A política é uma atividade dinâmica. Quando menos se espera, algo acontece e surpreende a população. Estamos presenciando um caso que considero injusto, mesmo tendo por base uma lei que é de conhecimento geral, mas que, sob minha ótica, é equivocada.

Temos um caso emblemático aqui em Vitória da Conquista, que a população acompanha há bastante tempo. Voltou à ordem do dia com uma decisão do TRE, que anulou os votos da coligação partidária da qual fazia parte o vereador Natan. Aliás, um nome que foi expressivamente votado pela população conquistense, que acreditou em suas propostas e na sua atuação.

Trata-se, portanto, de alguém que, embora tenha saído vitorioso das urnas, encontra-se diante da clareza e da obrigatoriedade do cumprimento da lei, que se impõe a todos, sem exceção. Ainda que, neste caso particular, tenha resultado em uma grande injustiça. Natan é, sem dúvida, uma liderança. Há muito tempo ele busca o mandato popular — e, agora que conseguiu, vê-se obrigado a deixá-lo.

Do outro lado, temos uma figura que a cidade também acompanha: uma mulher com um trabalho prestado à sociedade conquistense da mais alta relevância. Por isso, afirmamos que, independentemente do mandato que passará a exercer, diante da decisão do TRE, Gabriela Garrido já é uma liderança consistente. O mandato apenas reforçará essa posição.

Com isso, ela terá ainda mais visibilidade, e os sonhos que carrega em defesa das mulheres, da causa animal, e na condição de ativista política preparada, poderão ganhar ainda mais força. Vitória da Conquista terá a oportunidade de ver, com clareza, o quanto temos mulheres capazes de se destacar e protagonizar grandes momentos.

Gabriela Garrido não será coadjuvante. A partir de agora, ela se posicionará como uma protagonista importante na vida política da nossa cidade.

Portanto, voltamos os olhos ao mandato da vereadora Gabriela Garrido. E vamos acompanhar o desenrolar dos fatos para confirmar, em breve, tudo o que aqui estamos afirmando.