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:: 15/fev/2024 . 18:29

Ivete é tricampeã: com “Macetando”: ganhou o Troféu Axé, o Band Folia e na quarta-feira de Cinzas comemorou a vitória do Bahia Folia

O carnaval para Ivete Sangalo foi um marco na sua carreira vitoriosa que está completando 30 anos, sem contar os tempos da Banda Eva que foram também cobertos de êxito.

Exuberante em cima do trio, com uma beleza escultural, e tendo também como itens incomparáveis o talento, carisma e a voz belíssima, afinada, capaz de fazer tremer os quatro cantos de Salvador cantando para os foliões do Bloco Coruja e para os fãs que adoram brincar na pipoca.

Ivete apostou em “Macetando”, essa música veio como um chiclete para grudar na cabeça dos baianos e do público brasileiro, e já no mês de janeiro, em todos os setores, por onde você passava e discutia a festa momesca, a unanimidade era: “a música de Ivete é imbatível, será a música do carnaval!”.

E os prêmios foram acontecendo normalmente, primeiro ela foi contemplada com o Troféu Axé, premiação instituída pelo renomado grupo de comunicação, o Métropole, que tem à frente o ex-prefeito de Salvador, Mário Kertz, em seguida foi a vez da artista receber o título de Melhor Música, entregue pela Rede Bandeirantes de Televisão, é bom que se diga que o tradicional troféu Band Folia retorna ao cenário do carnaval de Salvador depois de alguns anos fora da festa, e o faz no momento que a música baiana retorna com toda força no universo do público nacional. :: LEIA MAIS »

Carnaval acabou, agora só em 2025. E sobre a festa, o professor Dirlêi Bonfim nos traz esse Ensaio, confiram:

