A exemplo das principais cidades do interior baiano, Ilhéus ainda não tem nomes definidos para disputar a sucessão do prefeito atual, Mário Alexandre.

Claro que tem uma lista extensa, mas sem definição, inclusive ele próprio ainda não “bateu o martelo” naquele(a) que irá  indicar ou apoiar.

Quem poderá trazer informações detalhadas e precisas é o analista político Jerberson Josué, que vive o dia a dia da cidade, e ele nos envia uma análise que o nosso leitor poderá chegar a algumas conclusões:

Movimentações e perguntas ao tabuleiro político eleitoral de Ilhéus.

Ao se aproximar o período da troca de legenda, que conforme o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, neste ano, acontece de 7 de março a 5 de abril, data final do prazo de filiação exigido em lei para quem pretende concorrer às eleições de 2024, alguns nomes ganham força e robustez nos bastidores da política ilheense. Entre estes, o nome da Secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro, com destacada atuação no cenário da mídia especializada, inclusive, com sinalização de filiação ao partido do Presidente Lula e do Governador Jerônimo, o Partido dos Trabalhadores (PT).

As próximas pesquisas são cruciais para confirmar o interesse do eleitor consolidando o nome da médica professora ex-Reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), e ainda Secretária Estadual da Educação da Bahia, doutora Adélia Pinheiro. Conversas com o prefeito Mário Alexandre, reuniões com o Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o Deputado Rosemberg Pinto, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, bate-papos que vão de lideranças comunitárias a empresários, além do corpo a corpo com os eleitores/foliões no carnaval, estiveram na agenda da pré-candidata.

Outro ator que fez movimento importante foi o ex-vereador e servidor público Makrisi Angeli, que anunciou sua saída do PT, após décadas de militância e atuação, para cerrar fileiras no Partido Socialismo e Liberdade (PSOl) como pré-candidato a prefeito de Ilhéus, se colocando como alternativa para o eleitorado ilheense, caso o PSOL lhe dê guarida oficialmente.

O vereador Augustão é outro postulante com grande destaque nos holofotes da pré-campanha, que também nas últimas semanas não saiu da mídia especializada, seja por suas andanças no meio do folião/eleitor, ou por questionamentos e incógnita sobre seu futuro partidário, já que seu atual partido não demonstra interesse em sua candidatura.  Com isso, a pergunta que não quer calar: pra onde vai Augustão? Nos bastidores existem alguns indícios que ele pode ir para o Partido Democrático Trabalhista (PDT), a saber no fechamento da janela de filiações partidárias. Importante ressaltar que o PDT é aliado do União Brasil no estado, partido do pré-candidato Valderico Reis Júnior, também postulante ao Palácio Paranaguá (saudosismo que ainda prefiro escrever em vez de Centro Administrativo de Ilhéus), o que leva a outra pergunta inevitável: Augustão pode ser vice de Valderico Reis Júnior ou vice-versa? A saber na convenção!

Outra incógnita muito importante é nome oficial do pré-candidato que terá o apoio do prefeito Mário Alexandre. Nos bastidores, o nome da pedra mais cantada pra disputar a sucessão no grupo do alcaide é do Secretário de Gestão, Bento Lima, porém, todavia, entretanto, nem um sinal da fumaça branca do “habemus candidato”. Só quando o prefeito Mário Alexandre decidir anunciar quem será ele ou ela. O que foi dito é que até o final do mês de março teremos a resposta.

Eu, no meu humilde observar, fico a perguntar: teremos um único candidato na base do Governador Jerônimo em Ilhéus? A saber, com as correntezas do fluir no rio das articulações políticas do campo governista estadual.”