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Ontem no final da tarde dei uma passada no Espaço Glauber Rocha para ver de perto os preparativos para o São João que a Prefeitura Municipal vai oferecer aos conquistenses e visitantes a partir de amanhã e que vai até o próximo dia 23.
Serão três noites de muito forró pé de serra e degustação de comidas típicas regadas ao sabor de deliciosos licores e quentão.
A área já está decorada e é um convite para a população se divertir. “Viajar pra que?”, perguntarão milhares de pessoas que preferem curtir o forró na própria cidade, sem precisar viajar e gastar o dinheiro que anda tão escasso.
Mas desde a semana passada que a Secretaria de Cultura e Turismo, através da titular Tina Rocha, está oferecendo na Praça 09 de Novembro e na Feirinha do Bairro Brasil grupos que cantam o autêntico ritmo junino, fazendo uma prévia do que serão os três dias oficiais da melhor festa do calendário nordestino.

O PSDB surgiu a partir da insatisfação de grandes nomes que compunham o PMDB nacional. Pessoas como Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mário Covas, José Serra, dentre outros, insurgiram contra a banalização do partido que já teve Ulysses Guimarães como o seu grande líder. Quiseram depurar, criar uma alternativa para quem não concordava com a banalização do partido que se tornara a principal sigla que tornou possível a redemocratização do país.
Aqui na Bahia o partido sempre foi confuso. Teve momentos de lucidez ideológica quando o ex-deputado Elquisson Soares foi o seu timoneiro. Daí veio o seu primeiro dono que foi Jutahy Magalhães, associou-se a ele Antônio Imbassahy. Hoje o grande mandatário, o senhor absoluto das decisões, aquele que se disser o “tucano vai mudar de cor, quero outra coloração”, assim será, é o empresário João Gualberto.
Agora mesmo ele retira da direção do partido o secretário de Agricultura de Vitória da Conquista, Arlindo Rebouças, e reconduz à direção do Partido da Social Democracia Brasileira o engenheiro agrônomo Claudionor Dutra, o Ticolô, professor da Uesb e ex-presidente da Coopmac. Mas este modelo de gestão não é privilégio do PSDB, todos os partidos são assim, ou quase todos, creio que apenas a Rede, o Psol e o PT exercitam caminhos mais democráticos. Um pouco mais.
Claudionor gosta de política, tem pretensões futuras. Arlindo Rebouças deverá deixar a sigla. “E assim caminha a humanidade”.

Não foi uma ação política de contrários, uma atitude revanchista de opositores. Não foi também uma atitude orquestrada dos que se opõem ao Governo Herzem Gusmão.
Por mais que as ações da prefeitura capitaneadas pela Secretaria de Meio Ambiente estejam dando pontos ao Executivo Municipal, os eleitores de Vitória da Conquista, mesmo os que perderam as eleições, jamais perderiam a noção de civilidade e baixaria o nível ao ponto de destruir as mudas plantadas em frente à prefeitura, que acabaram humanizando aquela praça dando-lhe um ar de leveza e harmonia.
Não tenho procuração para defender os adversários do prefeito, mas o gesto descabido não pode ser imaginado pertencer a um lado político, não é a tradição da cidade, mesmo alguns exagerarem um pouco no verbo. Mas destruir o plantio de árvore é um crime contra a população inteira, é um crime contra a natureza.
Hoje logo cedo deparei com uma mensagem da gerente da Secretaria do Meio Ambiente dizendo “estou passando aqui para informar o ato de vandalismo cometido contra o belo trabalho que vem sendo realizado pela nossa Secretaria. Quebraram as mudas que foram plantadas em frente a prefeitura. Lamentável!”
Que pena! A prefeitura haverá de descobrir e, como pena, convidar os vândalos a plantarem um caminhão de mudas, sob pena de ver toiceiras de quiabento brotarem ao redor da sua casa.

Cheguei acreditar que o ex-prefeito Guilherme Menezes estaria definitivamente abrindo mão de qualquer candidatura, a não ser para o Senado, caso o PT lhe abrisse essa oportunidade. Para deputado jamais imaginaria. Principalmente depois que ele foi indicado pelo governador Rui Costa para representar o Estado junto a Brasília.
Vimos no gesto de Rui uma premiação ao histórico de Guilherme, dando-lhe a oportunidade de ficar junto à família que reside na capital federal. Chegou-se a cogitar uma Secretaria no Estado na última reforma administrativa. Aí sim, seria uma sinalização para uma possível candidatura à Assembleia Legislativa.
Bem, dessa forma já poderá vir a carimbada resposta: “sou homem de partido, me convocaram e estou aqui para atender. Sempre é uma honra disputar o voto do conquistense”.
Os apoiadores de Guilherme, como ele próprio, já deveriam estar com essa pretensão. É natural. Mas ficaria em off, só viria à tona caso sentissem os ventos favoráveis. :: LEIA MAIS »

A frase acima faz parte da letra de uma canção que Fagner impregnou na mente e nos corações dos seus milhares de fãs espalhados por todo o Brasil. Foi o título ideal que encontrei para expressar a alegria em rever um grande amigo, uma especial figura humana com quem tive a honra de conviver na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista de 82 a 88, durante os nossos mandatos pelo PMDB.
Muita saudade da política daquela época. Me refiro ao professor Ubirajara Mota, carinhosamente tratado por todos de Bira, responsável pelo mandato exemplar que muito honrou a egrégia Casa legislativa de nossa cidade e também a militância comunista daqueles tempos.
O partido dirigido por Ulysses Guimarães servia de guarda chuva para os comunistas que não tinham uma sigla legalizada. Bira era um deles, mas expunha suas ideias e convicções de forma democrática, respeitando o posicionamento de todos os colegas vereadores, inclusive de Ramaldes Rocha, Lanteney Nunes e Gesner Chagas, inscritos na antiga Arena, partido que deve sustentação ao Regime Militar. :: LEIA MAIS »

As conversas entre o prefeito e os sindicatos foram reabertas, não tinha como o impasse continuar. Nunca é tarde. Cremos que após o São João tudo estará resolvido.

