:: 1/fev/2024 . 19:10
Sheila aguarda passar a “folia” para escolher, ou decidir, seu vice. A propósito, quem você indicaria para tal?
A corrida sucessória em Vitória da Conquista está afunilando para o final, isso quando se fala sobre os nomes que estarão na disputa verdadeiramente. Não queremos aqui, por enquanto, limitar aos nomes que no momento protagonizam os noticiários por via espontânea e também porque fornecem conteúdos, a exemplo da prefeita Sheila, de Waldenor e da vereadora Lúcia. É possível que o Coronel Ivanildo, dentro dos próximos dias, faça parte desse rol de nomes, mas não podemos deixar de citar os outros pretendentes que são: o advogado Marcos Adriano, Romilson Filho, Washington Rodrigues, David Salomão e Edilson Gusmão.
Ainda temos o nome do médico Aloísio Alan, com estatura de ser candidato a prefeito, mas que já declinou do convite do Republicanos porque entende que a melhor opção pra cidade, no momento, é reeleger a prefeita Sheila, e disse também que fará o possível para que o seu partido não lance outro nome. :: LEIA MAIS »
“Estou ansioso para ter um prefeito parceiro em Conquista!”, diz o ministro Rui Costa assumindo a candidatura de Waldenor
A disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista cada dia que passa ganha mais emoções, surgem situações hilárias, muitas relevantes, outras não. Agora, por exemplo, vemos a postagem de um vídeo feita pelo deputado federal Waldenor Pereira, no qual aparece o ministro Rui declarando apoio incondicional ao candidato petista, independente da vereadora Lúcia Rocha, que também quer chegar ao comando administrativo da cidade como nome da base, e que é ancorada pelos irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, portanto, um apoio que não pode ser ignorado. Só que Rui fez questão de dizer: “precisamos ter um prefeito alinhado conosco, com o nosso partido, com o presidente Lula, com o governador Jerônimo, que possamos sentar à mesa e discutir projetos pra Conquista, discutir um projeto de urbanização da cidade. Confesso que tenho essa ansiedade de ter um prefeito parceiro”.
Então é uma clara alusão ao nome do amigo e correligionário Waldenor, e Nonô aproveita do ensejo e explora através das redes sociais a declaração do ex-governador e hoje ministro do presidente Lula.
É algo relevante? Fica para a reflexão do leitor, do conquistense, se um alinhamento político é importante, imprescindível, e cabe uma análise mais profunda por parte dos eleitores da base governista.
A demência digital: e o processo de degradação educacional
Prof. Dirlêi A Bonfim*
Ao iniciar esse ensaio, o faço, ainda impactado com algumas leituras, de artigos, livros e matérias jornalísticas, sobre esse processo patológico, já devidamente, mapeado, registrado, pesquisado… Que está sendo diagnosticado de forma avassaladora na sociedade em geral… especialmente nas crianças jovens e adolescentes. Estou a escrever sobre os efeitos devastadores da demência digital e ou vício virtual, uma doença que atinge em cheio um grande número de pessoas. Demência é um termo geral usado para descrever uma série de sintomas relacionados a um declínio progressivo das funções cognitivas, como memória, pensamento, raciocínio e capacidade de realizar atividades diárias. Confunde-se muito com a doença de Alzheimer (DA), pois esta é a forma mais comum de demência e a que mais se cobra nas provas, mas você deve ficar ligado, porque esses sintomas podem ser causados por várias outras condições. E apesar dela ser mais comum em idosos, ela não é considerada uma parte normal do envelhecimento. Todavia, não se prende apenas ao envelhecimento… Há uma série de patologias que são manifestadas nas mais diversas faixas etárias… A DA é uma das formas mais comuns de demência e representa cerca de 60-80% dos casos. É uma doença neurodegenerativa que causa a deterioração progressiva das células cerebrais e conexões sinápticas. Caracterizada pela acumulação anormal de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares no cérebro. O resultado é perda de memória