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:: ‘Política’

Alexandre explica qual o motivo de sua saída do PT e afiliação ao PSB

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 Foto: Ascom Câmara

Alexandre Pereira é  advogado, ex-vereador com quatro mandatos e ex-presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista . Eu fui recebido em seu escritório para falar dentre outros assuntos de sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) e sua recém afiliação ao Partido Socialista Brasileiro.

BM: Como você vê a sucessão do doutor Gutemberg Macedo ?

AP: Um processo importante para cidade o doutor Gutemberg que fez um trabalho reconhecido tanto nas categorias dos advogados como também nas lutas sociais. Acho que é normal a disputa eleitoral em qualquer segmento, mas, penso que essa campanha na Ordem extrapolou um pouco aquilo que considero limite do razoável. O embate deve ser sempre das ideias, propostas e de como construir, porém, como todo processo eleitoral devemos trabalhar a lógica de que após todo esse processo do qual foi a eleição a categoria possa sair unida.

BM: Conhecemos sua história na cidade você teve uma participação política no PDT, logo em seguida, ingressa no Partido dos Trabalhadores (PT) e consegue fazer uma história vitoriosa de mandatos, inclusive presidindo a Câmara e liderando a bancada do prefeito. Qual análise que você faz em disputas políticas eleitorais?

AP: Massa, sou extremamente grato a população de Vitória da Conquista pela oportunidade e confiança que eles me deram, me elegendo e reelegendo vereador no município por quatro vezes e presidindo a Câmara por duas oportunidades. Tenho a consciência tranquila que nós buscamos dar a nossa contribuição, seja a frente da presidência da Câmara ou na condição de vereador defendendo os grandes projetos de interesse da cidade e ajudando que o município avançasse, foi com certeza extremamente honroso ter participado desse processo. Ao longo desses anos fiz parte da bancada de apoio ao governo na Câmara, mas, sempre ressalvado que nunca abri mão do meu direito de pensar, da minha autonomia e de criticar  interna ou externamente quando necessário. Penso que a política seja isso tem que ter espaço para as divergências e convergências internas e eu sempre busquei ter essa conduta, mas, acho que nós sempre conseguimos chegar a um denominador comum e realmente aprovar o que de fato sempre foi melhor para cidade. Portanto, lhe digo com satisfação que após esses quatro anos de cumprimento de mandato não há nada do que tenha feito neste exercício que me envergonhe. Fiz aquilo que sempre achei o melhor a ser feito, dialogando com a sociedade e demais forças políticas, penso que a política tem que ser sobretudo educadora e transformadora. Só interessa estar no âmbito político se pudermos defender e pregar aquilo que realmente acreditamos e ter o voto das pessoas por apoiarem e acreditarem naquilo que a gente faz. :: LEIA MAIS »

Herzem: “A cidade não tem sido tratada como deveria ser, nossa força política é mansa e omissa”

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   Foto: Blog da Resenha

Herzem Gusmão, pré-candidato do PMDB, é uma das figuras de destaques da atual política de Vitória da Conquista e irá concorrer mais uma vez ao cargo de prefeito do terceiro maior município do sudoeste baiano.

BM: O que você enxerga nesse tabuleiro da nossa política em 2016 ?

HG: Vitória da Conquista vem sinalizando que desde 2008 quer mudar, naquela ocasião foram três candidatos. A “Frente Conquista Popular” lançou seu candidato, enquanto a oposição se dividiu entre mim e o candidato Esmeraldino. Nós somamos juntos mais de 60 mil votos e se tivéssemos chegado naquela época unidos, e quase chegamos a esta possibilidade, teríamos vencido a eleição. O sentimento de mudança já vem de muito tempo e isso é natural da fadiga do poder. O PT completa vinte anos em 2016, governa desde o século passado, no final da década de 90. Estamos vivendo agora um momento ímpar, as forças que integram a “Frente Conquista Popular” estão fragmentadas pela fragilidade do PT e que afetou a política nacional. Todos os candidatos que participarão das próximas eleições, o próprio Partido dos Trabalhadores reconhece a dificuldade que irá encontrar. E aqui em Vitória da Conquista estamos vendo uma aparente fragmentação pelos partidos aliados que buscam espaço para o próximo pleito. A sua densidade e musculatura para somar no fragilizado PT. O partido tem ainda atração, pois, é poder, e governa o Brasil, Bahia e a nossa cidade. Tem essa atração graças aos cargos, secretarias e nomeações, nós entendemos que os partidos aliados a ele ainda não demonstraram vigor de lançar uma candidatura para valer. Os candidatos que surgiram nesse momento tem uma data de validade, então, precisamos em que pese essa oportunidade aproveitar essa situação. Elaboramos em 2012 um grande programa de governo e que agora estou colocando com os demais pré-candidatos que nós temos, o PSDB deve apresentar, o Grupo Independência já tem o Romilson, o PROS tem Arlindo Rebouças, o DEM apresentou Marcelo Melo, Esmeraldino Correia busca um partido, o Solidariedade com Armênio Santos, inclusive tenho me apresentado como pré-candidato não impondo meu voto. No próximo ano teremos que nos reunir, discutindo e debatendo o projeto Conquista e elaborando os requisitos para que possamos escolher a melhor chapa e mais competitiva que irá elaborar esse projeto para apreciação da nossa querida Vitória da Conquista, terceiro colégio eleitoral da Bahia.

