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:: ‘Marco Antonio’

Fim, por Marco Jardim


Prezados leitores do Blog do Massinha, peço a permissão de vocês para publicar mais um poema espetacular de Marco Jardim, esse poeta de sensibilidade rara, figura icônica, inteligente e profundamente culto. Esse talento, aliás, vem de berço. Está no DNA. Sua mãe, a querida Elvarlinda Jardim, também é dona de uma sensibilidade notável.

Publico hoje o seu mais recente poema, intitulado “Fim”. E faço isso convidando todos que nos honram com a leitura, com a audiência e com a interação diária em nosso blog, a refletirem sobre a força e a beleza dessa escrita.

Marco não é uma promessa. Marco é uma realidade. Mas, diante da sua juventude, sabemos que ainda há muito a amadurecer, a criar e a oferecer à literatura. Tenho absoluta convicção de que, em breve, ele se tornará um escritor reconhecido, de densidade intelectual e poética, e que o Brasil passará a conhecê-lo como merece.

Marquinho, parabéns. Muito grato pelo envio.

Segue agora, para os nossos queridos leitores, essa escrita intitulada “Fim”: :: LEIA MAIS »

Ressaca de glitter

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Por Marco Antonio Jardim

Dos dias últimos de glitter, escolho viver presente.
Ou, como se diz olhando à frente, depois do desbunde total, o futuro do meu Carnaval.
Encanto o chão de estrelas ou miro, por cima do muro, a sombra colorida do olhar ao coração.
Não cometi desatino, mas estou limpando o ouro da maquiagem e a lógica de que a carne nada vale não.
Ansiei uma paixão furtiva na avenida, mas, depois do nosso bloquinho, sigo só, apelando pra razão.
Vesti os tons do arco-íris, mas sonho sereno, tentando sintetizar a cor do batom.

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É tempo de amora

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Por Marco Antonio Jardim
Se desassossego o meio do tempo que já passou?
Nessa era é um nem vai nem vou.
Ao que sei, não há nenhum assunto final pro tempo amadurecer.
Até me perguntaram se tenho medo de envelhecer.
Como, se não vejo sentido nem em morrer?
Mas aceito o convite pro vinho.
Colho as amoras do pé, mancho de tinta escarlate a roupa que vesti.
Camisa ensolarada sem mangas, short de listras púrpuras, sandálias rasteiras e um aceno de partir.
Tiro um pedaço de papel do bolso, confirmo o nome da rua, olho do alto do bosque, olho pra sua.
Daí sigo ao norte, pra onde aponta a sombra da sorte e o sol do fim do dia.
Antes passo no armazém, escolho umas palavras.
Deixo as vãs e as vazias, compro só as aspeadas.

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Em órbita

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Por Marco Antonio Jardim
Planejo ir a Júpiter.
Ceder lugar ao que é autêntico e transcendente.
Olho pro céu e já estou em órbita, sem limite aparente.
Lavei o rosto, enxuguei com a barra do casaco amarelo e tirei já a barba pra sorrir meu rosto angular.
Pra viagem, deram-me uma caixa de palheiro, um cheiro de figo e o verbo amar.
Sei que as criaturas de lá são mais inteiras que as constelações.
Não são repetições interrompidas dos próprios nomes, ressoados nas más inclinações.
A vida em Júpiter segue por si mesma, suave.
Os abusos são coibidos, os direitos são assegurados.
Não há aplausos para instintos servis, nem rostos pálidos, olheiras profundas, cabelos desgrenhados.

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alessandro tibo


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