Entre glórias passadas e desafios atuais: O futuro do futebol brasileiro
Meus amigos, minhas amigas, queridos leitores e torcida brasileira apaixonada por futebol e esportes em geral, aproveito este momento para saudar o nosso país, que tem se revelado uma potência nas competições paralímpicas que ocorrem na capital francesa, Paris, recentemente palco das Olimpíadas. Contudo, hoje o nosso foco é o futebol.
Já mencionamos aqui, e voltamos a reafirmar, que, neste momento em que disputamos as eliminatórias para a Copa do Mundo, ocupamos um lamentável quarto lugar, o que está aquém da nossa história gloriosa. São inúmeras as tentativas de formar um elenco competitivo que nos traga de volta à hegemonia no futebol internacional. Muitos dizem que é impossível ou muito difícil, mas acreditamos que temos jogadores e craques com capacidade para isso.
O grande problema é a dificuldade em manter um elenco no Brasil. O futebol tornou-se uma verdadeira indústria, parte do show business. Com os megaeventos e shows, os jogadores, como verdadeiros artistas, acabam sendo levados para o exterior. O futebol envolve muito dinheiro. Os meninos, mal começam a jogar bola aos 14 ou 15 anos, já estão com contratos assinados com grandes empresários, e, logo, estão com a partida marcada para deixar o país. E é isso que acontece. O hino nacional já não toca mais tão profundamente a alma dos nossos jogadores como antigamente.
Ontem tivemos um jogo pela seleção, e, sendo honesto, foi decepcionante. Apenas um magro gol no primeiro tempo, e, ainda assim, a torcida aplaudiu. É paixão demais. O Couto Pereira estava lotado, como esperado, não só pela curiosidade de ver a seleção, mas também pela vontade de ajudá-la a sair dessa posição, digamos, humilhante. Estávamos em sexto lugar até a noite de ontem, e, após a vitória, subimos para o quarto.
Brasil e Equador jogaram na sexta, 06, mas um gol apenas é muito pouco para a nossa história. Antigamente, quando enfrentávamos equipes como Venezuela, Peru, Bolívia ou Panamá nas eliminatórias, já esperávamos uma goleada de três, quatro, cinco ou até seis gols. A vitória era praticamente garantida. Agora, estamos lutando para nos classificar para a Copa do Mundo que se aproxima. Mas seguimos apaixonados pelo futebol.