BM: O deputado Herzem Gusmão recebeu a visita da Nadjara que é um dos membros do PSB e essa visita mexeu com o ânimo político da cidade. O que você teria a falar desse encontro?

HG: Foi uma visita cordial, recebi a doutora Nadjara muito bem. O que eu soube é que ela estaria indo para um partido de oposição e é verdade, foi convidada. É um grande quadro e pode contribuir para que a gente possa elaborar um grande projeto. Eu sei que repercutiu muito na cidade até pelo que ela representa e torço para que este partido que eu não estou autorizado a falar, mas, é coirmão, consiga colocá-la porque é uma alternativa que nós passaremos a ter para debater e discutir Conquista. :: LEIA MAIS »

Grupo Independente se mobiliza para eleições municipais de 2016

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Foto: Reprodução

Romilson Filho preside o Grupo Independente que tem também como um dos integrantes o vice-presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) Marcelo Guerra.

BM: Você conseguiu uma coisa que dentro da avaliação de algumas pessoas parecia impossível dentro do cenário político de Vitória da Conquista. O seu ideal, a sua imaginação é algo hoje palpável, o Grupo Independente existe.

RF: O que motivou a gente a criar esse grupo foi a necessidade de buscar também essa juventude e formar novas lideranças em Vitória da Conquista. O que estava acontecendo aqui era mais ou menos carta marcada para Câmara de Vereadores, onde pouco se mudava e o poder aquisitivo que mandava. Daí, que veio a necessidade de se formar um grupo político intitulado Grupo Independente, juntamos várias siglas partidárias e tivemos a ideia de que esse grupo fosse maior que qualquer nome ou sigla partidária. Isso para buscar uma unidade, e conseguimos, as pessoas entenderão que se a gente formasse um grupo político onde a maioria tivesse uma média de 400 a 800 votos que esse grupo dificilmente teria condições de se eleger disputando com um vereador que tivesse recebido acima de 2mil votos. Era preciso mudar o panorama atual formando um grupo,por exemplo, se na eleição passada existisse esse grupamento e se cada um dos candidatos tivesse 500 votos, ele somaria um potencial de 21 mil votos e com isso se elegeriam três vereadores pelo grupo. Desta forma daríamos oportunidade para essas novas gerações e este é nosso maior desejo, trazer os estudantes de volta à política, novas lideranças com novas ideias, pois, só assim a cidade começa a mudar de verdade.

BM: Você poderia estar dentro de outra sigla que tenha uma musculatura política, como o PMDB, o PSDB, PDT ou DEM. Diferente disso você busca siglas que não tenham ainda uma consistência, o que foi que você viu nisso?

RF: A gente foi atrás de partidos ditos nanicos, porém, com uma grande liberdade e independência, por essa razão surgiu o nome de nosso grupo. Porque é melhor você fazer parte de um grupo de pessoas líderes do que fazer parte de um grupamento com pessoas lideradas. Quando se cria um grupo onde você ouve e todos tem voz e vez, se torna um grupo pensante com várias cabeças pensando e sugerindo. A gente quer independência e essa proposta de buscar um partido que possa seguir e marchar foi uma ideia em comum de todos que fazem parte do GI. :: LEIA MAIS »

“Precisamos de alguém plural que analise o município por todos os ângulos”, diz Onildo

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Foto: Blog do Anderson

Doutor Onildo Pereira de Oliveira Filho traz no DNA a história do pai, política e da medicina, bioquímico e fundador do laboratório de análises clínicas ,Labo, em Vitória da Conquista, hoje preside o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

BM: O seu nome é uma das novidades no cenário político partidário. O que te levou a presidir o PSDB local?

