Neste domingo, no fim da tarde, uma notícia entristeceu o Brasil: a partida precoce de Preta Gil. A artista lutou com coragem e dignidade contra um câncer agressivo. Foram meses de batalha incansável, esperança e fé. Mas, infelizmente, ela não resistiu. Hoje, Deus a chamou para junto de si.

A perda é imensa. Como toda vida que se vai, deixa um vazio. Mas, no caso de Preta, a dor parece ainda mais intensa. Ela não era apenas uma cantora, atriz e personalidade da mídia. Era filha de Gilberto Gil — um ícone da cultura brasileira — e, por isso, carregava consigo não apenas o talento, mas também o peso da representatividade.

Preta Gil sempre foi sinônimo de autenticidade. Era vibrante, destemida, dona de uma voz que não se limitava à música: ela falava, cantava e defendia causas com o coração. Foi símbolo da luta das mulheres, das pessoas negras, da liberdade de ser quem se é.

A sua presença constante na TV, nos palcos, nas redes sociais, fez com que todos a sentíssemos próxima. Era como alguém da família — sempre ali, alegre, irreverente, amorosa.

Gilberto Gil perde uma filha. Flora, uma companheira. O Brasil, uma mulher inspiradora. A arte, uma voz corajosa. E nós, brasileiros, perdemos um pouco de cor, de brilho, de força.

Apesar do luto, fica o legado. Preta Gil seguirá viva na memória do povo que tanto a admirou.

Hoje, nos despedimos com dor, mas também com gratidão. Que Deus a receba em luz. E que conforte o coração de todos os familiares, amigos e fãs.

Descanse em paz, Preta. Você foi — e sempre será — gigante.