O velho e conhecido estilo do Partido dos Trabalhadores de fazer política, principalmente quando está prestes a disputar uma eleição municipal, como é o caso de Vitória da Conquista, convidando a população para discutir um plano de governo, formando grupos temáticos e colocando o mapa da cidade sobre a mesa para, a partir daí, exaustivamente, passar a identificar os problemas e propor soluções de forma coletiva.

Esse é um modelo que deu certo no passado, em Conquista, por exemplo, quando Guilherme venceu as eleições e através do Orçamento Partipativo passou a ideia de que os futuros mandatos não pertenciam apenas a sigla petista, mas a sociedade como um todo.

O deputado Waldenor está buscando fortalecer a sua candidatura, mostrando que conta com o incondicional apoio do PT nacional, estadual e local, e quer mostrar para o conquistense que isso é fundamental para ganhar as eleições e também para governar, tudo isso porque ele enfrenta um barreira dentro da base governista, que é a vereadora Lúcia Rocha, do MDB, que quer ser a prefeita da cidade, e não é um querer apenas dela, é de todo o MDB baiano, liderado pelos irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel.

No próximo dia 2 de março, desembarcarão em Conquista o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner, os dois virão com o propósito de deslanchar o nome de Nonô como o candidato das suas preferências, mas, imagina-se que não serão hostis ao nome de Lúcia, que afirma que disputará o segundo turno com a prefeita Sheila Lemos.

Além de estar nos bairros discutindo com os conquistenses o seu projeto de governo, Waldenor busca também descobrir um nome para formar uma chapa competitiva, já que a cada dia que passa fica mais distante a chance de uma composição com a vereadora Lúcia Rocha.