OP: Como você mesmo salientou acho que tem haver um pouco com a história de meu pai que sempre gostou de discutir política, mas nunca se propôs a colocar seu nome a disposição de qualquer cargo público. Eu também sigo a mesma linha, não podemos deixar a situação da cidade se degradar, temos que pelo menos ter um rumo e não podemos ficar sendo o município do improviso. Estamos começando a ter grandes problemas, no que diz respeito a mobilidade urbana, segurança e educação, se pensamos Vitória da Conquista quanto ao futuro esse último quesito é primordial. Por isso mesmo, não pude mais ficar fora do debate político, eu penso que a cidade não pode ficar na mão de alguém que seja o “salvador da pátria”, precisamos de alguém plural que analise o município por todos os ângulos. Necessitamos que a população discuta cada um desses temas para que se comprometam e isso possa acontecer. Foi nesse sentido que me propus a assumir a presidência do partido e em momento algum coloquei meu nome como possibilidade a uma candidatura. Quero discutir a mobilidade urbana, a educação e outros temas importantes para nosso município.

BM: Nas duas eleições passadas o seu nome foi colocado na ordem do dia como candidato à prefeitura. Hoje, mesmo esse tempo passado o seu nome continua em pauta e há uma expectativa no PSDB que o seu nome seja lançado como candidato do partido em Vitória da Conquista. Existe essa possibilidade ou é completamente inviável?

OP: Eu não me disponho a estar nessa linha de frente completamente e também não me sinto preparado para exercer um cargo nessa função. A primeira coisa que acho que se precisa para ser prefeito dessa cidade é abdicar de sua privada ou praticamente 90 % dela, dos seus negócios e se dedicar exclusivamente à cidade. A nossa cidade é um local que tomou um corpo e exige um gestor ou grupo de gestores com dedicação exclusiva. Acho também completamente errado, e isso faz parte do momento em que vivemos de que exista um “salvador da pátria”, coisa que não existe, pois, ninguém consegue isoladamente decidir o futuro da cidade e o destino das pessoas que estão nascendo hoje. Temos que pensar o que queremos deixar de legado para essas pessoas no futuro. :: LEIA MAIS »

PSB realiza seminário com participação de Alexandre Pereira neste sábado (12)

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                                              Foto: Divulgação

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) realiza no próximo sábado (12), na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, um seminário sobre reforma política. Dentre os convidados está o advogado e recém-filiado ao partido Alexandre Pereira.

A solenidade está marcada para se iniciar às 8h30 e com término previsto para as 12h. O evento é aberto ao público e deve contar com a presença de  pré-candidatos a vereador pelo PSB e demais partidos.

Florisvaldo: “Ainda temos muito oferecer a sociedade porque não identificamos algo novo nas forças de oposição”

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                            Foto: Ascom Câmara

Natural de São Miguel das Matas, no recôncavo baiano, o vereador Florisvaldo Bittencourt sempre esteve à frente de movimentos sociais ligados a Igreja Católica, especialmente nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB’S) e Movimento Familiar Cristão (MFC). O edil iniciou sua trajetória na política no PT e integrou a equipe do Governo Participativo na Coordenação de Serviços Básicos.

BM: A primeira coisa que pude notar foi a sua atenção com as pessoas que lhe abordavam na escada, vejo que o mandato do vereador é uma entrega, um sacerdócio.

FB: Primeiramente o vereador precisa compreender que ele foi eleito pelos eleitores e a Câmara Municipal é a representação máxima do povo. Nós temos que ouvir, mesmo que em determinada situação o cidadão não tem uma posição mais correta e temos que orientar estas pessoas porque estamos a serviço da sociedade.

BM: Você por muitas vezes é um vereador inquieto força às vezes a discussão política onde a sua ideologia se faz presente. Esse seu comportamento a que se atribui?

