Há pessoas que vêm ao mundo com uma missão especial: nos contemplar com sua bondade, seu talento, sua luz. São pessoas que parecem enviadas por Deus, verdadeiros anjos entre nós. E é assim que queremos lembrar de Zé Maria — um ser humano raro, generoso, sensível e absolutamente essencial para a cultura e a história de Condeúba.

Zé não fará falta apenas aos seus familiares. Fará falta à cidade. À sua arte. À sua presença.

Sua família, que o acompanhou de perto nessa luta, sabe bem da grandeza de quem ele foi. Zé deixa um legado precioso. Um exemplo. Uma história construída com amor, com dedicação e com talento. Um artista nato, um homem da terra, que honrou Condeúba com sua criatividade e sensibilidade.

Nos últimos tempos, Zé lutou bravamente contra a doença. Veio para Vitória da Conquista, foi internado, assistido com zelo pelos médicos, cercado de orações, carinho e esperança. Voltou para sua amada Condeúba durante o São João — como se fosse uma despedida. E que despedida bonita… Ele, que foi — e sempre será — o grande artífice das festas e das belezas da cidade, decorador de salões, igrejas, escolas, ruas e corações.

Depois do São João, retornou a Conquista. Ficou mais alguns dias sob cuidados médicos, até que foi orientado a ir para casa, onde pôde receber o cuidado direto da família. Mas, infelizmente, o corpo não resistiu. A luta foi grande, mas o descanso chegou. Zé partiu.

A saudade é imensa. Para os familiares, amigos, conterrâneos. Para todos que, um dia, foram tocados por sua arte ou sua amizade. Mas também fica o consolo — e ele é real: Deus, que nos deu o privilégio da convivência com Zé, agora o acolhe em sua morada eterna.

Zé está em paz. Está junto aos anjos. E de lá, com certeza, continua iluminando a todos nós com sua essência.

E nós, que ficamos, ficamos com a saudade… mas também com a gratidão. Porque Zé Maria foi um filho incrível, um amigo leal, um artista imenso… e fez tanta, tanta gente feliz.

Zé, esteja em paz, meu irmão. E que Deus conforte os corações de todos os seus familiares.