E a Fidelidade Partidária, como é que fica? Vejam os casos dos vereadores Paulinho Oliveira, Carlos Dudé, Andresson Ribeiro e Ricardo Gordo. Por enquanto, podemos citar esses casos. Outros virão por aí.

Já faz muito tempo, lá atrás, havia a obrigatoriedade de se votar em todos os nomes de uma mesma chapa. Lembro perfeitamente que, quem votasse em Pedral, Raul, Cori, teria, obrigatoriamente, que votar também no candidato a vereador que fosse do PMDB. Lembro disso muito bem. Quando, na década de 80, fui eleito vereador pelo PMDB, a regra era clara: você teria que votar em todos os nomes da mesma chapa.
Não cabia o expediente da infidelidade partidária. Ou seja, você tinha a obrigação de votar nos candidatos do mesmo partido. O tempo passa, a política é dinâmica, as mudanças vêm, e a população, a sociedade, os eleitores vão se acostumando às novas regras, às leis eleitorais.
Podemos citar o que aconteceu recentemente, e foi inclusive motivado por esse contexto que trago esta matéria aos nossos leitores. Vimos que, na legislatura passada, o Pastor Orlando perdeu o seu mandato para o vereador Edivaldo Ferreira Júnior. Agora, vimos que Natan da Corroceria também perdeu seu mandato para a delegada Gabriela Garrido. Ela assumiu em seu lugar. Foi um assunto amplamente divulgado e, aliás, ainda continua na ordem do dia nos quatro cantos da cidade.
Alguns comentam favoravelmente à delegada; outros, ao vereador Natan da Corroceria. Ninguém pode ignorar. Todos já sabem que a lei é clara: se, na chapa da sua coligação ou da sua federação, forem usados nomes de mulheres que não cumpram com as regras eleitorais, que não façam campanha e que não busquem votos — ou seja, que estejam ali apenas para cumprir cota — isso caracteriza uma fraude. Foi o que aconteceu com o partido do nosso querido Natan, que acabou perdendo o mandato para a vereadora Gabriela Garrido.
E aí entra a questão da fidelidade partidária.
Temos, por exemplo, casos que já chamam a atenção da cidade: o vereador Carlos Dudé e também o vereador Paulinho Oliveira, que hoje apoiam o deputado Fabrício Falcão, do PCdoB. Fabrício, por sinal, vem conquistando mais e mais apoio de outros parlamentares. É o caso de Ricardo Gordo, que também o apoia, mesmo sendo do partido PSB. Enquanto isso, Andresson Ribeiro, do PCdoB, está apoiando Waldenor Pereira, candidato do PT.
E agora, respondam, por favor: e a fidelidade partidária, como é que fica?

