FB: A minha formação vem a partir das comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, dos movimentos sociais, e foi isto que me formou em um militante político antes mesmo de me filiar ao PT e chegar ao cargo de vereador. Meu perfil é o mesmo da inquietação da sociedade, ela eu entendo que é inquieta por natureza. Se fui eleito por esse povo inquieto então tenho que demonstrar sempre a inquietação destes cidadãos. Isso por vezes incomoda as pessoas que acabam não compreendendo e achando que é um perfil polêmico. Só que como vamos mudar a sociedade se não atacarmos os vícios do sistema? Então, entendo que o papel do vereador é de inquietude e de provocar discussões. :: LEIA MAIS »

PSB vê momento como oportuno para tentar candidatura a prefeito

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Foto: Ascom Câmara

Joás Meira, vice-prefeito, uma das figuras ilustres da sociedade conquistense, médico conceituado, político por uma opção de vida e extremamente dedicado à Vitória da Conquista.

BM: Gostaria que você analisasse em nossa cidade o quadro sucessório para 2016?

JM: Vitória da Conquista é uma cidade politizada e vem ao longo dos anos dando exemplo de que política é coisa séria, e quando bem feita, com boa intenção e seriedade é algo transformador. O prefeito Guilherme Menezes em seu quarto mandato, o PT e os outros partidos envolvidos no projeto durante esses cinco mandatos vem promovendo ao longo desses vinte anos uma grande transformação no município. Só que ele enquanto prefeito encerra um ciclo como gestor municipal, claro, que sua idade e sua bagagem lhe permitem alcançar outros cargos. Eu creio que em termo municipal fecha-se um ciclo Guilherme Menezes. E agora o governo procura um sucessor assim como os outros partidos, inclusive a oposição busca também possíveis representantes para tentar assumir o cargo nas próximas eleições. O bom da democracia é isso, quem está governando e quem não está apresentam suas alternativas para governar.  O próximo gestor deverá ter uma grande dificuldade justamente pela melhora significativa de nosso município nesses últimos mandatos. O próximo governante de Vitória da Conquista irá encontrar uma cidade que mantém uma boa parceria público privada com empresários, industriais, comerciantes e empreendedores que a partir do momento que veem uma melhoria na qualidade de vida vêm aqui instalar seus negócios. Vamos ter uma eleição muito disputada, onde Guilherme terá um peso importante do lado governamental, mas, também existem outras forças que mesmo de oposição vão tentar apresentar suas alternativas. Além disso, partidos da base do governo que veem neste momento, a chance de estarem protagonizando a administração.

BM: Ao longo de todos esses anos o PT sempre foi cabeça de chapa, o PSB, em duas oportunidades apareceu com vice-prefeitos. Seria o momento do PSB ou qualquer outro partido da base ter o seu candidato encabeçando uma candidatura?

JM: A alternância faz parte de um processo de construção até político. O PSB entende que é o momento dele apresentar seu nome para se disputar esse processo, não é de forma algum um desconhecimento ou desrespeito ao projeto que ajudamos a construir, mas sim, um momento de oportunizar os novos talentos e as novas possibilidades que outros partidos tenham. Esse processo deve acontecer de forma civilizada e com todos que pleiteiam ao cargo apresentando suas propostas para nosso município e fazendo com que a população enxergue o que cada representante almeja nos próximos anos para a cidade. :: LEIA MAIS »

Prefeito fala sobre possíveis sucessores e panorama político atual

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                                       Foto: Secom/ PMVC

Natural da cidade de Iguaí, o medico formado pela Escola Bahia de Medicina, ex-deputado estadual e atual prefeito de Vitória da Conquista Guilherme Menezes, explicou o momento vivido pelo PT nacionalmente, sua vida política e o falou sobre o debate para escolher seu sucessor nas eleições municipais.

BM: Como você viu essa mudança repentina com sua inserção na vida política ?