O Carnaval e o Anarquismo        

                                                                                                                                Prof. Dirlêi A Bonfim*

Ao iniciar esse ensaio, estava aqui fazendo uma releitura da última edição do Livro do Professor Roberto DaMatta, acerca do carnaval, bem como, todas as relações sociais, representativas, culturais, políticas, recreativas e simbólicas, que esta festa nos apresenta. O Carnaval é sem dúvida uma das maiores festas populares do mundo. Um evento que leva às ruas todas as manifestações de todas as classes, cores e raças, todos os credos, misticismos, utopias, valores, motivos e compreensões pela diversidade que os desfiles se apresentam nas ruas das cidades brasileiras, cada uma das pessoas com a sua forma e maneira peculiar de se manifestar. Na busca de uma alegria coletiva, um prazer da carne, quiça imaterial, espiritual, que se compartilha e é compartilhado por multidões em todas as praças e avenidas pelas cidades afora. Sobre a origem do Carnaval, segundo o Professor Meuli, filólogo suíço Karl Meuli(1971), a palavra Carnaval deriva da palavra italiana Carnavale, mas explicações linguísticas, mitológicas e etimológicas são mais amplas e diversas. Que vão desde as festas pagãs do Sec. V, A/C, passando pelas festas e comemorações advindas para além do iluminismo, até os nossos dias, naquilo que cada sociedade compreende e se manifesta através dos encontros e das festas populares. O Professor Meuli lembra que já se pensou que “carnaval” derivaria, ou do carus navalis (carruagem naval), do deus grego Dionísio em Atenas, ou até mesmo do navio da deusa egípcia Ísis. Mas para o etimólogo suíço, foram Merlo e Wartburg os linguistas quem demonstraram de modo irrefutável “que a palavra [carnaval] se refere ao início dos quarenta dias de jejum, não no sentido de carne, vale! — Carne, adeus! –, mas no sentido de carnem levare, ‘trazer, retirar a carne da mesa’ (Roma, século XIII: carnelevarium; Milão, século XIV: carnelevamen)”. O Carnaval no Brasil, há quem diga que o ano realmente só começa após essa data, que é uma cultura enraizada no nosso país. Há pessoas físicas e jurídicas, que trabalham o ano inteiro para a concepção e construção das fantasias e alegorias, bem como, os Foliões, que muitas vezes pagam seus carnês, durante um ano inteiro para garantir sua participação no desfile em alguma Escola e ou Bloco de Trio Elétrico. Ela é uma data transitória que arrasta multidões pelo Brasil e costuma parar as cidades. O Carnaval é uma data tão presente na cultura brasileira que a sociedade já conta e espera por essa data. Como sabemos, o carnaval não é produto do pensamento moderno. Ele já existia até na Idade Média e nas sociedades Medievais, portanto, não é algo tão novo e moderno. Como se dá a realização dessa festa? Aí perpassa por todo um processo de planejamento invejável até para as grandes corporações, voltados e pautados pelo resultado/lucro, expressão maior do mundo capitalista, que transforma tudo em mercadoria. Há ainda, aqueles que classificam como a indústria do carnaval, que vai gerar muito turismo, emprego e renda e claro, vai trazer consigo todos os desdobramentos de uma festa com essa dimensão. (tudo demais, muito sexo, diversão, droga, crimes de toda natureza, consumo, e consumo). Por vezes, somos induzidos a pensar nessa festa, apenas como o desfile de escolas de samba e trios elétricos com os patrocínios públicos e privados, do estado, das cervejarias, emissoras de rádio e tvs e outras empresas capitalistas que estão visando nele apenas o lucro. Será o carnaval aquele que é televisionado nas ruas de cidades como Salvador, Rio e outros Estados do Brasil onde você tem que comprar uma fantasia qualquer ou abadá para festejar? E assim, alimentar essa tal indústria do Carnaval, será que é só isso? Numa sociedade de aparências, hipocrisias, fantasias, mentiras e simbolismos, tudo isso está muito bem representado nas Avenidas, ou para além delas. O Capitalismo faz tudo que o interessa “permitido ou não” em prol do Lucro e da sua acumulação. É lógico que o capital sempre se apropria de “produtos” em transformar o carnaval em mais um produto de consumo para potencializar os Lucros. Mas, existem outras formas de fazer a festa (o carnaval), com a participação popular de forma mais simples e barata. Segundo o Professor DaMatta (1997), no seu clássico: Carnavais, Malandros e Heróis, em que  traça relações entre o carnaval, a religiosidade e a hierarquização da sociedade. Ressalta as inversões e entrelaçamentos entre as classes sociais e gêneros durante a festa e analisa, o “politicamente correto” em uma festa pautada pela irreverência. O antropólogo comenta, ainda, se o país tão marcado por tragédias e notícias ruins, deveria interromper os festejos carnavalescos. Mas, ao mesmo tempo, pondera que o Carnaval, na verdade, é o momento do encontro, entre os amigos, família, momento também da reflexão e extravasamento de todas as angústias do dia a dia, bem como, a crítica sobre o cotidiano das mazelas na política partidária, inclusive com a encenação e execração das personagens tortas e tortuosas no mundo político. Assim, como a tradição da queima do Judas, todos os anos no (sábado de Aleluia), para os dias de Carnaval, há sempre os blocos com muita criatividade e irreverência para a crítica aberta e a execração pública aos mal feitores do mundo político, por toda a patifaria, corrupção, incompetências, crimes e malversação, que os seus atos desumanos, causam de dores e sofrimentos às sociedades. Segundo D. Hélder Câmara (1975), oCarnaval é a alegria popular. Direi mesmo, uma das raras alegrias que ainda sobram para a minha gente querida. Peca-se muito no carnaval? Não sei o que pesa mais diante de Deus: se excessos, aqui e ali, cometidos por foliões, ou farisaísmo e falta de amor por parte de quem se julga melhor e mais santo por não brincar o carnaval. Brinque, meu povo querido! Minha gente queridíssima. É verdade que na quarta-feira a luta recomeça, mas ao menos se pôs um pouco de sonho e alegria na realidade dura da vida!O pensamento anarquista surgiu com as ideias do político e filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865). Membro do Parlamento francês, durante certo tempo, e oriundo de uma família de pequenos burgueses, Proudhon criticou severamente a presença do Estado nas organizações políticas e a aquisição da propriedade privada. :: LEIA MAIS »

alessandro tibo


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