A política em Vitória da Conquista ganhou um debate como jamais visto na minha opinião. O número de pré-candidatos à prefeitura em 2024 já ganhou às ruas, a movimentação é grande dentro das siglas partidárias.

O que precisamos saber é quem seguirá a caminhada até o final, todos terão combustível para seguir até o mês de outubro de 2024 ou terão um limite, uma espécie de prazo de validade?

O PDT, por exemplo, presidido pelo líder comunitário Manoel Gusmão, já apresentou o nome o advogado Marcos Adriano como pré-candidato pelo partido e pretendem seguir com esse propósito, só que ambos demonstram uma preocupação com o que eles chamam de “velha política”, métodos que fazem parte do cenário político em nosso país e que impedem que nomes emergentes possam ser avaliados pelos eleitores nas urnas.

Segue a carta na íntegra:

“A velha política

Não existe hábito mais democrático que a velha política, ela não escolhe raça, classe social, gênero e nem tão pouco região. As práticas da velha política se encaixam em qualquer perfil com notas de coronelismo.

O intuito é sempre o mesmo, práticas rasteiras como comprar partidos, evitar que os adversários avancem, se aliar com antigos inimigos e etc. Há quem diga que isso é da política, mas é somente para pessoas com baixo senso crítico de urbanidade ou alguém que o interesse pessoal está acima do qualquer coisa.

Nós por outro lado, repudiamos toda prática de impedir a competição limpa, o debate de propostas e de ideias para a cidade. Afinal que vença o melhor.

A velha política se assemelha aquele desenho da “corrida maluca”, é o Dick Vigarista com seu cachorro rabugento que ao invés de se preocupar em fazer o seu trabalho, paralisa sua corrida para atrapalhar seus adversários.

Qualquer semelhança com a realidade é válida, e por estas e outras que a população se revolta com a política e com os políticos que trabalham desta maneira.

Recentemente estamos vivendo isso na nossa querida Vitória da Conquista, políticos praticando a velha política, gastando tempo e energia para atrapalhar ou impedir que nomes novos apareçam e possam se destacar.

Esperamos que tais práticas venham acabar e não encontrem terreno fértil junto à população que merece e tem o Direito de escolher o que melhor atende as condições e anseios da nossa sociedade.

Manoel Gusmão da Silveira – Presidente Municipal do Partido Democrático Trabalhista – PDT de Vitória da Conquista-Ba”