Primeiro, foi Pedral, com toda a sua liderança, força e carisma, sobretudo por seu poder de atrair as populações da periferia, plantando sementes que germinaram e se espalharam por todos os cantos da cidade. Com o tempo, por um cansaço natural e pela fadiga que o poder encontra, salvo nas ditaduras, que impõem suas vontades ao povo, o cenário mudou. Em um determinado momento, o PT chegou ao poder e governou a cidade por 20 anos. Após esse período, veio o prefeito Herzem Gusmão, e em seguida a prefeita Sheila, que, com sua recente vitória nas urnas, se consolida como uma nova liderança no interior do estado.

Embora sua posse e diplomação ainda não estejam oficialmente definidas, Sheila já se destaca como uma voz forte que ecoa até Salvador, a capital do estado. Ela se mostra, sem sombra de dúvidas, como um nome a ser observado para 2026, embora tenha afirmado repetidamente que seu foco é governar Vitória da Conquista pelos próximos quatro anos. Caso venha a assumir o cargo, Sheila promete escrever uma nova página na política baiana, especialmente no sudoeste do estado.

A prefeita Sheila, que inicialmente enfrentou ceticismo quanto à sua capacidade de governar, não apenas administrou a cidade com sucesso, mas também liderou um processo sucessório. Sem dúvida, ela inaugura um novo ciclo na política de Vitória da Conquista. Sheila tem a oportunidade de dar continuidade ao trabalho iniciado por Herzem e, com sua gestão que se encerra em dezembro, pode consolidar sua posição e fortalecer sua liderança política no interior do estado.

A prefeita Sheila é, portanto, uma figura política de destaque, não por desejo de agradar, mas por uma leitura clara das urnas e dos fatos.