Uma viagem ao passado no Estádio Edvaldo Flores: recordações de craques e a alegria do futebol de domingo
Nomes como Naldo, Nego, Jaymilton e Jurandi já partiram, mas suas histórias seguem vivas na memória daqueles que viveram os tempos áureos do futebol conquistense. Ainda entre nós, craques como Piolho e Juraci trazem lembranças de uma época em que o futebol era a principal diversão da cidade.
Domingos eram sagrados! Famílias inteiras se reuniam para disputar um lugar nas arquibancadas do “velho campinho”, torcendo por times como Comerciários, Humaitá, União e Grêmio, que dividiam a preferência dos torcedores da cidade. O Estádio “careca”, como era carinhosamente chamado, era palco de partidas emocionantes, onde o torcedor vibrava não só com os gols, mas também com os pequenos prazeres da arquibancada: chupando rolete de cana, saboreando laranja e o famoso requeijão com tijolo, o popular “prego”. Ah, como era bom!
A saudade bate forte… E, por mais que o tempo não volte atrás, a magia do futebol permanece. A vida é uma corrida de revezamento, e novas gerações assumem o protagonismo nos gramados e arquibancadas. O esporte sempre foi uma das minhas grandes paixões, um importante instrumento de transformação. Se um dia não pudermos mais jogar, que estejamos nas arquibancadas ou na beira do campo, incentivando o futuro do futebol.
Ontem, tive o privilégio de visitar o Estádio Edvaldo Flores e reviver essa emoção. Fui acompanhar os filhos de amigos que jogam na escolinha DS, que disputa um campeonato da LCDT, e o que vi foram meninos felizes, irradiando esse sentimento para suas famílias. Eu e minha filha caçula aproveitamos a manhã alegre e registramos esse momento em uma fotografia especial, que só depois percebemos estar cheia de detalhes inesperados.
Assim como os gols de Piolho, essa foto ficará para a posteridade. E, como todo bom jogo de futebol, fica a certeza de que a paixão pelo esporte nunca acaba, apenas se transforma.