A Via Bahia finalmente chegou a um acordo e deixou a administração da BR-116. Agora, quem sabe, poderemos ver a tão aguardada duplicação da Rio-Bahia.
Essa é uma luta antiga para nossa cidade. A população de Vitória da Conquista convive com essa triste realidade desde a década de 1980. Sempre foi um clamor coletivo do nosso povo. Eu mesmo, como vereador entre 1983 e 1988, coloquei como prioridade do meu mandato a construção de viadutos ou passarelas nas principais rotatórias dentro do nosso perímetro urbano. Chegamos a fechar a Rio-Bahia pacificamente em um 7 de setembro, no cruzamento da Avenida Brumado com a Regis Pacheco, numa tentativa de sensibilizar as autoridades para pôr fim ao sofrimento de tantas famílias que perderam seus entes queridos em acidentes.
O tempo passou, nos tornamos a capital do sudoeste da Bahia, e os problemas só se agravaram. Nada foi resolvido. “Só conversa fiada, só promessas”, como bem diz um ilustre conquistense, com o qual fazemos coro.
O Movimento Contra a Morte Prematura, liderado pelo ativista André Cairo, levantou sua voz. A Câmara de Vereadores nunca se omitiu e sempre liderou ações em busca de soluções. Agora, vemos que a gestão municipal recorreu ao governo federal e, finalmente, deputados e prefeitos da região perceberam que o problema não afeta apenas Vitória da Conquista, mas toda a região sudoeste.
Diante dessa situação, em que os conquistenses se sentiram reféns, nasceu o Movimento Duplica Sudoeste, liderado pelo empresário José Maria Caires, que ganhou apoio de inúmeras instituições da nossa sociedade.
Esperamos que este rompimento contratual com a Via Bahia marque o início da solução de um problema que há tanto tempo tem prejudicado o desenvolvimento da terceira cidade mais importante do estado da Bahia.
Infelizmente a mídia e os governantes não se pronunciou sobre os mais de 1.000 funcionários que serão demitidos. Não irá vir de imediato outra empresa para assumir a concessão a rodovia ficará sem assistência aos motoristas de Socorro médico, mecânico. As praças de pedágios e bases de apoio ao usuário que custão milhões de reais se sucateada e concerteza quem pagará somos nós