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Ontem o clássico Vasco x Flamengo foi disputado em Brasília, mas não foi menos empolgante do que quando o prélio ocorre no Rio de Janeiro, sede das duas equipes.
Os dois times entraram em campo desfalcado, mas isso não foi motivo para os “candangos” lotar o estádio.
O Vasco começou melhor e marcou o seu primeiro gol após uma bela jogada de Nenê pela esquerda. O domínio vascaíno era visível, mas alguns torcedores flamenguistas de Conquista conseguiram apresentar uma conta de energia elétrica em aberto e a empresa mantenedora foi obrigada a cortar o fornecimento, o que trouxe prejuízos a equipe cruzmaltino, pois esfriou o jogo. Foram nove minutos de interrupção, sanado o problema, a normalidade foi restabelecida e o jogo teve continuidade.
O Flamengo empatou depois de um cabeceio certeiro e desempatou com golaço de fora da área. Aí o silêncio quase sepulcral dos conquistenses flamenguistas foi transformado num carnaval ensurdecedor através das redes sociais. Claro, os vascaínos por alguns momentos se silenciaram, mas foi tudo muito rápido, como foi a volta da energia ao estádio de Brasília, capital construída por Juscelino Kubitschek.
Primeiro um tirambaço após uma cobrança de falta que explodiu no travessão. Foi o prenúncio que ainda dava tempo, que o Flamengo ficaria só na vontade, no cheiro. Em jogada dentro da área que o zagueiro rubro negro interceptou a trajetória da bola, colocando o peito como obstáculo impedindo que a bola chegasse ao jogador vascaíno para concluir a jogada em gol, o árbitro marcou penalty. Acertadamente. E quem disse que foi mão? Claro que não! As imagens foram claras. Foi no peito. Sim, e daí? O zagueiro do Flamengo foi um “intruso”, assim interpretou o árbitro. Ou seja: um corpo estranho no momento errado, impedindo a trajetória da bola que resultaria no empate da equipe vascaína. Os torcedores do Vasco tem um nome para isso: Reembolso!
E assim, depois do penalty marcado, Nenê segurou a bola, chamou-a de bebê e consumou o empate em 2 x 2, frustando a torcida flamenguistas que já tinha a vitória como certa.
Hoje, ao acordar, os torcedores dos dois times vão tocando a vida, cada um no seu quadrado, entendendo que futebol é uma das razões da felicidade. O esporte é para fazer amigos. Não cabe intolerância.
Saudações vascaínas!