O pensamento de José Maria Caires, do movimento Duplica Sudoeste, é mais do que otimista: é real. Ele é real porque a burocracia no serviço público não é fácil. Não apenas a burocracia, mas também a escassez de verbas — verbas limitadas, principalmente quando se trata de valores exorbitantes. É preciso que a gente tenha a compreensão de que não é por um simples toque de mágica que as coisas se resolvem de uma hora para a outra. Muito embora já tenha passado da hora de Vitória da Conquista e o Sudoeste do Estado serem atendidos nessas suas pretensões em relação à duplicação da nossa Rio-Bahia, pelo menos no trecho que compreende o município de Planalto até a entrada de Belo Campo. E, como todos sabemos, o movimento Duplica Sudoeste já advoga, assim como o resto da cidade, que já é de bom tamanho se pelo menos nós tivermos a duplicação do trecho que compreende o perímetro urbano da nossa cidade.

E que venham, como alternativa imediata para que nós tenhamos um trânsito, um tráfego mais humanizado aqui, os viadutos nos pontos mais críticos da cidade e do trecho que compreende o nosso distrito industrial dos Ymborés até chegar à entrada de Belo Campo. Já deveriam estar construídos esses viadutos. Mas, enfim, a boa notícia — e é nela que nós temos que nos apegar — e Zé Maria está certo quando acredita que nós seremos os próximos da fila, é que o governo federal liberou recursos volumosos para a duplicação do trecho da BR-324, que liga Feira de Santana a Salvador, e que também haverá construção de viadutos. Logo em seguida, a BR-242, que compreende o trecho que liga Barreiras à cidade de Luís Eduardo Magalhães. E, por fim, a tão falada duplicação do trecho de 18 quilômetros que liga Itabuna à cidade de Ilhéus. Portanto, essas verbas já foram liberadas e cremos, naturalmente, que o próximo município ou região a ser contemplado seja Vitória da Conquista ou a região Sudoeste.

Vamos torcer para que essa expectativa de Zé seja de todos nós, mas, acima de tudo, que não fique apenas no sonho — que se transforme em realidade, porque já passou da hora de nós sermos atendidos.