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:: ‘Nando da Costa Lima’

Acorda sanfoneiro

nando da costa lima

Por Nando da Costa Lima

Quando o vento soprava nos flamboyants que rodeavam o casarão ecoava em nossos quartos um som quase que cadenciado, uma música que marcava uma época… A alegria em nossas almas de menino, sabíamos que aquela harmonia trazida pelo vento anunciava que era junho e que as fogueiras seriam armadas, que o licor de jenipapo estaria exalando seu cheiro tão peculiar por toda a casa, junto as pamonhas, canjicas e todo tipo de quitute que enfeitava a mesa do São João. :: LEIA MAIS »

Praça do Gil

doutor gil pracinha

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Saudade é uma palavra tão poética que jamais um outro idioma poderia traduzi-la. Saudade, um estado de graça do espírito, a lembrança do que passou e marcou com alegria. O tempo parado numa época que amamos. Ter saudade é sinal que viveu mais intensamente… Daí o ser humano ser um poço interminável de saudade. Não tê-la é morrer pela metade. A minha saudade está praticamente limitada a minha paixão… Vitória da Conquista, ela pra mim é tudo, o abrigo dos que superaram a barreira da “mesmice” e inocentemente são taxados de loucos, o habitat dos que transcendem as normas da dita razão. Aqui pisaram os personagens mais incríveis que se tem notícia… Boêmios, poetas, putas, todos eles com uma história riquíssima que gerariam vários romances. Histórias que só cabem na cabeça de nós conquistenses que somos naturalmente anarquistas em relação a sociedade. Não o conquistense metido à merda que acha que evoluir é acumular bens materiais para se sobressair. Essas pessoas que abusavam do medíocre refrão “Nós temos um nome a zelar”. Dava até vontade de falar: “Vão zelar e lustrar estes nomes na casa do caralho, Conquista é uma cidade surreal e não um santuário de nomes ditos ‘ilustres’ “. Estou falando de gente…

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Delirium Tremens

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Como todo dono de boteco, só tinha uma coisa que Damião gostava mais que aumentar as contas da freguesia e fuxicar, era a birita! Vendia uma e bebia duas, já estava naquele estado em que o tornozelo fica parecendo um pilão. Mas era uma cachaça tranquila, não enchia o saco de ninguém…, a não ser sua mulher que toda noite acordava com ele aos gritos pedindo pra tirar a cobra de cima da cama. Marinalva já estava acostumada, nem abria os olhos, sabia que aquilo não passava de alucinação de pinga. Ela até tentou leva-lo ao médico, mas ele recusou terminantemente, pegaria mal confessar pra um médico que estava tendo alucinação, logo ele um comerciante de bebidas, além do mais seria o fim de linha pra sua fama de bom bebedor, era melhor conviver com a cobra imaginária que suportar as gozações dos amigos. Mesmo assim ela conseguiu uma consulta em casa com uma psicóloga, doutora examinou o “bebum” e deduziu “que o paciente em questão teve uma transição desconexa do Id pressionando o Ego e desencadeando uma Cobrafobia crônica, o réptil já havia se instalado no inconsciente do paciente, causando um transtorno bipolar psico-cobrófico, um caso raríssimo.” Ninguém entendeu nada que a doutora falou e a cobra continuou aparecendo, ela até crescia… parar de beber nem pensar! O homem gostava tanto do álcool que passava as horas de folga fazendo experiências etílicas. Pra ele se não existisse álcool, o mundo morria de tristeza. Já imaginou um carnaval sem cachaça?

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Dolores e o Lobisomem

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Antes da televisão colocar o Brasil todo pra se comportar e vestir igual, as famílias eram fechadíssimas. O patriarca, por mais safado que fosse, mantinha o moral de pai de família exemplar, educava os filhos com a maior rigidez. As moças da época passavam aperto, “se perder” naquele tempo, era a pior das aventuras, eram expulsas de casa restando-lhes como opção de sobrevivência, a prostituição. Os sedutores, ou fugiam pra São Paulo ou morriam. Mas nem por isso as coisas deixavam de acontecer, e pra que não houvesse expulsão de casa, nem morte dos Don Juan, eram inventadas as desculpas mais descaradas. Na maioria dos povoados, as moças quando pulavam a cerca, colocavam a culpa no tarado, isto livrava a cara de muita donzela assanhada, era só falar que o autor da proeza tinha sido um tarado que a família além de ficar com pena, mandava logo a moça ir estudar no Rio, lá o povo era mais aberto. Aqui em Conquista a culpa sempre era do tarado que se escondia no matinho da Escola Normal. Este, por sinal, nunca foi encontrado.

