Jerônimo Rodrigues tomou posse no governo da Bahia, dará continuidade ao trabalho de Rui Costa, do PT.

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Em Brasília, Lula assume o cargo pela terceira vez, substitui Jair Bolsonaro que esteve à frente do poder por quatro anos.

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Diversos ônibus, cheios, seguiram de Vitória da Conquista para prestigiar a posse, portanto, muito biscoito avoador na bagagem. É uma das marcas da nossa cidade.

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Aqui, em Conquista, nas hostes petistas, a reação foi fortíssima quando o nome de ACM Neto foi ventilado como possível ministro de Lula.

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Provocou muito mais espanto e refugo quando Neto saiu da tela e surgiu a figura de outro baiano:

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O deputado federal Elmar Nascimento, reeleito, da cozinha do candidato derrotado ao governo da Bahia. “Aí já é demais, não é possível acontecer um negócio desse!”.

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Assim se expressava o petista raiz, incrédulo, no que lia e ouvia, e continuava vociferando, vermelho, na cor da bandeira e de raiva:

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“ACM, pelo menos, não declarou voto ao Bolsonaro, já o Elmar é um inimigo mortal de Lula e do PT”, afirmava o camisa 13.

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Wagner e Rui Costa foram os principais articuladores para demoverem o presidente Lula da ideia. Deu certo. Os petistas se livraram das gozações futuras. Aqui em Conquista então…

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Com a presença de Alckimin na chapa, na condição de vice, já foi um baque, só que não tinha como vencer as eleições sem uma composição ampla:

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Esquerda, centro, direita, como dizem os partidos aliados: “é preciso unir todo mundo contra Bolsonaro”, e mais uma vez o Brasil assistirá o Centrão dar as cartas.

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O deputado Fabrício Falcão, do PCdoB, diz que: “não se faz política com o fígado”, e por isso as alianças são feitas. Compartilha do mesmo pensamento o professor Elias Dourado, também do partido.

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Segundo o articulista político que escreve a Contagem Regressiva desde a posse do prefeito Herzem, o ex-prefeito Guilherme Menezes costuma afirmar:

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“Existem alianças que tornam-se amarras, viram algemas”, e recorre ao linguajar mais moderno: “tornam-se tornozeleiras”!

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Dentro desse pacote de ACM Neto, Elmar Nascimento, enfim, do União Brasil, aparece a figura da prefeita Sheila Lemos, que poderia (poderá) seguir junto. A prefeita de Conquista coloca a cabeça no travesseiro e pensa… pensa…

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Ela terá que levar em conta os votos recebidos dos correligionários ou pensar nos quase nos quatrocentos mil moradores de Conquista.

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Essa decisão depende muito dela, dos seus assessores mais próximos, da sua mãe, Dona Irma.

A política é dinâmica, requer coragem, quem primeiro vai à fonte, bebe água limpa.

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A eleição de 2024 está tão próxima, é logo ali, é um pulo. Procurar os adversários, no caso, Jerônimo e Lula, não é oportunismo, é obrigação, e os dois deverão recebê-la. Não terá necessariamente que aderir. Esse é o jogo democrático.

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Sheila Lemos ouvirá muito o Conselho Consultivo, aliás, ela é canal aberto com esse grupo, que não interfere na gestão, sugere quando procurado.

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Com a partida prematura de Onildo Filho, o grupo perde muito, vai recobrar-se do susto, é verdade, mas ficará um bom tempo incrédulo, anestesiado.

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Sem acreditar também ficou a cidade, ninguém quer aceitar, embora a morte seja uma coisa certa, todos fecham os olhos. “Ele foi embora muito cedo”, diz o seu amigo Francisco Penna, o Chicão.

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Chico retornou à Conquista, a convite de Onildinho, ele veio para somar aos projetos, inúmeros, idealizados pelo diretor do Labo.

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Ficará um vazio imenso na cidade, com a partida precoce de Onildo Pereira de Oliveira Filho sentirão os familiares, os amigos, os colegas da área médica e a cidade como um todo.

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A área social, as associações de bairros, entidades filantrópicas, projetos esportivos e culturais, não obstante Conquista ser uma cidade solidária, sem Onildinho ela ficará um pouco órfã.

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“Não consigo imaginar Conquista, segunda-feira, dia 02 de janeiro, sem Onildo”, explica Chicão.

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“Ultimamente a grande alegria de Onildo era chegar quarta-feira, quando saíamos para pedalar. Tentei salvar o meu amigo, não consegui, fiz o que pude”, diz o empresário Edvaldo Paulo.

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Ficou um vazio tremendo no meio de todos nós. Ficou uma lacuna, é como se diz popularmente:

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“Ficou um grande buraco”, esse não será tapado jamais, como a administração está fazendo com as centenas que surgiram depois das fortes chuvas que caíram sobre a cidade.

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Hoje começa um novo ano, os brasileiros aguardam um futuro melhor, com menos problemas, mais solidário e justo.

Depende de cada um de nós. Uma coisa é certa:

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Encerra-se um ciclo, finda uma era: a era Pelé! Nunca teremos outra igual. Pelé parte aos 82 anos e fez o mundo parar.

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Pelé nos deixa, escreveu uma belíssima história que encheu de orgulho o povo brasileiro.

O menino negro, nascido em Três Corações-MG, transformou sua história no único coração do país.

Vá com Deus, Pelé, você será único e eterno.