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Um novo olhar

Edvaldo

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Segundo Ramatis, em seu livro o Sublime Peregrino (Editora Conhecimento Editorial,17ªedição de 2006), a vinda de Jesus levou mais de 1.000 anos terrenos em preparação, e que o espírito do Mestre é tão grande, que, comparativamente, fora como pegar o sol e colocar numa garrafa ou em um jarro.
É tão importante a vinda dele, tão grandiosa, que o calendário se separa em duas épocas: antes e depois dele. A missão de Jesus, infinito, grandioso e sublime Mestre, fora indicar os rumos para uma humanidade, antes tão bruta e com um viver tão banal, à procura de um norte verdadeiro. A sua energia era e é grandiosa. Ramatis ressalta que, embora ele tenha vivido numa época em que não havia jornal, TV e rádio, sua palavra tornou-se referência de amor, modelo de vida, da verdade absoluta para humanidade errante. Seus ensinamentos foram registrados por seus discípulos, que conviveram com Ele.
Quando ainda bebê, quem O visitava impressionava-se com tamanha beleza. As pessoas ao seu redor saíam abastecidas de uma energia e felicidade que não sabiam explicar, pela tamanha beleza, a harmonia, luz, divindade e a força daquela criança em um berço tão humilde. Em sua humilde residência em Nazaré, formavam-se filas enormes de pessoas querendo o conhecer, tocar, sentir e estar na sua inigualável presença. Assim o fora durante toda a sua passagem pelo Planeta, até o retorno para a vida espiritual.
Segundo Ramatis, Ele teve dificuldades na escola, pois lá não tinha nada a aprender e, sim, apenas e humildemente ensinar. Há um episódio descrito no Evangelho que, um certo dia, José e Maria O levaram, como era costume entre os judeus, para a apresentação no templo, aos 12 anos. Lá O perderam de vista. Depois de O procurar por todos os lugares, viu um aglomerado de doutores e, entre eles, O encontraram dando-lhes lições sobre a vida e as Escrituras. Ainda muito jovem, já encantava a todos ao discutir com aqueles senhores temas atinentes ao Evangelho. José e Maria ficaram impressionados com seu filho amado. Esse era Jesus quase adolescente.
Jesus é tão grande, tão imenso, que quem O ama sente, ama a sua palavra e O constata, a cada instante, na sua vida. Muitos desdobrados têm a graça de conhecer ainda mais o infinito amor e poder do maior Mestre que esteve na Terra. É lindo quando Ele disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20). Somos todos que O representamos a cada instante de nossas vidas. Somos cada um, que O amamos, a sua igreja viva. Não precisamos de templos de ouro, de verdadeiros monumentos arquitetônicos fugindo à realidade humilde do povo, para falar da sua palavra e do seu amor. Jesus é só amor. Jesus é o retrato mais vivo, mais sublime, mais representativo do amor.
Quando entendemos o seu amor e a sua palavra, passamos a ter outro olhar para a vida, passamos a ver o outro como irmão. Mesmo os tão errantes, entendemos que são irmãos em crescimento. Entender Jesus é entender tudo o que a Terra nos proporciona de beleza, é entender o amor de um pai ao seu filho, entender a beleza contida nos gestos de bondade, entender o sacrifício de uma mãe, de um pai na educação da sua família, entender o desespero de um pai na doença de um filho, entender o colo de uma mãe que sofre a perda de um ser amado. Entender Jesus é entender a grandiosidade, a beleza das relações humanas baseadas na sua palavra e na fé nos seus ensinamentos. Entender Jesus é compreender o amor pelos que você mais ama! Não há entendimento no amor, sem entender Jesus.
Não consigo enxergar a beleza do mar, das praias, das florestas e sua adversidade; não consigo enxergar, me deliciar em uma linda cachoeira, sem pensar na criação, na mais perfeita criação do pai. Não consigo pensar, experimentar estes sentimentos, sem lembrar do Mestre mais amado, Jesus.
