Domingo de futebol? Ontem não. A ausência dos jogos do Mundial de Clubes deixou um vazio em nossas casas. Para quem, como eu, já incorporou esse campeonato à rotina dos últimos dias, foi uma tarde um tanto quanto melancólica — sem a adrenalina, a expectativa e os golaços que têm marcado essa edição histórica da competição.

A primeira edição do Mundial no novo formato caiu no gosto do torcedor. É praticamente uma Copa do Mundo de Clubes — com 32 equipes, disputas acirradas e clima de decisão a cada jogo. Aqui no Brasil, acostumados ao futebol vibrante, abraçamos o torneio com entusiasmo. Ontem, confesso, fiquei ali em frente à televisão, esperando quase por hábito… mas o domingo passou sem bola rolando. Felizmente, terça-feira está logo ali, e com ela vêm as semifinais.

A grande esperança do Brasil agora é o Fluminense, o único representante nacional ainda vivo na disputa. E não dá para negar: o Tricolor das Laranjeiras vem surpreendendo — talvez até mais do que os próprios torcedores imaginavam. É claro que os mais fanáticos já entraram no Mundial acreditando que o Fluzão poderia ser campeão do mundo. E por que não? O time chegou longe, joga bem, tem personalidade e encara qualquer adversário de igual para igual.

Destaco a qualidade técnica do elenco, com nomes como o colombiano Arias, o experiente zagueiro Tiago Silva, que dispensa apresentações, e o talento que transborda no meio e no ataque. E, claro, Renato Gaúcho — um comandante ousado, que vem conduzindo essa equipe com coragem e inteligência. O time joga com a alma, como verdadeiros gladiadores em campo.

Agora é aguardar. Terça-feira é dia de vestir a camisa, reunir os amigos, colocar a bandeira na janela e torcer. Quem sabe o apito final nos traga a glória que o futebol brasileiro tanto merece? Que venha a final, e que venha o título. O Brasil está contigo, Fluminense!