A política é um eterno movimento, já afirmaram que é “como as nuvens, muda de lugar a qualquer instante”, e é mesmo, só que agora a mobilidade de pensamento de parte da esquerda representativa no país avançou, materializou, e torná-se-á, imagino, uma terceira via fortíssima. E, quem sabe, já em 2022 seja uma força política eleitoral capaz de lançar uma candidatura à presidência. Uma coisa é certa: para a disputa municipal em 2024 ninguém segura.

Em Vitória da Conquista, por exemplo, é o que penso, o “ninguém segura” será como uma carreta desgovernada, sem freios, descendo a Serra do Marçal. Imaginem a inquietude do deputado Fabrício Falcão aliado ao inconformismo do PSB, só quero ver no que vai dar. A mobilidade não será apenas cartorial, vai pras ruas, praças e pracinhas.

“Massa, Manuela Ávila saiu do PCdoB, Flávio Dino também e Boulos já está certo de ir para o PSB, deixa o PSOL”. Quando ontem um extraordinário estudioso político me deu essa notícia, eu fiquei imaginando mil coisas. A cláusula de barreira é o principal motivo para a formação de um novo bloco que se chamará Socialistas, e com isso se constituirá numa indiscutível força política. Nada como a disciplina filosófica, eu não diria ideológica.

E o PT, como reagirá? O mesmo pensador político me respondeu hoje cedinho: “Lula continua sendo a maior força contra Bolsonaro”.

Enquanto isso, Ciro Gomes continua fazendo suas andanças pelo país. Está na Bahia, construindo seu palanque, colado em ACM Neto.

A ver!