O meu amor por Ele não advém de fanatismo, de religiões, de pregadores, de me fechar para o aprendizado, de enxergar e respeitar as limitações e verdades proferidas por irmãos. O meu amor por Ele vem da minha liberdade de pensar, de agir e do meu livre arbítrio. O meu amor por Ele vem da vida, do sofrimento, dos estudos, dos sentimentos, do entendimento dos grandes mestres que O precederam. De todos os mestres sublimes que O precederam, nenhum tem a força moral, a mais absoluta energia das energias como Jesus.
Aprendi tudo com a luz de Jesus, com olhar em sua vida e com o coração buscando o mais límpido sentimento de amor por meus irmãos.
Aprendi com Jesus que ventos fortes nos fazem atravessar desertos como sementes e voltamos como flores; aprendi que palavras voam feito pássaros, mas atitudes silenciosas são como árvores, que se fincam no chão, criam raízes e dão frutos. Aprendi que meus medos são barreiras a ser ultrapassadas e meu sofrimento, motivo para que eu aprenda. Aprendi que até o céu tem seu tempo de azul e de cinza, de nuvens e de sol, de luz e de escuridão, mas que tudo acontece no seu tempo. Aprendi que nada é por acaso, que, para tudo e todos, existe uma resposta e que, com paciência, tudo se encaixa no seu devido lugar. Aprendi, que não existe sorte, existem bênçãos; que somos frutos de um amor sem igual e sem limites, e que a fé nos faz abençoados todos os dias pelo zelo e misericórdia de Deus. Aprendi que sonhos são reflexos do meu ser e vêm sublimes de minha alma. Aprendi que minhas esperanças se juntam com meus sonhos para testar a minha capacidade de realizar. Aprendi que minhas preocupações são em vão, e que tudo acontece no seu tempo e na sua hora. Aprendi que as distâncias são necessárias, entre meus sonhos e a minha realidade, e que cabe a mim encurtá-las. Aprendi que os sonhos não determinam o lugar a que vou chegar, mas produzem a força necessária. Aprendi a aceitar as possibilidades do presente, com um olhar no futuro e nas possibilidades, mas sem me entregar às minhas limitações, com o entendimento de ser filho de Deus, com infinitas e ilimitadas condições. Aprendi a não acordar com arrependimentos, pois a vida terrena é muito curta, e, sim, acordar com um olhar em frente em novas possibilidades.
Aprendi que não existe um final, existe, sim, uma transformação, e, se existir um final, ele existe sob a minha dependência.
Aprendi, aprendo e para sempre vou aprender com o sentido da existência do Sublime e a infinita grandeza do Mestre Jesus.
O grande cientista Stephen Hawking, no seu livro O Universo Numa Casca de Noz (Editora Intrínseca) sobre a criação do mundo, partindo de um pseudo-ateu, fantástico… “É impossível que não haja um criador”. A ciência ajoelhando-se perante a obra de Deus.
Para finalizar, sem finalizar esse humilde texto, de um humilde servo só tenho a dizer: Um dia, depois das encarnações necessárias para o meu crescimento aqui na Terra e no outro lado da vida, tenho a sublime esperança de, pelo menos, por uma fração de segundo, vê-lO, mesmo de longe.
Louvado seja para sempre meu amado Mestre!
Louvado seja para todo o sempre Mestre Jesus!

2 respostas para “Um novo olhar”

  • Kátia Conde says:

    Este texto, oportunamente, nos faz lembrar a enorme importância da presença de Jesus em nossas vidas.
    Esta presença se faz notar nos nossos momentos de dificuldade pois estes são, de fato, oportunidades que surgem para percebermos, na prática, que nada acontece por acaso – vamos compreender que esses momentos possibilitam o nosso próprio crescimento espiritual.
    Devemos nos lembrar ainda que os momentos de alegria e felicidade também têm igual importância, e que surgem porque certamente fizemos por merecê-los de alguma maneira.
    Deste modo, o texto faz com que pensemos que a presença de Jesus não deve estar associada apenas ao sofrimento, e que devemos ser gratos à todas as nossas experiências – sempre há uma razão para sermos gratos!
    Abençoados sejam todos àqueles possuidores de uma fé tão pungente!!

  • Raquel Haidar says:

    Maravilhoso “OLHAR”, contemplar e ser contemplado pela forma mais simples de enxergar e explanar a grandiosidade presente do Criador. Parabéns!

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alessandro tibo


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