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Por Valdir Barbosa

Eu já fui velho, hoje sou meio criança,
Posto cheguei, lá da era do oculto,
Quando acordei, no ventre da lembrança,
Já despertei, meio erado, quase adulto,

E me embrenhei em tantas coisas, muito sérias,
Eram tão sérias, tal qual simples brincadeiras,
Depois de anos tirei folgas, tantas férias,
E no trabalho fiz até, muitas besteiras,

Pois, mesmo bobos são os que pensam ter crescido,
Que haver subido é deixar a inocência,
Pois só o puro, em verdade é evoluído,

Portanto, agora, quando vejo quase perto,
A hora certa de voltar pra lá novo,
Sou um menino, vivo, solto, alegre, esperto.