Sheila e Waldenor estão em Brasília: o tempo regulamentar já terminou, teremos uma nova partida? Nem sempre o resultado nas quatro linhas prevalece.
Passadas as eleições em nossa cidade, cujo resultado final apontou a reeleição da prefeita Sheila Lemos em primeiro turno, como esperado, sabíamos que, a partir do dia 7 de outubro, começaria uma nova batalha para definir quem governará o nosso município a partir de março de 2025.
Em um primeiro momento, os dois candidatos, Waldenor e Sheila, anunciaram coletivas de imprensa para a manhã de segunda-feira, 7 de outubro. No entanto, o deputado Waldenor recuou, e sua assessoria informou que o evento na sede do partido não mais ocorreria. A prefeita reeleita manteve a sua coletiva.
Sheila, seu vice, Dr. Alan, e Dona Irma, presidente do União Brasil, sentaram-se à frente da mesa de honra e agradeceram a todos que contribuíram para o sucesso da campanha. “O mais importante foi a resposta das urnas, o povo aprovou a nossa gestão”, disse Sheila, para logo em seguida afirmar: “Agora começa uma batalha jurídica, mas eu confio na justiça.”
Os candidatos Lúcia Rocha e Marcos Adriano não se pronunciaram. Houve silêncio total, pelo menos até onde chegou ao nosso conhecimento, nem no nosso blog nem no programa Agito Geral.
Sheila e Waldenor (Nonô) estão em Brasília, cada um à sua maneira. Sheila administra o resultado e a situação, seguindo a orientação de sua assessoria jurídica, e mantém-se reservada. Aqui na cidade, seus correligionários e partidários aguardam ansiosamente pelo julgamento no TSE.
Já o deputado Waldenor Pereira não se deu por vencido. Fazendo uma analogia com o futebol, ele “não entregou os pontos”. Em Brasília, reuniu-se com o senador Jaques Wagner e com a deputada Gleisi Hoffmann em momentos distintos. Ambos, assim como Nonô, estão esperançosos de que a justiça atue em favor da coligação “Para Mudar Conquista”.
Enquanto isso, Vitória da Conquista segue seu curso normal. Seus cidadãos foram às urnas, votaram em sua candidata ou candidato preferido, e agora todos aguardam uma definição da justiça. A cidade não pode parar.