A política é muito dinâmica. Quando menos esperamos, surge como um meteoro uma novidade no cenário nacional que acaba desfazendo todos os planos de um possível candidato, que traça seu projeto com cuidado, compartilha com alguns amigos mais próximos — e pode acabar se decepcionando diante do resultado do tabuleiro político, que é de um dinamismo fora do comum.

Como todos sabem, há uma expressão muito viva dentro de nós, dita por um político mineiro: “Política é como nuvem, muda de lugar a qualquer momento.”

Hoje recebi meu querido amigo Gilberto Luna — engenheiro civil, empresário, uma figura com quem tenho a honra de conviver, conversar e dialogar, inclusive sobre política, que ambos apreciamos muito. E Gilberto tem um poder de análise invejável.

Gostaria que os nossos leitores pudessem dedicar um tempo para observar com atenção o que Gilberto escreve. E, por incrível que pareça, alguns podem até se assustar: “É possível que isso aconteça?” Sim, é possível. A política é feita com tempo, pragmatismo, seriedade, com grupo — e, sobretudo, com resiliência. É preciso calma, paciência para entender as críticas, os ataques — infundados ou não — e ainda assim manter-se firme no propósito.

Porque, do contrário, a decepção é inevitável. Prepare-se como um grande jogador: treine, exercite-se, estude, planeje — e, um dia, quem sabe, ocupe a sua posição de titular. Mas sabendo que, mesmo com todo o preparo, isso pode não acontecer.

Na política, os planos — os nossos e os dos outros — nem sempre se realizam como esperamos.

A prefeita Sheila Lemos figura nessa análise de Gilberto. E, acreditem, ela é uma possibilidade real. Está mais do que pronta para o momento político que a Bahia apresenta. A matéria é clara, interessante, e vale a leitura atenta.

Leiam. Reflitam. E façam suas próprias análises.

O QUE PODE VIR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES!

São vários os desenhos político-eleitorais que estão sendo feitos para as próximas eleições no Brasil. Todos giram em torno dos dois maiores agrupamentos políticos que hoje se apresentam: um identificado como de direita, e o outro, como de esquerda. Entre esses dois grupos existe um pêndulo que pode oscilar tanto para um lado quanto para o outro, e que atende pelo nome de Centro, com o sobrenome de Gilberto Kassab, que, a depender das “circunstâncias”, poderá pender para um lado ou para o outro.

Pela direita, apesar do ainda presente protagonismo de Jair Bolsonaro — que, provavelmente, não sobreviverá eleitoralmente pelas razões que todos nós que acompanhamos a política brasileira já conhecemos —, desponta com muita evidência o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além de outros nomes, como os de Ronaldo Caiado, Romeu Zema e do governador do Paraná, Ratinho Júnior.

Dois fatos recentes, que começaram a ser noticiados pela imprensa, poderão fortalecer significativamente uma candidatura da direita nas próximas eleições presidenciais: a escolha de ACM Neto como vice na chapa de Tarcísio de Freitas; e a candidatura de Ciro Gomes ao governo do estado do Ceará, em oposição ao atual governador, candidato do PT. Essas duas movimentações, se confirmadas, abalarão de forma considerável a estrutura eleitoral do PT, especialmente por ocorrerem em dois estados onde o presidente Lula obteve suas maiores vitórias no pleito passado.

Pela esquerda, de forma surpreendente, começou a ser ventilada a possível candidatura de João Campos, atual prefeito do Recife, como nome para a Presidência da República com o apoio do PT — partido que, atualmente, carece de um candidato com capacidade de apresentar-se à população brasileira como alternativa viável para atender aos anseios dos eleitores que desejam mudanças estruturais e profundas. Isso é essencial diante de um mundo que caminha, e busca cada vez mais, desenvolvimento com base na tecnologia — para que possamos nos recuperar e, ao mesmo tempo, nos tornar uma nação verdadeiramente industrial, superando o atual modelo de fornecedor de matéria-prima para outros continentes. A fadiga política em que nos encontramos exige mudanças rápidas e revolucionárias, se quisermos superar as condições indesejáveis que hoje nos afligem.

Posto isso, enxergo que, aqui na Bahia, também precisamos de candidatos de oposição com reais condições de disputa e que representem mudanças alinhadas com o cenário nacional, buscando os mesmos propósitos de modernização que o mundo exige da atualidade em que vivemos.

Confirmado ACM Neto como vice de Tarcísio de Freitas, a atual prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos Andrade, é a candidata ao governo que melhor se encaixaria nesse tabuleiro eleitoral para vencer as próximas eleições no nosso estado.

A VER!

Gilberto Ferreira Luna”