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“O caminho é o PSOL. Não nos alinharemos ao PT e a nenhum partido ligado ao governo”. Foram essas as primeiras palavras que me foram enviadas pelo diretório do PSOL que reuniu hoje virtualmente e decidiu lançar candidatura própria à Prefeitura de Vitória da Conquista nas próximas eleições municipais. E para não deixar dúvidas, vieram outras palavras deixando claro a posição da sigla que usa o número 50 como identidade: “não faremos aliança com nenhum lado da polarização, mas os partidos que não se alinham com a polarização podemos conversar para construirmos uma Terceira Opção para Vitória da Conquista”.
O nome do professor Mozart Tanajura era uma das opções que os psolistas tinham para encabeçar a chapa majoritária, só que o ex-pároco definiu sua filiação pelo PSB, por onde sairá candidato a vereador.
E quais serão os partidos que o PSOL poderá sentar para discutir um projeto único? O PSB, não creio, não acredito que os socialistas romperão com governador Rui Costa. O PCdoB também não, até porque os comunistas já anunciaram a pré-candidatura do deputado Fabrício Falcão. Só resta o número 18, o partido da ambientalista Marina Silva, a Rede. Aí sim, é possível que saia uma composição bem ao gosto dos estudantes, professores e intelectuais, além de segmentos da população que gostaria de ver algo diferente.
Sonha o PSOL em ocupar um espaço vazio?
Bem, aí é muito melhor você ouvir dos próprios integrantes da direção do partido que me pediu espaço no nosso programa Agito Geral, o que já deferimos o pedido e na próxima segunda-feira você ouvirá a partir das 19h na Transamérica 100,1.