A mesa de honra com muitos nomes de importância elevada, mas com destaque especial para o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro Rui Costa, o senador Jaques Wagner, o deputado José Raimundo, o ex-prefeito Guilherme Menezes e, por fim, o deputado federal Waldenor Pereira, ele que é o imã que atraiu para Vitória da Conquista a reunião ampliada do PT estadual.

Nonô vive o momento mais crucial da sua vida política. Fundador do Partido dos Trabalhadores em Vitória da Conquista, encarnou o partido, deflagrou a bandeira da sigla como se fosse um filho ou sua própria vida. Deputado estadual duas vezes, está no exercício do quarto mandato de deputado federal, e chega ao ápice do seu querer, da sua vontade de chegar ao cargo máximo administrativo de nossa cidade.

O desejo do ex-Reitor da UESB de ser prefeito de Conquista é uma obstinação, faz parte do seu plano de vida, ele já tentou em eleições anteriores, mas, por decisões internas da agremiação que ele criou no início dos anos 80, foi prorrogado o sonho, que só agora vem embalado por todas as tendências, como escudos que protegem o nome do filho de Caculé e não aceitam de maneira nenhuma o recuo dessa candidatura, por mais que apresentem alternativas ao seu nome.

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O Partido dos Trabalhadores está fechado com Waldenor, nove partidos da base aliada também, portanto, resta agora o que será uma tarefa hercúlea: convencer a vereadora Lúcia não sair candidata.

Ao chegar ao espaço Roma falei com um ilustre participante da história petista, perguntei baixinho ao ouvido: todo mundo presente, né? É irreversível a candidatura de Nonô? E Lúcia, virá? “Pois é, ela está aí com a sua candidatura, não sei o que será, só sei que estamos com o nosso candidato firme, ninguém retira”.

E assim está mais do que certo que Conquista viverá um momento épico na sua história política, uma disputa acirrada ocorrerá entre Waldenor Pereira e a prefeita Sheila Lemos, esses dois nomes já certos, já estão postos, o que não significa dizer que outras candidaturas não se farão presentes, mas hoje está claro que o PT sustenta Nonô e o União Brasil garante Sheila.

Apenas por dever de honestidade na informação, o MDB não abre mão de Lúcia e o PDT assegura que Marcos Adriano será candidato.

Então diante do exposto, o que é mais do que claro, como nuvem ou água cristalina, é que o PT irá à campo, irá às urnas com Waldenor Pereira.