“Geraldinho só será candidato se for consenso na base”, diz Geddel sobre a prefeitura de Salvador
Os irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, sabem fazer política, lideram com inteligência o que está sob o domínio dos dois. Hoje os irmãos detém, talvez, o pêndulo do poder político no estado no que se refere a governabilidade.
O MDB sempre soube rondar o poder, lá atrás essa sigla histórica que contou com a liderança do velho e saudoso Ulysses Guimarães, depois de uma pregação gigantesca e libertadora, conseguiu desbancar o que restou da Arena, venceu as eleições em todos os estados da federação, chegou ao poder e depois deixou a grande vitória, como água, escorrer entre os dedos.
Ulysses partiu e deixou um monte de ideias, infelizmente, todas emboloraram nas prateleiras.
O MDB continua vivo, dando as cartas, só que não quer ser o rei, quer viver ao dele, e assim segue participando da vida política nacional, mostrando a sua força, e aqui na Bahia o “partido da resistência”, contando na cabeceira com os irmãos Vieira Lima, sabe como mexer no tabuleiro e ditar algumas regras para que o atual grupo político, sob a liderança do governador Jerônimo Rodrigues, continue exercendo o poder no estado.
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Geddel se pronunciou sobre a sucessão municipal na capital baiana e para ele é fundamental que a base esteja unida, e para isso não pode existir duas candidaturas do lado governista: “não seremos problema para o governador, temos o nome de Geraldinho que só disputará o pleito se for candidato de consenso, não sendo assim, não concorrerá”, teria dito o ex-ministro na semana passada a um órgão de imprensa de Salvador.
Geddel Vieira Lima não olha apenas para a eleição de 2024, ele entende que tudo que acontecer no próximo ano refletirá na sucessão governamental em 2026.
Uma coisa é certa: O MDB é um time forte e sabe como e onde escalar os seus jogadores.