Conforme informações do ilustre presidente da CDL de Vitória da Conquista, Márcio Pedro, o setor de restaurantes e bares é o terceiro que mais emprega em nossa cidade. E, sem dúvida alguma, ainda avaliando a fala do dirigente lojista, os bares e restaurantes do nosso município não devem nada a ninguém — a nenhum outro município baiano e, quiçá, do Nordeste. E ele tem razão.

Foi exatamente por isso que ele intermediou e cedeu a sede da CDL para que membros da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e os proprietários de bares e restaurantes se reunissem na tarde de ontem para discutir, se entenderem e assim continuar com um relacionamento respeitoso e cordial, buscando que os interesses dos dois lados — os profissionais do comércio e também a administração pública, através da Secretaria de Cultura e da Coordenação de Posturas — sejam resolvidos, por meio do diálogo, em relação a uma pendência que vem se prolongando há muito tempo.

E é uma situação difícil, porque, de um lado, alguns moradores, com razão, reclamam que, eventualmente, alguns bares excedem na questão dos decibéis. Além disso, se prolongam em relação ao horário permitido para as apresentações musicais. Já os bares e restaurantes dizem que é difícil manter um acordo dessa natureza, porque o conquistense não tem o hábito de sair do trabalho e ir direto para os bares e restaurantes para um happy hour e ouvir uma boa música. Eles preferem ir para casa, tomar um banho, jantar e, só depois, ir aos restaurantes curtir sua boa música. Isso é compreensível, é natural.

Mas, pelo que vimos ontem lá, embora eu tenha saído mais cedo, temos certeza absoluta de que o acordo será selado, de que os dois lados serão contemplados e de que Conquista poderá continuar tendo, como uma grande opção de lazer e entretenimento, a música nos bares e restaurantes da nossa cidade. Isso é importante. Conquista precisa estar atenta a essa situação. É um comércio forte, revigorado e moderno.