Durval Menezes: “O ex-vereador Ney Ferreira merece um busto em Bate Pé e outro no Centro Integrado. Ney ajudou a construir Conquista. Morreu pobre!”
O professor e historiador Durval Menezes, autor de vários livros que contam a história de nossa cidade — repletos de relatos que destacam figuras, homens e mulheres, que dedicaram suas vidas, inteligência, tempo e bens para que Vitória da Conquista alcançasse o patamar onde se encontra hoje, projetando-se para o país —, defende com fervor aqueles que contribuíram para o desenvolvimento de nossa terra.
Ex-secretário de Educação do município, ex-diretor do Centro Integrado e professor em vários colégios, Durval é uma das reservas morais de Vitória da Conquista. Ele ama profundamente este pedaço de chão encravado no Sertão da Ressaca e não hesita em defender, “com unhas e dentes”, todos aqueles que fizeram história, mesmo quando muitos tentam apagar o nosso passado.
Durval aborda a história de Conquista de maneira transparente, sem cores partidárias ou ideológicas; ele deseja apenas fazer justiça àqueles que ajudaram a construir essa cidade, que se transformou na capital do sudoeste da Bahia.
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Em sua incansável defesa dos homens e mulheres que contribuíram e continuam contribuindo para o desenvolvimento de Conquista, o professor Durval Menezes destaca a figura do ex-vereador Ney Ferreira, a quem ele descreve como “um homem simples, mas dotado de uma inteligência incomum, responsável pela criação do distrito de Bate Pé e pela construção do Centro Integrado Navarro de Brito, hoje transformado em um moderno complexo escolar. Durval questiona: “Mas por que desconstruir para construir? Era necessário? Por que não preservar sua história?”
Durval também esclarece um fato pouco conhecido: “O Centro Integrado não é obra de ACM ou do secretário Tinôco; é fruto de uma ação da ONU, que identificou no nordeste brasileiro um ambiente propício para investir em educação onde a pobreza predominava, e Vitória da Conquista foi a cidade escolhida.”
Segundo Durval, autor de “O Pedralismo” e outros livros, Ney Ferreira foi o doador do terreno onde o Centro Integrado está localizado — um terreno que, se fosse vendido hoje, teria o valor de uma grande fazenda na região de Itapetinga. “Ney pediu apenas que o então prefeito Fernando Spinola criasse o distrito de Bate Pé, pois ele também doou o terreno e as ambulâncias para criar o SAM NEY, que mais tarde se tornaria o SAMU, um serviço essencial de atendimento às populações mais pobres.”
As ações altruístas do grande homem público Ney Ferreira justificam os apelos do pensador, professor, historiador e memorialista Durval Menezes: “Ney Ferreira merece bustos em Bate Pé e no Centro Integrado!”
Caro amigo Massinha!
Temos uma boa oportunidade de colocar o nome da estrada que liga o Pradozo a Bate pé de “Estrada Vereador Ney Ferreira”.
Já dei essa sugestão a vários políticos, agora seria bom sua participação como influenciador, para prosseguir com essa sugestão.
Homenagear Ney é uma obrigação de nós conquistenses.
Abraço
Ney Ferreira e Silva um homem de uma visão pública extraordinária, em prol do bem comum. O projeto do Centro integrado iria para Ilhéus( assim me contou meu pai), Ney Ferreira doou o terreno para a construção do Centro Integrado com a finalidade de capta-lo( antes que Ilhéus agisse ele se adiantou)pedindo prioridade para Vitória da Conquista, vez que havia um terreno para esta construção. Muitas memórias de Ney e outros que enfrentaram o adverso para proporcionar saúde,educação, trabalho e renda, não podem ser encobertas ou desviadas a outros, parabéns Sr.Durval Menezes por seu compromisso com a verdade histórica da comunidade de Vitória da Conquista!
Prof. Durval Menezes, sempre atento com a as coisas e histórias de Conquista, traz a importância de Conquista resgatar e homenagear as pessoas que, nos tempos difíceis, não mediu esforços para dar a Conquista a importância que ela tem hoje.
Vários nomes de nossa história merecem um busto em nossa cidade, que não é muita afeita a reconhecer nossa cultura e nossa história e Ney Ferreira é mais um esquecido.
Quanto ao justo questionamento… “Mas por que desconstruir para construir?”. Há no Brasil um movimento de desconstrução do passado, com o intuito de apagar da memória e recomeçar a história à partir de outros interesses. Com o passar dos anos e mudanças de gerações, ninguém saberá que foi Ney Ferreira e nem o que representou para a construção do CIENB. Da mesma forma ninguém repudiou a derrubada de um patrimônio chamado ESCOLA NORMAL, para dar lugar a algo novo, com novos padrinhos. Nossa juventude não sabe nada sobre a história de Conquista e quem lutou por ela.