:: ‘Colunistas’
“Cabeça de camarão” e sua saga (Qualquer Semelhança é Mera Coincidência)
Por Valdir Barbosa
Grande metrópole, Dry Mangrove – (Mangue Seco) – foi surpreendida por ação ousada de marginais que invadiram o prédio do Bigland Bank, ali sediado, conseguindo subtrair dos seus cofres, após manter por várias horas funcionários da tesouraria daquela instituição, sob grave ameaça, mais de cem milhões de escudos.
Durante muitos meses, o Delegado Manoel Marques de Melo Rego, com ajuda inestimável do alcaguete Jacu Paraquedista, também conhecido como “Cabeça de Camarão”, assaz conhecido nas bandas de Bitter Oil -(Indiaroba) -, capital da promissora região produtora de pescados e crustáceos. :: LEIA MAIS »
Mais uma estrela de 1ª grandeza surge no céu
*Por Dr. Afranio Garcez.
Pelo que você, ouve, vê pode até achar que nos dias atuais o mal esteja vencendo o bem, pois as notícias que recebemos diariamente são sempre tristes, e um dos males a ser combatidos no Brasil nestes tempos de trevas, são o coronavírus, a fome, a volta da miséria extrema, e principalmente a perda dos nossos grandes amigos e mestres. O historiador Humberto Murilo Flores dos Santos, ou simplesmente Humberto Flôres morreu no último dia 23 de dezembro do corrente ano de 2020 aos 88 anos, em Vitória da Conquista/Ba, por complicações do coronavírus. Ele estava internado desde outubro no Hospital Samur, no município. :: LEIA MAIS »
Um dia de despedidas!
Por Edvaldo Paulo de Araújo
Despedidas são assim, com cara de chuva que unida.
Despedidas doem arrebatam a alma na tristeza do não mais olhar.
Transferiu para o outro lado da vida o meu grande amigo Humberto Flores. Homem educadíssimo, honesto, culto, cativante, um gentleman, amigo de todos e de uma gentileza imensa.
No nosso último encontro, a sua última frase “se eu mim for, quando tu chegar lá vou fazer uma grande festa”, na certeza da vida plena espiritual. :: LEIA MAIS »
“Piléra”
Por Nando da Costa Lima
Apesar da idade avançada, Dona Epistolina era lúcida e podia se locomover com facilidade. Só não podia beber bebida quente. A única bebida que ela ainda podia degustar era a Jurubeba Leão do Norte, ela até relacionava sua vitalidade com o melhor vinho composto do mundo. Mas quando tomava cachaça, ficava insuportável, ficava tão escrachada que foi o jeito parar. Tinha mais de quarenta anos que não bebia. Mas não é todo dia que se faz 90 anos, e essa data tinha que ser comemorada na fazenda preferida da matriarca, a “Três Cancelas”. Ela tinha mais energia que muita mulher jovem, não parava num canto! Não precisava de ajuda pra nada, só não gostava de dirigir. Mas isto não era problema: como era muito rica, sempre tinha uma cambada de netos e afilhados pra lhe acompanhar. Ficava viajando de uma fazenda pra outra, tinha várias! Mas a preferida era a Três Cancelas, ali foi o palco de grandes festas: São João, batizados, casamentos, etc. Na família tinha de tudo: cantor, ator, jogador de futebol, jogador de baralho, médico, pastor, político, padre… Tinha até um artista plástico famoso que ia presentear a madrinha com um quadro de um nu artístico. E foi esse presente o responsável pelo mal entendido entre Dona Epistolina e suas filhas, netas, afilhados e convidados.
A matriarca teve uma recaída e fundou na pinga, já tava empurrando o jipe. Falou o que devia e o que não devia, rasgou o verbo. Tudo começou quando o afilhado pintor tirou o pano que cobria a obra de arte. Dona Epistolina colocou a mão na cabeça e falou pro afilhado artista: :: LEIA MAIS »
Dr. Altamirando da Costa Lima completaria hoje 100 anos se estivesse vivo
Vitória da Conquista estaria comemorando hoje com muita festa o centenário do médico Altamirando da Costa Lima, o Dr. Miranda, como era carinhosamente tratado este ilustre cidadão conquistense, um exemplo de profissional da medicina, querido por todos, um homem de um coração do tamanho do mundo, generoso, amigo, esposo, pai e avô dedicado. :: LEIA MAIS »
O velho e saudoso “Carrasco” por Nando da Costa Lima
A boate mais famosa do interior da Bahia, não temos dúvidas, foi o Carrascão, nada que se pode comparar. Como diria hoje a turma jovem: “sem parêa!”.
