Lúcia Rocha não é candidata de si mesma, ela segue uma orientação partidária, leia-se Lúcio Vieira Lima. De qualquer sorte, ela descobriu que o seu passe é caríssimo!
O leitor fará algumas leituras do “caríssimo”, foi preciso eu fazer uso da palavra, mas ela (Lúcia) bem sabe do que estou falando e por isso mesmo a possível próxima deputada do MDB valoriza cada vez mais a sua decisão, ou não, de sair candidata a prefeita de Conquista em 2024. E a ex-feirante sabe que ela poderia ser vice de qualquer um dos candidatos que se apresentaram até o momento, e, claro, sem demérito nenhum para os outros nomes que não sejam Sheila Lemos ou Waldenor Pereira, só que a vereadora é feita de “carne e osso” como todos os mortais, e por sê-lo, tem o seu ego, e quando o presidente de honra do seu partido, o MDB, Lúcio Vieira Lima, e por certo o seu irmão, o ex-ministro Geddel, apresentaram-lhe números, pesquisas, nas quais o seu nome figura em posição privilegiada, ela vai tocando o barco, deixando a vida lhe levar para ver até onde isso vai parar.
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“Olhe como você está na pesquisa, a candidata é você, o momento diz isso, se fosse o contrário eu não estaria lhe estimulando a ser cabeça de chapa”, assim Lúcio deve ter se dirigido a Lúcia, que já deve ter ouvido a um pouco tempo atrás de pessoas do seu relacionamento: “a maneira mais fácil de você ser prefeita de Conquista não será sendo candidata ou sendo vice de Waldenor, é sendo vice de Sheila, porque a prefeita sendo reeleita, ela deixará o cargo em dois anos para uma candidatura a deputada estadual ou federal, e você assumirá naturalmente”. Portanto, isso deve mexer com a cabeça de qualquer “cristão”, até mesmo com a de Lúcia, que já carrega nas costas quase meio século de política.
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Não passa pela cabeça de ninguém que o PT em Conquista deixará de apresentar candidatura própria, e ninguém pode apostar que o nome seja outro senão o do deputado Waldenor Pereira. Os mimos, os passeios de helicóptero que o governador Jerônimo Rodrigues ofereceu a Lúcia durante o aniversário da cidade é uma prova inquestionável de que a vereadora está sendo reconhecida como uma pessoa do grupo político, da base do governo, não está sendo ignorada.
O que pode acontecer também é o governador “lavar as mãos”, não assumir nenhuma candidatura, não subir em nenhum palanque e dizer: “nos veremos no segundo turno contra a prefeita”.
Dentro desse contexto, alguma outra candidatura terá força para chegar ao segundo turno? Marcos Adriano, Davi Salomão, Abmael Brito, Washington Rodrigues, Romilson Filho e Edilson Gusmão continuarão pré-candidatos com o aval dos seus partidos ou renunciarão aos seus legítimos desejos de chegarem um dia a condição de prefeito de Conquista?
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O certo é que Lúcia Rocha não tem autonomia para seguir em frente com a sua pré-candidatura, ela depende muito mais dos outros, do MDB, do que de si mesma. Ela não se pertence, mas não obstante tudo isso, ela deve está muito tranquila, é paqueradíssima pra ser vice, pode ser candidata à prefeita, poderá ser deputada ou também chamar a sua querida filha e propor: “voltemos a nossa posição original, serei candidata à reeleição, me elejo e você será candidata na próxima”, simples assim.
Em tempo: sobre o médico Dr. Alan, que o Republicanos empossou como presidente, comentarei em outra matéria.