Quando é preciso, o PT recua. Em Salvador foi assim, e em Conquista, como será?
“Coloco a mão no fogo” se o PT retirar a pré-candidatura de Waldenor Pereira para conciliar com o MDB de Lúcio e Geddel, que defendem o nome da vereadora Lúcia Rocha que desde a largada vem liderando as pesquisas na disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista. E se isso acontecer, a vereadora de oito mandatos terá que buscar um vice na Feirinha do Bairro Brasil, onde ela é fortíssima, porque, de uma coisa eu tenho certeza: o deputado federal Waldenor Pereira jamais aceitará ser vice de Lúcia, eu não diria de ninguém, mas de Lúcia ele não será, nunca. É intuição? Não! Pode escrever aí: É muito mais fácil Lúcia não ser candidata do que Nonô ser vice dela. E eu explico: … não, eu te falo pessoalmente!
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Alguém poderá dizer: “porque Sheila será eleita?”. Isso aí é outra conversa, eu não posso afirmar uma coisa dessa, quem pode se manifestar assim é a militância, eu não. O que eu não tenho nenhuma dúvida de afirmar é que o deputado federal Waldenor Pereira, sob nenhuma hipótese, será ou aceitará ser candidato à vice prefeito na chapa de Lúcia Rocha. “Tire o cavalinho da chuva” quem pensar diferente.
Desde que o nome de Waldenor foi lançado pelo Partido dos Trabalhadores e com o apoio do PCdoB, PSB e PV, já vinha de um processo de discussão interna os nomes dos três vereadores petistas, Waldemir Dias, Márcia Viviane e Alexandre Xandó, que se propunham a apresentarem os seus nomes. De comum acordo abriram mão e fecharam a questão com o ex-Reitor da Uesb, e por gravidade se juntaram todas as tendências da sigla de Lula, Wagner, Rui, e, claro, Jerônimo. Zé Raimundo, esse, não precisa nem falar, é fechado com o amigo que o ajudou a fundar o partido da estrela em nossa cidade.
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Se Viviane, Waldemir, Xandó, Jacaré, todos vereadores petistas, estavam fechados com Nonô, só faltava uma peça importante, super-importante, nesse projeto de tentar ganhar a prefeitura de Conquista em 2024: faltava trazer o ex-prefeito Guilherme Menezes para dentro do carro de boi.
E ele veio, já está, inclusive, na linha de frente da campanha, troca ideias, confabula com Nonô durante as reuniões que os 13 grupos temáticos discutem uma eventual vitória do partido em 2024.
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Quando tudo parecia um “mar de rosas”, eis que surge a figura da vereadora Lúcia Rocha, alicerçada pelo MDB, anunciando que será candidata a prefeita de Conquista. Aí, como dizem alguns no nosso cotidiano: “entrou água”, o que parecia “céu de brigadeiro” virou um percurso turbulento, a base tremeu, literalmente, não há quem faça a ex-feirante desistir da ideia de aspirar sentar na cadeira que hoje é ocupada pela prefeita Sheila Lemos. “Nós estamos na frente, Lúcia é líder nas pesquisas, o meu amigo Nonô, se quiser, pode ser o nosso vice”, convidou o presidente de honra do MDB.
O governador Jerônimo já interveio, sugeriu uma composição, mas continua o imbróglio e Lúcia cada vez mais animada, e a prefeita Sheila também, porque ela quer ver o “circo pegar fogo”, essa confusão lhe interessa, é o que os observadores reportam.
Segundo muitos imaginavam, com a decisão de Geraldo Júnior ter sido o candidato escolhido para enfrentar o prefeito de Salvador, Bruno Reis, estaria tudo resolvido.
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Em Salvador está, mas em Conquista não, Lúcia Rocha continua candidata para o desespero de muitos.
O vice-governador Geraldinho tem um grande desafio pela frente, terá que vencer Bruno Reis. Ele irá para a reeleição, e é bom lembrar que antes de B R quem governou a capital baiana por duas vezes consecutivas foi ACM Neto, portanto, o que os partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues esperam, e que em 2024 tudo possa mudar, principalmente, a prefeitura de Salvador, é o que esperam e desejam, PT, PCdoB, PSB, PSD e outros partidos da base. Esperemos.
Em tempo: os irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, continuam fortes, fortíssimos, mesmo sem mandatos.