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O projeto que trata das reivindicações dos servidores logo será apreciado pelos vereadores. Os edis já se manifestaram favoráveis a votar e aprovar, mas pedem ao Executivo que evite cortar os dias parados. Nos dias de hoje o que mais dói é o bolso e não a saudade.

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Falando em vereador, está na cidade curtindo os familiares e os muitos amigos que mantém aqui, o ex-vereador Ubirajara Mota, que cumpriu mandato ao nosso lado de 82 a 88 durante o governo de Pedral Sampaio e Hélio Ribeiro. Bira, como é tratado por todos, foi professor da Uesb e do São Tarcísio, querido e respeitado por todos, pelos companheiros e pelos adversários.

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Conforme me relataram em entrevista na última terça-feira no programa Agito Geral na Clube FM, os praticantes do Rugby em Vitória da Conquista deram uma demonstração que o esporte vai colaborar e muito na formação dos jovens da nossa cidade. Falamos isso devido ao espírito de disciplina e solidariedade que o esporte apregoa. Não vimos ali imagens de seminaristas, perfil da juventude que já nos passa uma ideia de paz e bom comportamento. Os atletas e colaboradores são figuras comuns que vemos pelas ruas da cidade e principalmente nas academias em busca de uma vida saudável. O placar elástico de 77 x 0 favorável ao Ymbores da nossa cidade contra a equipe de Itabuna não reflete como o principal item da competição realizada na tarde de ontem no Lomantão, mas todos os atletas serem responsáveis pela retirada de todo o material utilizado dentro do gramado e também pelo asseio dos banheiros e sanitários. Portanto, um belo exemplo.
A repórter esportiva Luciana Flores fez o registro fotográfico do evento que contou com a presença do prefeito Herzem Gusmão, acompanhado do presidente da Emurc, Marcelo Guerra, e do coordenador de Esportes Jaldo Mendes.

Considerada a mais cara obra realizada pelo professor José Raimundo, ex-prefeito de Vitória da Conquista, ela continua sendo discutida pelos conquistenses, pois ainda não veem o resultado positivo a que se propunha.
A atual Administração começou um trabalho de limpeza e deverá apresentar um projeto de recuperação daquele equipamento que é considerado inacabado.
A Câmara de Vereadores começa uma discussão pública no seu plenário em Sessão Especial a partir das 09 horas.
O vereador Danilo Kiribamba, em indicação dirigida ao prefeito Herzem Gusmão, conseguiu o fechamento daquele espaço aos domingos para a prática de esportes, principalmente o ciclismo e as caminhadas.

Foto: Blog do Anderson

Depois do acirramento das relações com a prefeitura municipal, os servidores públicos decidiram encerrar o movimento grevista, mas o sindicalista José Marcos, presidente da categoria, deixou claro que ficarão em estado de alerta, tipo assim “deitei, mas tô acordado”, ou seja, é apenas uma trégua. Em sua fala o presidente vociferou: “Prefeito, vamos estar juntos com o senhor durante esses quatro anos de mandato, mas para lhe destruir”, e o verbo continuou forte e ameaçador mais abaixo na Câmara de Vereadores: “vereador que votar favorável ao projeto do Executivo terá sua cara pichada na rua”, disse depois de vestir-se da sua indumentária de gladiador.
Realmente, é um embate épico, digno dos filmes romanos.
Enquanto isso, o SIMMP e o SINDACS farão assembleia conjunta na tarde de hoje para decidir o que fazer. A prefeitura está ciente do entrave, mas a sua decisão é irreversível, não tem mais como avançar, segundo ela própria.

Não é bom para o prefeito, também não é para os servidores e muito menos para a população que pode sofrer com a radicalização do impasse. Prevíamos desde a semana passada um acordo entre o Executivo municipal e os três sindicatos em greve.
É verdade que a prefeitura continua funcionando normalmente, mas a imagem é desgastante. O prefeito Herzem Gusmão começou a sua gestão contando com a maior expectativa da população que acreditou no seu projeto. Ele próprio, o prefeito, criou expectativas dentro de si, afinal, dirigir, gerenciar uma cidade como Vitória da Conquista é o sonho de qualquer político. E Herzem sonhou com isso, buscou de forma obstinada sentar na cadeira principal da Praça Joaquim Correia. Mas na prática é outra coisa, são desafios de toda ordem. São políticos, filosóficos e econômicos. E foi aqui que emperrou. “Chegamos no nosso limite, não temos mais como avançar. Existe uma lei e não podemos transgredir. Existe um teto que nos orienta, existe a Lei de Responsabilidade Fiscal”, diz a Administração. :: LEIA MAIS »