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Depois que lançamos o Blog esta é a terceira vez que entrevisto o deputado Hérzem Gusmão. A primeira vez foi na Nobel, livraria do casal Zé Maria e Walmária Caires; a segunda na residência de Edvaldo Ferreira quando das comemorações de final de ano do PMDB; e hoje, uma conversa de aproximadamente 40 minutos, sem gravador, sem nada, mas ficou tudo registrado na memória. Aliás, eu prefiro assim, uma conversa, um papo, fica menos cerimonioso. Se bem que não poderia recorrer ao gravador, deu uma pane.

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Regina Meira, sua assessora me ligou e confirmou. Mais cedo já havia trocado palavras com Geanne Oliveira. Ela me assegurou o encontro depois de relembrar que o deputado desembarcaria no aeroporto por volta das 15h30min. Ali não seria o local ideal, as pessoas estavam em clima de festa. Familiares e amigos foram levar um abraço ao deputado que pisou no solo conquistense na condição de candidato a prefeito nas próximas eleições.

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Perguntei a Hérzem se ele acreditava que sairia vitorioso no julgamento. Ele buscou o passado e falou do susto que levou quando chegou a Brasília na primeira vez que foi acompanhar o processo: “Me senti sozinho, tive medo. Nem sei mesmo porque estava ali se eu perdera as eleições em 2012. Como que eu influenciei no resultado das eleições se eu perdi? Contra mim? Na verdade, o que queriam era me tirar de futuras disputas”, afirmou Hérzem.

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“Respondendo o que você me perguntou, eu tinha certeza que eu venceria. Ismerin, meu advogado, me assegurou. Confiei em Deus”. Nesse instante ele recorreu ao celular e me mostrou uma foto antiga na qual tinha escrito “Deus é Fiel”. Escreveu no crachá de identificação que recebeu ao chegar ao Congresso em Brasília. Sua convicção de que venceria já vem lá de trás, desde o primeiro julgamento, embora tenha perdido. “Apesar do meu temor inicial eu prossegui confiante, as orações da família e dos amigos me deram essa garantia”.

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E agora, quais são os próximos passos? Vai conversar com alguém, vai sentar, por exemplo, com os outros pré-candidatos, Marcelo, Arlindo e Armênio? “Hoje em conversa com o prefeito ACM Neto, ele me falava da nossa posição aqui em Conquista, que eu estou muito bem, mas sabe que buscamos a unidade. Sou candidato sem impor o meu nome. Considero todas essas pré-candidaturas importantes, as que você citou e acrescenta aí a de Esmeraldino”.

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“Nós vamos apresentar para Conquista coisas possíveis de ser realizadas. Por exemplo, o Estádio Murilo Mármore, uma praça de esportes tão importante, mas que está sem funcionar. Não é possível recuperá-la? 80kms de asfalto, o que são 80kms de asfalto? Mas eu utilizarei na zona rural que precisa”. Nesse instante pegou uma caneta e uma folha de papel e foi enumerando as estradas que ligam os distritos que serão beneficiados. “Portanto, não vou prometer aquilo que eu não possa realizar. Formamos um Conselho Consultivo liderado por duas figuras ilustres da nossa sociedade, Hamilton Nogueira e Evaldo Paulo, os dois já começaram uma série de conversas com diversos segmentos da população buscando interagir com a cidade”.

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O seu vice, Hérzem, quem seria, perguntei: “Não cabe a mim escolher, nós vamos sentar todos e decidir quem será o candidato, o que estiver melhor pontuado. Temos que estar unidos desde o primeiro turno. Se for assim a gente ganha no primeiro turno. Não é por WO como eles queriam ganhar as próximas eleições, sem ter com quem concorrer. Foi por isso que insistiram com esse processo no TSE”. Ele aumenta a tela do celular e aponta para uma foto que continha o prefeito Guilherme Menezes, Waldenor Pereira e Zé Raimundo numa matéria do nosso Blog e sentenciou: “Está vendo aqui, eles juntos, conversando? É porque sabem que vão perder as eleições e estão tentando se unir. Antes eles incentivaram várias candidaturas para se juntar no segundo turno, mas hoje não. