ZÊNITE, o cursinho que mais aprova no interior da Bahia, anuncia vantagens pra você somente até 28/12
Nós estamos aqui no Zênite nessa manhã quente ao lado da psicóloga, Gabrielle, e ao lado do professor Omar, que é um dos artífices dessa grande instituição de ensino aqui em nossa cidade.
BM: Omar, eu gostei dessa reunião de hoje. Como sempre, o Zênite inovando, mas me chamou a atenção: “A nossa tarefa mais fácil é aprovar”, o que parece um desespero para muitos alunos ou, quem sabe até, para para os cursinhos ou colégios, para o Zênite, na verdade, é um mister tranquilo. É isso, Omar?
OMAR: É isso aí, Massa. Pode não parecer, mas aprovar é a nossa tarefa mais fácil, né? A gente já está há 18 anos levando estudantes para as universidades, tanto as universidades públicas, quanto também faculdades particulares. E, inclusive, até fora do país. Porque a gente já teve exemplo de estudantes que foram estudar em outros países e a gente percebeu que durante esse caminho todo, Massinha, bastava a gente realmente montar uma estrutura física que atendesse as demandas dos jovens. Bastava a gente ter bons professores, bastava a gente ter todo um trabalho pedagógico e que isso é realmente a forma mais fácil. Mas a gente precisava de algo muito mais que isso, né? Então a gente faz com que o jovem entenda que ele precisa construir uma consciência realmente de estudante, já que não basta uma sala de aula com bons professores. Para que você consiga realmente ser aprovado, você tem que ter alguma coisa a mais que isso. Então a gente construiu essa campanha para mostrar que dormir bem, se alimentar bem, praticar esporte e atividade física, ter bom relacionamento com familiares e também com amigos. Isso é algo extremamente importante para você conseguir melhorar a sua capacidade de ser aprovado
BM: Gabriele, psicóloga, veja bem, você é tão jovem, está cuidando desses estudantes, desses alunos. E sobre essa questão que o Omar falou, sobre preparar para o vestibular, simplesmente vir pra sala de aula, assistir as aulas, voltar pra casa, rever os assuntos, mas é também dormir bem, relacionar bem, ter os seus momentos de lazer, momentos lúdicos. É isso, Gabrielle?
GABRIELLE: Exatamente, aqui no Zênite o nosso serviço de psicologia gosta de olhar pro estudante como um todo. Ele estando aqui dentro, a gente não pode desmembrar ele e olhar só para a questão do estudo, porque, por exemplo, se ele tiver passando por alguma dificuldade de adaptação na cidade, porque a maioria deles vêm de fora, vêm de cidades que são do entorno de Conquista, a gente precisa acolher esse estudante, porque isso vai impactar de maneira positiva nos seus estudos, nos acertos do simulado, no seu processo de aprendizado e aí esse é um único exemplo. Mas a gente precisa cuidar dele também no sentido de como que está suas relações interpessoais, de amizade, de namoro e é óbvio que aqui dentro não é um ambiente clínico. A gente não pode fazer clínica aqui dentro de um ambiente escolar, mas a gente consegue fazer o acolhimento e o direcionamento se necessário a partir desse olhar sensível para o estudante. Então a limitação ela é importante para o processo de aprendizado, o sono ele também é importante para o processo de aprendizado, porque se você não dorme bem, obviamente você também não vai armazenar no seu cérebro as informações que os estudantes vão estar tendo no seu processo de estudo. Então, para a gente conseguir aprovar, a gente precisa olhar para tudo isso, né? Todo esse contexto do estudante.
BM: O Zênite sempre foi uma instituição, digamos assim, se me permite Omar, uma instituição inquieta. Ela não busca apenas, conforme falamos, ensinar dentro da sala de aula, ela tem momentos realmente incríveis como esse que você reuniu uma série de estudantes que passaram. É uma sensação incrível você chegar ao final do ano e você ter passado de vestibular, mas voltando ao início da minha fala: O Zênite é uma instituição inquieta.
OMAR: Ah, Massa, com certeza, né? Na realidade, ela surgiu justamente dessa inquietude, de trabalhar em outros cursinhos e em outros locais, e perceber que precisava construir alguma coisa diferente. E quando você fala que essa inquietude vem também de algo que é um CNPJ, é uma razão social de ser, então não basta você apenas colocar estudantes na universidade, é necessário você buscar, claro que com muita dificuldade, já que a gente só tem 1 ano para poder ficar com essa galera, mas é necessário a gente buscar também coisas que vão além apenas do preparo de química, física, biologia, matemática. A gente precisa trazer alguma coisa que dispare uma consciência para o profissional que ele vai ser depois que ele formar. A gente tinha um evento aqui que é “Eu quero saber de onde vem tanta certeza” e a gente convidava várias pessoas para participar desse momento para discutir, discutir a sociedade.
Eu lembro que você uma vez participou com a gente, numa greve que teve das polícias, e a gente falou “Intervenção Literária Já”. A gente fez quase que um Congresso durante aquele processo justamente para poder trazer algo que vai além do que aquela formação geral básica, aquela formação só das matérias isoladas. Elas precisam se interagir, elas precisam interagir com a sociedade também e trazer um resultado para que a gente consiga colocar lá dentro da universidade e sair da universidade um cidadão completo mesmo, que olhe para a universidade, pra cidade que ele mora, pra o estado, para o país, para sociedade e diga: posso colaborar dessa, dessa ou dessa forma?
BM: Dentro dos propósitos, ele também tem a questão social. Hoje você apresentou aqui e foi muito interessante. Eu tenho certeza que a nossa população, não só de Conquista, mas do entorno que vem pra aqui prestar vestibular é oferecer um vantagem, digamos assim, de matricular antecipadamente nos valores do ano em curso, que é 2023.
OMAR: É isso aí, Massa. Até até amanhã, dia 28 de dezembro, a gente está com a campanha de matrícula antecipada. Você se matricula para 2024 pagando os valores de 2023.
BM: Muita gente aprovada durante esses 18 anos, né Omar?
OMAR: Massa, muita gente. A gente tentou fazer um cálculo de quantos estudantes já passaram por aqui e que conseguiram ser aprovados em vários lugares. Já vejo professores comentando: Ah, eu fui fazer um exame, quem fez meu exame foi um estudante”. Eu também fui fazer um exame, fiz um endoscopia e auem é o anestesista? Foi um estudante do Zênite, então, isso é muito legal, é muito gratificante, e a gente perceber que são também profissionais que se destacam e que possuem, como eu comentei, essa consciência na sociedade, então isso é muito bom.
Tem um detalhe, quando você comentou sobre a gente fazer muito mais do que apenas a sala de aula, a gente tem todos os anos, Massinha, 20 quilombolas bolsistas no Zênite, além do concurso de bolsas que a gente faz. Então, eu acho que esse é o papel de uma empresa, mesmo que ela seja uma empresa privada. Ela não tem que atender apenas aos meus objetivos, principalmente porque ela tá voltada à educação, e a educação é uma concessão dada para empresas para poder exercer um papel que é do estado, é um papel da família em colaboração com a sociedade.
BM: Gabrielle, dentro disso da fala do professor Omar. Veja bem, os estudantes quilombolas, claro, são pessoas que também buscam e precisam do seu lugar no mundo, eles precisam prosperar, ter uma oportunidade, e ao sair de lá das suas localidades onde residem e quando chegam aqui há um entrosamento. Há receptividade dos colegas que estão aqui, dos professores? Eles, os quilombolas, conseguem ter uma relação estreita, e aqui torna-se um ambiente saudável para todos?
GABRIELLE: Com certeza. Eu costumo dizer que o Zênite é um espaço de pessoas felizes, é um lugar de gente feliz, que o acolhimento precisa acontecer em qualquer espaço, né? Em qualquer lugar, no Zênite ou fora dele. É óbvio que existe um recorte social e a gente precisa trabalhar esse recorte social aqui dentro. E a gente faz isso através das atividades de grupo e a gente também trabalha o vínculo dos estudantes como um todo, porque foi o que eu falei um pouquinho mais cedo no lançamento da nossa campanha: é através desse fortalecimento dos vínculos que o processo de aprendizado funciona de uma maneira mais efetiva. Então, quando eles chegaram aqui, por exemplo, nesse ano, vieram algumas pessoas que são quilombolas e a gente sente aqui no Zênite uma responsabilidade ainda maior com eles, porque existe todo um contexto histórico, são pessoas que, em sua maioria, são pessoas pretas, então a gente consegue acolher eles aqui, ver quais são as suas vulnerabilidades, o que é que eles precisam, e a gente atende a essa expectativa e fortalece o vínculo dele com os outros estudantes de uma maneira geral. É uma pauta que o Zênite levanta e que a gente leva para todos os estudantes também.
BM: Gabrielle, veja bem, queiramos ou não, o final de ano, o Natal, que é o nascimento de Cristo, a própria mudança de ano, não importa a nossa religiosidade, qual a crença que nós temos, a filosofia de vida, mas sem dúvida alguma, talvez pela própria cultura, você está envolvido nesse clima de confraternização, é essa a verdade. E quando nós vimos ali os alunos aprovados, que saem das suas cidades e veem para cá, o que passa dentro deles ao chegar em casa e dizer: “meus pais, meu pai, minha mãe, meu namorado, meu irmão, eu passei!”. O que significa isso?
GABRIELLE: Nossa, a gente se emociona muito aqui com eles. Quando a gente deu notícia para alguns estudantes que estavam dentro da sala de aula e a gente foi falar: “olha, você foi aprovado em tal curso”, a gente se emociona com eles, se emociona junto com a família. É um sonho que é individual, mas ele é meio que construído coletivamente. Porque os pais, os responsáveis financeiros, acabam arcando com os custos de eles estarem aqui. Então quando vem a aprovação, é uma representatividade muito forte, de vários sentidos. E aí essa representatividade, ela também é individual, porque cada um percorreu um caminho diferente pra poder estar aqui. Cada um fez um esforço diferente, cada um teve que aprender uma coisa diferente do outro. Então os caminhos, eles são individuais e a representatividade da aprovação também é individual. Só que acompanhar essa emoção deles é uma coisa que é muito bacana.
BM: Retornando aqui à fala com o professor Omar, veja bem, é a primeira etapa vencida para aqueles que foram aprovados, mas um mundo competitivo lá fora espera por eles, como sempre esperou por nós e a gente vive nessa labuta diária. O que fazer agora, Omar, após a aprovação no vestibular?
OMAR: Massinha, essa pergunta é muito massa, porque eu vejo todos os anos os jovens acreditando que a vida vai se resumir a essa aprovação. Então, parece que tudo é dedicado a isso, a ser aprovado. E depois que é aprovado, acho que vai cair uma ficha, né? Então, o que eu indico para todos esses estudantes que são aprovados, e aí extrapolo para todos os estudantes que nem foram estudantes do Zênite, por exemplo, e conseguiu a aprovação é: busque se dedicar ao curso que você entrou desde o primeiro semestre. Eu digo isso, Massa, porque a gente percebe que muitos jovens esperam para engajar na profissão após a graduação ou só no momento do estágio. Não é esse o momento para se engajar, você precisa engajar com a sociedade, buscar uma visão para a sociedade desde o princípio. Uma vez eu fui convidado para fazer uma fala na UNIFTC, hoje UNEX, e lá eu estava falando para vários profissionais, eram professores, e aí aos professores de arquitetura eu cheguei e comentei que eu não conseguia conceber a existência de condomínios com quebra-mola, porque nós passamos por uma universidade, nós precisamos fazer uma transformação social independente de qual seja a nossa profissão. Então imagine o estudante de arquitetura ao entrar no curso e ao fazer um projeto de um condomínio não colocar um quebra-mola e sim uma cartilha para educar as pessoas que desde a compra da sua casa, do seu apartamento, entenda que aquilo é um espaço coletivo, que crianças e idosos passam. Então você vai para além da graduação técnica, para além de construir projetos arquitetônicos, você integra sua profissão dentro do processo da sociedade.
Isso que eu espero, que eles entrem nas universidades e que tenham esse olhar para a sociedade e que desde o princípio do curso busque se integrar aquela realidade do que eles vão formar com cinco, seis anos.
BM: Você veio de lá de Piatã, de repente, você logrou êxito, está aqui no Zênite, e nós falávamos da satisfação dos estudantes que estiveram naquela sala e foram brindados por passar no vestibular, aprovados numa faculdade. Quando você chegou aqui e veio pro Zênite, isso já foi uma vitória pra você, porque, evidentemente, outras colegas da sua profissão gostariam de estar aqui.
GABRIELLE: Com certeza, eu já até cheguei a comentar num outro momento com você, que trabalhar aqui no Zênite é uma grande realização pessoal, porque quando eu vim para Conquista para poder estudar, 90% dos meus amigos de infância, que são amigos até hoje, eles estudaram aqui. Eu fui estagiária daqui desse espaço, eu fui bolsista na universidade onde eu me formei, na faculdade na qual eu me formei, só que eu tinha um desejo de passar aqui pelo Zênite porque todos os meus grandes afetos estavam aqui. Então, através de um estágio extracurricular eu consegui vir para cá e é um grande prazer hoje, enquanto psicóloga, estar aqui nesse lugar também, porque Omar pensa completamente fora da caixa, é uma cabeça brilhante, e isso que incentiva a gente a estar sempre atualizando, a estar se jogando nas ideias malucas dele, junto com ele. E o Zênite tem uma grande magia: existe uma rotina de trabalho, existe uma organização também dentro da própria empresa, existem regras como em todos os lugares, mas o encanto do Zênite é que você vem pra cá e você pode se deparar com várias situações aqui dentro, e pra quem gosta do novo, é muito encantador e é muito prazeroso estar aqui, porque isso demanda você se jogar no movimento o tempo todo. Então é muito legal estar aqui e trabalhar.
BM: Gabrielle, muitíssimo obrigado pela sua fala, pela sua participação. Desejo a você um feliz ano novo. Parabéns por estar aqui também na educação dessa juventude.
GABRIELLE: Muito obrigada, eu que agradeço pela oportunidade. Gostaria também de desejar um Feliz Ano Novo para todo mundo, essa energia que tem de renovação, de transição de um ano para o outro, é revolucionária e joga a gente em vários movimentos legais. Então que a gente aproveite essa energia para construir coisas novas no próximo ano.
BM: Que legal, professor Omar, meu querido amigo, parabéns pelo Zênite e desejo que em 2024 ele possa aprovar muito mais pessoas aqui para a nossa cidade e região.
OMAR: Massa, eu que agradeço, agradeço muito. O Zênite tem 18 anos, quando iniciou eu tinha 30 anos de idade e hoje com 47 eu percebi que o Zênite, tanto eu quanto Nayana, a gente percebeu que ele precisava ter um gás novo. Então é a primeira vez que eu também falo isso aqui numa entrevista, que o Zênite hoje tem dois novos sócios, o professor Augusto, professor de química, o professor Elan, também professor de química. O professor Elan, a partir de 2024, ocupa o cargo de diretor pedagógico e eu vou ficar só na parte de expansão, de marketing, na parte de criação de coisas novas para o cursinho e desejo que a partir de 2024 em diante que a gente possa comemorar mais 18 anos, mais 18 anos, mais 18 anos e que o Zênite consiga ir para além daquelas pessoas que apenas criaram, que se integraram à empresa.
Então feliz ano novo pra você, Massa, pra toda sua família que eu gosto demais e pra todo conquistense, pra todo brasileiro, pra todo mundo que vive nesse planeta Terra.
BM: Que interessante que vocês aqui nesse instante praticam aquele canto do Fagner, que musicou um poema de Cecília Meirelles: “eu não quero ser o herói de nada, eu quero a companhia de outros braços”.
OMAR: É isso mesmo, a regra é basicamente essa: permanecer numa metamorfose ambulante e também entender as necessidades de mudança, e as mudanças ocorrem às vezes pra você também dar uma recuada naquilo que você faz e entender que outras pessoas podem integrar aquele espaço.