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:: ‘Cícero Amorim’

Cícero Amorim: uma história de dedicação à Conquista

Cicero

Foto: Ascom Câmara

Natural de Afogados de Ingazeira, no agreste pernambucano, o empresário Cícero Amorim traz ao longo de seus 95 anos, a dedicação e luta que o fizeram uma das grandes personalidades de Vitória da Conquista.

Desde sua chegada ao sudoeste baiano são 64 anos dedicados a muito trabalho e esforço, que fazem do proprietário da empresa C Amorim, especializada em acabamentos para construções, uma das figuras mais respeitadas da sociedade conquistense.

BM: Como foi sua chegada a Vitória da Conquista?

CA: Vim por intermédio de meu irmão José Amorim, ele viajando comprou um caminhão em Pernambuco, no ano de 1946, e fez a viagem para São Paulo; o primeiro pau de arara trazido para capital paulista foi com ele.  Meu irmão tinha recém chegado da II Guerra Mundial, onde combateu como soldado expedicionário e nessas andanças após o período em que serviu e já com o caminhão, acabou descobrindo a cidade de Vitória da Conquista. Aqui ele arranjou uma namorada e falou comigo que iria se mudar para cidade, e me perguntou se não tinha interesse em vir com ele, pois o comércio era muito bom.  Eu já tinha começado lá em Ingazeira com uma mercearia e padaria. Mas, resolvi vir para o sudoeste baiano, após conseguir vender meu comércio no finalzinho de 1950, em Pernambuco.

BM: O Seu ramo de negócio sempre foi material de construção?

CA: Logo quando cheguei aqui foi armazém, Silva Cereais, acompanhando um sergipano que vendia de tudo e tinha uns armazéns. Cheguei a ter armazém também, e daí aluguei a fábrica de bebidas Guarani. Fiquei com o armazém e a fábrica que produzia vinhos, cerveja preta e o guaraná Lucy. Depois chegou um camarada com a fábrica de balas Branca de Neve, lá de Caruaru, que depois eu comprei.  Acabei ficando com as duas fabricas só que meu comércio mesmo era o armazém. Já em 1962, fechei o comércio de cereais e passei pra o ramo de ferragens. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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