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Liberdade Incondicional

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Eram seis horas da tarde quando o grupo de artistas e intelectuais chegou à casa de Beltrão da Silva, o artista mais festejado da cidade. Ele era completo, pintava, esculpia, entalhava, desenhava e fazia tricô. O pessoal estava ali para conhecer a ultima criação do genial conterrâneo. Ele fazia questão da opinião dos entendidos em primeira mão. Como lá, quem não era artista era crítico de arte, acabava tendo que mostrar suas criações pra cidade toda. Beltrão não estava em casa, mas o pessoal se achava de casa e entrou assim mesmo (artista tem dessa coisas). Numa das salas estava o trabalho, só podia ser aquela beleza de escultura moderna, nada mais parecido com Beltrão que aquela maravilha de escultura…O primeiro a interpretar a obra foi Marileide, psicóloga, e pintora erótica.”É a encarnação da liberdade, nunca ninguém caracterizou tão bem a sensação de estar livre, está absolutamente divino”.

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Causo Médico

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Milson quando se casou já foi na intenção de arranjar um filho, era apaixonado por criança. Não que fosse usar Risonete só para parir, muito pelo contrário, ele tinha verdadeira adoração pela esposa. Só que tinha mais de quatro anos que eles tentavam e nada de Riso engravidar, tava difícil, já tinham feito de tudo.

Foi mais de uma vez que ela levou a cueca do amor pra corrente dos pastores sem nunca obter resultado positivo. Ele por sua vez também fazia o possível, tentava todo tipo de “simpatia” que pessoal ensinava, chegou a costurar uma “caçola” de Riso na boca de um sapo… mas nada disso adiantou. Era aquela espera eterna. Teve um dia, por obra de Deus segundo o casal, que Riso apareceu realmente grávida. Dessa vez era pra valer, já tinha feito até exame, era certeza! O Doutor garantiu!

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Cansadérrima…

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Neusinha sempre se destacou,desde menina sonhava com o estrelato, queria ser atriz. Como não deu certo, por causa de sua voz estridente, foi o jeito se casar com o prefeito e se tornar primeira-dama. Tá certo que o casamento foi arranjado. Casou com aquele caco-velho por uma questão de interesse, mas valeu a pena. Com o tempo ela descobriu que nasceu para ser mulher de político, adorava um conchavo, e não pode se negar que as quatro últimas campa­nhas só foram ganhas graças a sua participação. Fazia de tudo pra conseguir votos pro maridão, no Natal distribuía remédio com a data vencida. No S. João fazia o mesmo, só que em vez de remédio dava comida estragada, era o exemplo de caridade da cidade. Neusinha já tava beirando os cinquenta anos, e se quando nova já não era lá essas coisas, agora ti­nha virado um bucho. O que tinha de feia tinha de convencimento. Era um castigo para os políticos que tinham que entrar em contato com o prefeito, sem sua permissão nada se resolvia naquela pro­gressista cidade da caatinga baiana. Ela fazia de tudo pra que aquele fim de mundo tomasse jeito de cidade, queria modernizar o lugar de qualquer maneira e isto às vezes levava o marido ao ridí­culo. :: LEIA MAIS »

Deusinete do pênalti (Ficção)

nando da costa limaPor Nando da Costa Lima

Tava na cara que ia ser uma partida de lascar, as duas cidades há muito vinham esperando este confronto. A seleção de Ibicuí contra o Iguaí Futebol e Regatas, o time mais forte das redondezas! Já tinham surrado até a seleção de Poções, um timaço! O jogo foi em Nova Canaã, que era território neutro. O campo nunca esteve tão cheio, tinha mais de trezentas pessoas, fora os meninos e as filhas do tenente Ló que assistiram o jogo dentro da rural pra evitar falatório, as três estavam grávidas do mesmo safado. Como ele não podia casar com as três, o tenente matou o safado, ficava mais fácil para as meninas explicar que eram viúvas.

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Romero e Juliana

 

nando da costa limaEsta e uma história de amor. Aconteceu num desses lugares que nada passa em branco. Romero era da família Pranchão e Ju­liana era dos Remoso, inimigos desde 30. Tinha mais de cinquenta anos que brigavam por causa de um bode, é que na revolução de 30 as famílias Pranchão e Remoso ainda eram amigas. Mas depois que aquele boato, inventado pelo velho Pranchão, fez o patriarca dos Remoso matar um bode pra receber o presidente Getúlio que ia passar por lá. Nunca mais se falaram. O velho Remoso esperou o Presidente de onze da manhã até meia noite, quando viu que tudo não passava de armação mandou enterrar o bode (um bode preparado pra um pre­sidente não podia ser consumido por gente comum). Isto só fez piorar a situação: os Pranchão falaram que se ele enterrou o bode era porque tava envenenado. Desse dia em diante um Pranchão só encostava num Remoso pra brigar. :: LEIA MAIS »

Nando, Graça e Chico Costa Lima: amor que o tempo não apaga!

dr altamirando costa lima

nando da costa limaEsta foto retrata o carinho e o amor que sempre foi compartilhado entre os irmãos Nando, Graça e Chiquinho. Os três filhos de Dr. Altamirando Costa Lima e Maria Mendonça Costa Lima. Dr. Altamirando sempre foi um médico muito querido no meio da sociedade conquistense. Além dos três o casal Costa lima ainda teve quatro filhos, Zézé, Ana e Paulinho, já mortos, além de Fátima Maria. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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