Evidentemente que todos que disputaram a Copa mereciam ser campeões, além dos jogadores, nós torcedores também.

Só que Neymar, mais do que ninguém, merecia esse título, por tudo que ele construiu ao longo da sua carreira, desde os áureos tempos do Santos.

O cara joga demais, questionado por muitos por ter um comportamento extra campo “não muito recomendável”, Neymar não se importou com isso, sofreu com um festival de pancadas já no primeiro jogo da Copa, se entregou aos tratamentos e voltou contra a Croácia na segunda fase, chamando pra si a responsabilidade do jogo.

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Tite, meu irmãozinho, por que você tirou o Vinicius Júnior? Qual a explicação para sacar o endiabrado atacante que já se revelava como uma das grandes estrelas da copa?

Que loucura!!! Eu não entendo o porquê do treinador ter tomado essa atitude.

A Croácia não jogou, praticou o anti-jogo, enquanto que o Brasil procurou fazer o gol desde o início da partida.

E foi no segundo tempo que conseguimos marcar depois de inúmeras tentativas, cuja barreira era o goleirão Croata.

Eu sempre acreditei que o gol viria, mas não esperava que demorasse tanto.

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E veio por um decisão de Neymar, que se compenetrou de que é o grande diferencial entre todos os colegas de equipe, mesmo sendo todos excelentes atacantes. Neymar veio até o meio campo, construiu a jogada, deu sequência a mesma, foi avançando até a grande área, toques rápidos, recebeu em frente, na cara do goleiraço, se livrou da muralha, chutou antes que perdesse a visão, ficasse sem ângulo e finalmente estufou as redes do adversário, trazendo a esperança de uma vitória que nos colocaria na condição de favoritos para conquistar o campeonato mundial de futebol.

Vacilo!!! Restavam quatro minutos apenas para o encerramento do jogo, bastava segurar a bola, dar chutões, afinal, ali começava a verdadeira disputa da Copa, o time, embora bem no evento, cresceria na competição e chegaria junto à Argentina cheio de moral, determinado e confiante.

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Faltou alguém para furar a bola, chutar pro mato, só que o pessoal não avaliou nada disso, permitiu que o adversário roubasse a bola, construísse um contra-ataque fulminante e o empate veio como um meteoro sobre as nossas cabeças.

Tudo o que ninguém esperava.

O resto não precisa contar, é sofrer de novo.

Vamos esperar mais quatro anos, uma pena, porque nunca, depois do Penta, estivemos tão próximos do Hexa.

Neymar continuará rico, milionário, com jatinho, mas sem ganhar uma copa. E ele merecia, mais do que ninguém.