recente, dificuldade de comunicação, confusão, mudanças de humor e personalidade, desorientação espacial e temporal, além de afetar a capacidade de realizar tarefas cotidianas. À medida que a doença progride, os sintomas se agravam, afetando cada vez mais áreas cognitivas e funcionais do cérebro. Segundo o Professor Spitzer (2007), que vai trazer em uma das suas pesquisas científicas, publicados no livro… Aprendizagens: neurociências e a escola da vida, quando ele tem uma opinião controversa sobre smartphones, “dizendo que eles tornam as crianças “krank” (“doentes”), “dumm” (“estúpidas”) e “süchtig” (“viciadas”), sobre o estágio em que se encontram as crianças (cérebros embotados/dementes), “elas perdem a capacidade da prática de efetuar leituras e outras tarefas tão simples”. Há alguns postulados, que precisamos desmistificar, como o exemplo: Por que os grandes gurus do Vale do Silício proíbem seus filhos de usar telas? Na verdade, não proíbem, eles educam e fazem a monitoria, para uma utilização racional e controlada. Existem já algumas pesquisas científicas, que demonstram, que na história da humanidade houve um declínio tão acentuado nas habilidades cognitivas? Você sabia que apenas trinta minutos por dia na frente de uma tela são suficientes para que o desenvolvimento intelectual da criança comece a ser afetado? O uso da tecnologia digital – smartphones, computadores, tablets, etc. – pelas novas gerações tem sido absolutamente astronômico. Para crianças de 2 a 8 anos de idade, o consumo médio é de cerca de três horas por dia. Entre 8 e 12 anos, a média diária gira em torno de cinco horas. Na adolescência, esse número sobe para quase sete horas, o que significa mais de 2.400 horas por ano, em plena fase de desenvolvimento intelectual, social, psíquico e humano, o que naturalmente, trará muitas consequências. Já temos também algunsestudos sobre esse conceito da “DD”, que surgiram na Universidade de Seul, na Coreia do Sul. Apesar de ter ganhado maiores proporções nos últimos anos, essa é uma condição já diagnosticada desde o final da década de 2000. O termo passou a ser mais usado no ocidente com a publicação do livro “Demência Digital”, do neurocientista alemão Manfred Spitzer. Como sabemos o processo de aprendizagem, deve ser constante e permanente, o que ocorre em diversas etapas na vida dos indivíduos. De acordo com o ProfessorSpitzer (2013), no seu livro de grande repercussão mundial, chamado de “demência digital”. Vai nos informar, na sua obra, o que alguns cientistas, na Coréia do Sul, desde (2007), já vinham acompanhando nas pesquisas realizadas com crianças, jovens e adolescentes, transtornos de forma muito frequente de memória, bem como, déficit de atenção e concentração para atividades muito elementares, com manifestação de distúrbios emocionais, embotamento demasiado de inteligência, o que eles classificaram de distúrbios aliados ao processo de “demência digital”. Os sintomas, são diversos e perversos, desde a completa dispersão do mundo real, do pragmatismo cotidiano, a que a todos são exigidos na vida normal, que incluem, desde o esquecimento, habilidades sociais limitadas, habilidades cognitivas prejudicadas a ponto de interferir no funcionamento das atividades diárias, ou ainda… Há uma preocupação inexplicável com a rede (internet), a necessidade de se manter mais tempo on-line, para tentar obter mais satisfação, mentir repetidamente sobre o tempo que permanece on-line, colocar os relacionamentos, profissionais, pessoais, de trabalho, casa, escola, tudo em risco por conta do uso excessivo da internet, além das doenças relacionados a irritação constante, a tendência à depressão, instabilidade de humor, instabilidade emocional,psicanalítica, etc… É necessário entendermos o termo patológico, como algo muito prejudicial (doentio), que precisa de algum tipo de intervenção clínica, no sentido de que a pessoa possa recuperar, inicialmente à sua normalidade e ter alguma qualidade de vida, que está comprometida. :: LEIA MAIS »
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