José William de Oliveira Nunes, o Zé Bruto, como é chamado por ter sempre uma resposta na ponta da língua, sem se importar com o que o interlocutor pudesse entender, retorna ao cenário político de forma surpreendente. Surpresa para os eleitores da esquerda, dos petistas em especial, e também para os eleitores da direita, que poderiam imaginar que o ex-vereador já seria uma “carta fora do baralho” na disputa eleitoral do nosso município.

Como a política é dinâmica, a cidade acordou com a indicação de Zé William como candidato a vice de Waldenor para enfrentar a prefeita Sheila, que é candidata à reeleição.

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Fui colega de Zé William na Câmara de Vereadores, de 1982 a 1988. Fiz parte da mesa diretora, ele como presidente e eu como primeiro secretário. Zé foi secretário municipal nos governos de Raul Ferraz, José Pedral e Murilo Mármore. Foi vereador por três ou quatro mandatos, não sei exatamente. Foi ferrenho adversário do PT por toda sua vida, mas, por último, vimos ele se aproximando do adversário a partir do governo Herzem, após deixar a Secretaria de Agricultura.

Foi Zé William quem sugeriu ao ex-prefeito Herzem Gusmão Dona Irma Lemos como candidata à vice, e o falecido prefeito aceitou.

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O tabuleiro da política é feito por lógicas e por surpresas. Nesse caso, foi uma grande surpresa, pelo menos para mim. Não sei o que o eleitor conquistense acha dessa novidade, principalmente os mais antigos. Mas tudo isso faz parte do jogo, o nosso sistema político permite que surpresas como essa se façam presentes no nosso cotidiano.

O nome de Zé William teria sido uma articulação em que Waldenor fez parte? Ou o nome de Zé lhe foi apresentado e ele aceitou? E a prefeita Sheila Lemos, como enxerga essa indicação de Zé como adversário na eleição de outubro próximo? Foi bom ou ruim, Sheila?

Em tempo: a nossa matéria foi baseada em uma notícia do blog do jornalista Paulo Nunes, que é um dos defensores e articuladores da candidatura do deputado Waldenor Pereira.