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Por Valdir Barbosa

O tempo passa, o mundo gira, a vida flui,

Pra tudo há tempo, não carece alvoroço,

Velocidade disciplinada ele possui,

O tempo é justo, para o velho e para o moço,

Frente a feridas é fenomenal unguento,

Por ele vertem os delírios das paixões,

Mas, no seu colo vive a cura do tormento,

Seu leito afoga a dor das velhas ilusões, 

Claro inexiste qualquer mal que sempre dure,

Como também as coisas boas são finitas,

Basta esperar que o grande tempo lhes procure,

Porém, o Gênio Divinal do Criador,

Deixou no ar coisa que o tempo não acaba,

O doce enlevo incrustado no amor.

Arte Iluminada: Ed Ribeiro