GM: Havia uma necessidade de um setor político de se criar a Frente Conquista Popular com José Gomes Novais, na época no PT, que era o grande nome e um verdadeiro revolucionário, e pessoas do PCdoB, PV, PSB e do próprio PT. Terminei me filiando ao Partido Verde (PV) e recompomos o partido aqui na cidade, foi um trabalho com um resultado que nós não esperamos, muitos diziam que a Frente Popular iria obter de 1800 a 2000 votos. E na verdade  obtivemos aqui 14 mil votos, isso já em 1992. Depois eu me desfilei só que foi da política, fui naquela época a Salvador para agradecer o presidente do Partido Verde e sai da sigla. Posteriormente veio o convite com a própria insistência de alguns companheiros, como o ex-deputado Zilton Rocha, que insistia muito e houve uma aceitação por parte da população de Conquista de um projeto político que começava a nascer com a Frente Conquista Popular. Acabei aceitando o convite e quando Lula veio até aqui com a “Caravana da Cidadania”, terminou abonando minha ficha com Zilton para o Partido dos Trabalhadores. Depois disso, voltei ao trabalho normal, e em 1994, o partido me convidou para que saísse candidato a deputado estadual. Mais uma vez cedi e naquele pleito fui eleito deputado estadual. Dois anos depois novamente o partido solicitou minha presença, agora como candidato a prefeito, daí venci as eleições municipais e começou essa caminhada institucional à frente do governo de Vitória da Conquista. Hoje estamos no quinto mandato desta coligação Conquista Popular e pelo nome do Partido dos Trabalhadores.

BM: Temos hoje em Vitória da Conquista uma turbulência política dentro da base, o PCdoB sai do projeto com o deputado Fabrício Falcão se lançando pré-candidato. O PSB já tem naturalmente uma vontade de mostrar sua “cara” defendendo uma candidatura própria. Seria possível uma reestruturação e com partidos como o PSL, PV, PTB e PP, manter a base política e consequentemente continuar com o projeto iniciado em 1992?

GM: Eu vejo até com alegria, porque mostra que nós enquanto “Frente Conquista Popular” administramos Vitória da Conquista pelo menos no agrado da imensa maioria da população. Isso significa também que despertou o interesse de jovens e pessoas que não estiveram lá em 1992 para estarem concorrendo a prefeitura de Vitória da Conquista, e essa caminhada estimulou também o interesse pela política, que era uma coisa nobre, limpa e decente. Acho natural que integrantes de todos os partidos seja do PV do PCdoB, PSB que lancem também seus pré-candidatos. Composições sempre são importantes no momento que houver necessidade. Estou tranquilo quanto essa movimentação e sempre gostei de chamar a atenção da população que nenhum candidato ganha ou perde a eleição quem ganha ou perde nesse caso é o povo que escolhe. Quando a escolha foi correta a população nota durante o governo, quando não foi, ela saiu perdendo. A grande responsabilidade quem tem que ter é a população, os eleitores na hora da escolha e de forma majoritária. O que me interessa aqui é trabalhar até o dia 31 de dezembro do ano que vem e sempre buscando que o nosso governo esteja à altura das responsabilidades que a população nos colocou. :: LEIA MAIS »

Gildelson relembra movimento estudantil e história política de Conquista

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                                     Foto: Ascom Câmara

Gildelson Felício atualmente responsável pela Secretaria do Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico, atuou na década de 80 juntamente com amigos e comunidade estudantil no lançamento do grupo “Coração de Estudante”. Foi uma época brilhante em Vitória da Conquista e que culmina hoje com alguns desses membros, dentre eles você, destacados no cenário político municipal.

BM: Isso foi uma prova de que foi construído algo que foi materializado?

GF: A gente sempre lembra com muito carinho da nossa formação dos anos 80, felizmente fim do regime militar, então aquilo foi um aprendizado para todos nós que ao longo da vida crescemos e amadurecemos num caminho reto e sabendo o que queríamos de nossas vidas. Buscamos contribuir com os avanços da cidade e do Brasil, temos o privilegio de fazermos parte de uma geração que está todo mundo atuando em suas profissões e cuidando de seu dia dia e família, mas também com olhar carinhoso para contribuir com o avanço de Vitória da Conquista. Todos de um modo geral mesmo alguns em partidos diferentes, mas, pensando no bem comum e uma postura coerente com o que defendíamos desde a juventude. Nós, que enquanto grupo nunca mudamos de lado, trilhamos como objetivo único o bem estar de Vitória da Conquista e das pessoas do Brasil.

BM: Naquela época, Pedral se colocava como principal líder político da cidade, tínhamos também Sebastião Castro, Elkson soares, o próprio Jadiel Matos e tantos outros. Gildeson e seu grupo surgiu como uma força capitaneando a juventude, e as mudanças aconteceram naturalmente. Hoje você compõe o Governo Participativo, liderado pelos deputados Valdenor e José Raimundo, além do prefeito Guilherme Menezes.

