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O PSDB surgiu a partir da insatisfação de grandes nomes que compunham o PMDB nacional. Pessoas como Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mário Covas, José Serra, dentre outros, insurgiram contra a banalização do partido que já teve Ulysses Guimarães como o seu grande líder. Quiseram depurar, criar uma alternativa para quem não concordava com a banalização do partido que se tornara a principal sigla que tornou possível a redemocratização do país.
Aqui na Bahia o partido sempre foi confuso. Teve momentos de lucidez ideológica quando o ex-deputado Elquisson Soares foi o seu timoneiro. Daí veio o seu primeiro dono que foi Jutahy Magalhães, associou-se a ele Antônio Imbassahy. Hoje o grande mandatário, o senhor absoluto das decisões, aquele que se disser o “tucano vai mudar de cor, quero outra coloração”, assim será, é o empresário João Gualberto.
Agora mesmo ele retira da direção do partido o secretário de Agricultura de Vitória da Conquista, Arlindo Rebouças, e reconduz à direção do Partido da Social Democracia Brasileira o engenheiro agrônomo Claudionor Dutra, o Ticolô, professor da Uesb e ex-presidente da Coopmac. Mas este modelo de gestão não é privilégio do PSDB, todos os partidos são assim, ou quase todos, creio que apenas a Rede, o Psol e o PT exercitam caminhos mais democráticos. Um pouco mais.
Claudionor gosta de política, tem pretensões futuras. Arlindo Rebouças deverá deixar a sigla. “E assim caminha a humanidade”.