Junho e julho são meses em que o Nordeste brasileiro está no auge das suas comemorações culturais. É uma época em que a fartura é vista em cada Ceasa, nas esquinas, onde houver uma quitanda. As comidas típicas são comercializadas com abundância — frutas, verduras, feijão verde, tudo! É um verdadeiro encanto e motivo de orgulho para os trabalhadores rurais.

A nossa manifestação cultural — a música, o som da sanfona, do zabumba e do triângulo — dita o ritmo, e lindas canções embalam os sonhos dessa gente, entoadas pelas vozes de Flávio José, Mão Branca e Rony Barbosa.

O pipocar dos fogos, as fogueiras acesas, os jovens dançando quadrilha… tudo isso é motivo de alegria para o povo nordestino, que vê suas manifestações culturais sendo repetidas em todos os estados brasileiros.

Brasília, por exemplo, só encerra as festas no próximo mês de agosto. As escolas, os condomínios, a capital federal deixa de lado as formalidades e se esbalda na festança. Parece até que a Bahia está inserida dentro do mapa brasiliense durante esse período do ano.

Ontem, por exemplo, Marília — filha do estimado casal Raul e Célia Ferraz — nos enviou a foto dos seus pais curtindo uma apresentação de quadrilhas, com direito a barracas, espaço decorado com bandeirolas… uma verdadeira vila junina.

Pois é, é muito bom saber que o Brasil inteiro reconhece o valor que a cultura nordestina tem para todo o país.