tem um blog, e nele fala dos seus encontros. Li, por curiosidade, pensando em encontrar uma leitura engraçada, no entanto, foi algo assustador e bem pernicioso. :: LEIA MAIS »

O Trapezista Voador

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

A cidade estava alegre, tinha tempo que não aparecia um circo. E pra completar, trouxe junto Raio, o Trapezista Voador, a sensação do momento. Era aplaudido de pé em toda cidade que passava. Era alto e forte, usava uma malha preta desbotada, uma capa verde enfeitada com raios dourados (a maioria despencando) e um tênis conga branco. A mulherada delirava quando o Trapezista Voador aparecia no picadeiro, teve até caso de desmaio! A meninada enlouquecia, era uma gritaria só. Todo mundo sonhando em “ficar grande” pra virar trapezista “avuadô”.Ninguém queria ser palhaço, dava até briga… O trapezista Raio reinou absoluto, era convidado pra todo acontecimento da cidade: casamento, batizado, velório. E ele era maniento, só comparecia nos eventos com o traje que o fez famoso. Isso até acontecer a tragédia que o levouao abismo da birita e, consequentemente, a abandonar uma brilhante carreira. Aconteceu que Deolinda, filha do dono do circo, fugiu com o sacana do palhaço Mangangá. O Raio Voador se entregou de corpo e alma à cachaça. Foi isso que causou aquele incidente terrível…

Foi num domingo nublado, ninguém notou que o trapezista voador tava bêbado. Tinha se alimentado bastante pra curar a cachaça, ia fazer uma apresentação especial para os ilustres da cidade. Na hora que ele subiu no trapézio, parecia sóbrio e firme, a plateia nem notou o estado do artista. O efeito contrário da pinga só veio a acontecer depois da terceira pirueta que ele deu no ar, deve ter misturado tudo no bucho… Seu Erivelton deu o primeiro alerta: “Parece que tá chovendo macarrão com i”. Quando acabou de falar, o trapezista terminou de despejar a rajada de vômito, melando todas as autoridades presentes. O sacana tinha comido uma bacia de macarrão número seis ao sugo, até a miss da cidade foi atingida. A coitada passou a mão no cabelo, cheirou e confirmou aos gritos: “É gumito!!!”. E o sacana deu sorte: quem tavaassistindo arremessou várias cadeiras nele, mas não pegou nenhuma. Mesmo assim, quando ele pulou na rede e desceu pro picadeiro, o pessoal pegou ele de porrada que só faltou matar. Só não tomou uns tiros graças à interferência do delegado, que o levou preso pra evitar uma tragédia maior. É que o cachorrinho da mulher do dotô morreu engasgado com a dentadura do trapezista, piorando a situação. :: LEIA MAIS »

O tempo e o amor

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Por Valdir Barbosa

O tempo passa, o mundo gira, a vida flui,

Pra tudo há tempo, não carece alvoroço,

Velocidade disciplinada ele possui,

O tempo é justo, para o velho e para o moço,

Frente a feridas é fenomenal unguento,

Por ele vertem os delírios das paixões,

Mas, no seu colo vive a cura do tormento,

Seu leito afoga a dor das velhas ilusões, 

Claro inexiste qualquer mal que sempre dure,

Como também as coisas boas são finitas,

Basta esperar que o grande tempo lhes procure,

Porém, o Gênio Divinal do Criador,

Deixou no ar coisa que o tempo não acaba,

O doce enlevo incrustado no amor.

Arte Iluminada: Ed Ribeiro

Laudicéia

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Não chegava a ser um matriarcado, mas elas foram fundamentais na nossa evolução social, política e espiritual. Eram elas que assumiam nas horas mais graves, sempre pendendo pro lado da razão, da paz. Evitaram várias desavenças que manchariam ainda mais a nossa história. É claro que temos nossas manchas! Na política de “curral” dos coroneis, tudo era motivo pra lançar mão das armas, a repetição papo amarelo fazia parte do cenário. E foi nesse clima que elas evitaram um desfecho trágico para uma briga que se arrastaria por décadas, ou quem sabe séculos.

Aquela briga estava sendo esperada há muito tempo…,foi em 1919, quando os grupos políticos denominados Peduros e Meletes decidiriam quem ficaria com o poder através das armas, um tempo distante onde a palavra era mantida à risca! Os Meletes tinham assumido o poder sobre pressão e queriam mantê-lo a qualqer custo. Dino Correia já estava em Conquista quando o melete Almirante sacou a pistola e deu alguns tiros pra cima, dizendo que a situação seria resolvida a bala, ele tinha consciência que estava dando início a uma luta que decidiria o destino da política e principalmente do seu pai, o juiz Araújo, um dos líderes Meletes.Almirante tinha se casado com Iazinha há poucos dias: Iazinha era pedura… :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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