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Por Valdir Barbosa

A natureza chora a minha volta,
Eu também choro, com saudades dela,
Enquanto aqui, o ozônio se solta,
Seu rosto pinta, em meio a aquarela,

Em cada pingo que cai, ela está,
No horizonte escuro, eu lhe vejo,
Sua energia, a melhor que há,
Mesmo distante mata meu desejo,

E assim sonhando, ativo, acordado,
Com a razão dos meus grandes anseios,
Sinto-lhe perto, aqui, por todo lado,

Pois, a verdade que jamais reclama,
Sempre será por demais resguardada,
No coração do ser a quem se ama.
Pedro de Toledo,
21/01/21018

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