No alto da Serra, chegávamos até o “Carrasco” passando por uma estrada esburacada que Roberão, o seu proprietário, fazia questão de não consertar apesar de algumas insistências. Bem, isso só posso contar no privado…
Nando da Costa Lima é um exímio contador de casos. Inteligente e criativo, sabe o que fazer com as palavras. A sabedoria, inteligência e generosidade é a marca da família Mendonça Costa Lima. :: LEIA MAIS »
Coragem para mudar
Por Valdir Barbosa
Soteropolitano de nascença, me pus, em meados dos anos setenta, nas bandas do sudoeste baiano. Fi-lo, ao iniciar minha carreira profissional, pois tudo começou quando assumi o cargo de Delegado de Polícia, em Itapetinga e sabem disto, aqueles que me conhecem de perto, bem como outros personagens que, com paciência leram livro de memórias que lancei – SAQUES E TIROS NA NOITE – ou textos publicados por mim, ao longo dos derradeiros tempos, aliás, tenho dito que a existência de todos nós se divide em duas fases, uma de fazer história e outra de contar histórias, atualmente, vivo com intensidade a derradeira, a despeito de continuar atuando agora como consultor, no segmento ao qual me dediquei na seara pública, por quatro décadas.
Naquele canto do nosso imenso Estado, sobretudo em Vitória da Conquista, cidade polo de toda a região que envolve seu entorno plantei amores e amigos, assim, graças a Deus, a semeadura frutificou com abundancia, na forma de filhos, netos e outros fraternos conhecidos que foram vindo, figuras capazes de me fazer feliz e realizado. Não tenho dúvidas de que tudo faz parte de uma organização cósmica perfeita, onde nada é por acaso, destarte, todos que veem até nós, no plano da atualidade, em algum instante dos tempos sumidos estiveram conosco, assim, o reencontro objetiva resgatar equívocos, ou referendar acertos dos tempos sumidos. :: LEIA MAIS »
NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
Por Edvaldo Paulo de Araújo
Não sou um homem de “talvez”. Às vezes fico quieto. Posso ser evasivo. Ás vezes irá atrasar e adiar e tentar evitar dizer. Mas no fim não irei dizer o que você quer ouvir só porque você deseja.
Mesmo que tenhamos um instinto quase sobrenatural para agradar, mesmo que odeie desapontar pessoas, sejamos adeptos de dizer “não” quando é “não”. Há momentos em que podemos dizer “deixe-me pensar sobre isso”, mas quando sabermos que a resposta é “não” devemos dizer. Sei que isso não é tão fácil ou simples quanto parece. Não esqueçamos que “não” é uma sentença completa e definitiva.
Não gosto de dizer essa palavra e acho que ninguém gosta, muitas vezes lutamos para dizê-lo de modo cortês. O preço de não dizer “não” agora torna ainda mais difícil dizê-lo depois. Melhor desapontar alguém logo. Não vou impingir o custo disso a outra pessoa, quando vou dizer sou claro e definitivo. Oferecer esperanças é deixar a porta um pouco aberta, se esta é a decisão porque não fechar a porta? :: LEIA MAIS »
Sancionada a lei de combate à violência doméstica e familiar durante a pandemia
Já está em vigor a lei que assegura o pleno funcionamento, durante a pandemia, dos órgãos de atendimento a mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas e cidadãos com deficiência, vítimas de violência doméstica ou familiar.⠀
Nesse período, diante das restrições, como o isolamento social, ocorreu o aumento no número de casos de violência contra esses grupos. Por esse motivo, foi necessário editar uma lei com medidas de enfrentamento para essas ocorrências. ⠀ :: LEIA MAIS »
Sócio Honorário
Por Valdir Barbosa
A vida, este especialíssimo presente divino, vez em quando, nos faz passear na esteira da saudade, quando cuidamos de reviver instantes de grata satisfação, pavimentando a estrada do presente, para projetar o futuro com esperança renovada.
Na década de noventa, não precisarei aqui o exato ano, após operação arriscada, onde cuidei de comandar o resgate de duas crianças, na cidade de Jacobina, filhas do tesoureiro do Banco do Nordeste, reféns, por alguns dias, de bandidos perversos que invadiram a casa onde residiam, missão exitosa, muito embora, agente policial que se pôs na condição de refém, dentro da estratégia de negociação que permitiu a liberdade dos infantes tenha sido baleado na nuca, por um dos meliantes, durante a fuga, quando um dos indivíduos foi abatido. Seu nome, Raimundo Nonato, investigador dos mais completos que ocupou os quadros da instituição à qual servimos, parceiro que esteve ao meu lado em várias empreitadas difíceis, felizmente, naquela oportunidade escapou com vida e continuou, ainda por longo tempo emprestando sua contribuição a instituição na qual militou com galhardia, porém, hoje já não se encontra mais entre nós tendo partido para a senda do infinito.
Cuido de lembrar do episódio, no intuito de referir termos sido – eu e ele – agraciados com títulos honoríficos, concedidos pelo então Governador do Estado, Antônio Carlos Magalhães que nos fez condecorados, na condição de Comendador da Ordem do Mérito do Estado da Bahia e Cavaleiro da Ordem do Mérito do Estado da Bahia, respectivamente, em solenidade realizada no Palácio da Aclamação. :: LEIA MAIS »