GF: Massa, foi realmente um aprendizado naquele período, tivemos essa oportunidade de militar junto com Pedral que foi dos que não estão vivos ainda (in memorian) a maior liderança politica de todos os tempos de Vitória da Conquista. Pela questão histórica, sendo caçado pelo regime militar em 1964, uma referência da oposição no cenário político da Bahia e que não se curvou ao regime deixando o seu legado. Não fazendo aqui uma avaliação da sua última administração em que ocorreram problemas, convivemos também com Murilo Mármore que foi um bom prefeito. Então, além da militância no meio da juventude nós construímos o PSB aqui desde 1989. Um partido aberto por várias lideranças que já participaram dela, inclusive Pedral e Murillo Mármore que eram filiados à sigla. Dois ex-prefeitos, e Jadiel Matos que veio a falecer sendo vereador do partido, foi o primeiro vereador eleito dessa construção do Partido Social Brasileiro. Mais recentemente outras lideranças, a exemplo, do vice-prefeito Joás Meira e Gilzete Moreira, somos um partido que dialoga com os diversos setores da sociedade. :: LEIA MAIS »

Albene: “Acredito que esteja na hora de mudar é o momento da alternância de poder”

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                               Foto: Arquivo Pessoal

A internet foi um dos meios que mais facilitaram a comunicação, principalmente entre as pessoas, hoje é possível rever amigos, descobrir lideranças e pensadores. A partir dela muitos  cidadãos têm demonstrado suas ideologias partidárias, filosóficas e princípios que norteiam cada um.

Albene Ismar é uma dessas figuras no nosso município, um ativo participante da política em Vitória da Conquista, sobretudo em suas discussões.

BM: Albene, você é um crítico contumaz do governo implantado no país. Eu gostaria que você passasse a sua impressão acerca do momento vivido no Brasil?

AI: Massa, eu tenho opiniões, não sou radical, porém, não sou filiado a partido algum, o que aconteceu no Brasil principalmente nos últimos oito anos são situações que nos deixam estarrecidos. Institucionalizou-se a propina, corrupção, não que nunca houvesse existido, sempre existiu desde momentos históricos de nosso país. Existe a corrupção até mesmo dentro do nosso lar em pequenas ações que nem percebemos. Agora tirar bilhões de um país que poderiam ser investidos na educação, no saneamento, nas estradas e infraestrutura para ir para o bolso dos políticos corruptos, é inadmissível. Não entendo o porquê de uma Copa e uma Olimpíada neste momento, ao invés disso, poderíamos estar investindo em escolas e hospitais bem equipados para atender as necessidades da população. Essa transposição do Rio São Francisco, por exemplo, essa é uma situação que já fizemos estudos, eu fiz Engenharia, e até mesmo na década de 50 já tinha se feito uma avaliação quando o rio ainda era de uma grande imponência, hoje o Velho Chico em alguns locais é praticamente um sobrevivente. Devia recuperá-lo, e ao contrário de se gastar tanto, se criarem pequenos canais aqui mesmo na Bahia, e claro, fazer outros estudos para o Nordeste.

BM: Você acredita que se o candidato das últimas eleições, Aécio Neves, vencesse a corrida presidencial ele seria a solução e amenizaria esse quadro atual?

AI: Não seria muito diferente do quadro atual não, teria uma coisa que seria a credibilidade, porém, acho que ele “pulou fogueira” em não se eleger. Tudo que tem estourado e o que pode vir adiante estava maquiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), eles acham que podem mentir e esconder a realidade. É complicado você achar que se o Aécio entrasse consertaria o que está aí, não ia consertar nada, ao contrário, ele mostraria, mas, o partido atual iria pôr a culpa dessa crise por conta da chegada dele à presidência. O responsável por todo esse momento que enfrentamos é o PT e não começou agora com Dilma não, já vem desde 2008, quando Lula falou que a crise nos EUA era uma “marolinha” e começou a gastar dinheiro de forma desmedida. Não sou contra o Partido dos Trabalhadores, por exemplo, acho a administração de Guilherme aqui na cidade muito boa e não tenho o que reclamar. Claro, existe uma ou outra discordância isso é natural. Penso que é preciso aparecerem novas lideranças, só que hoje em dia está difícil a política está tão “suja” que os novos líderes não querem aparecer ou se misturar nesse meio. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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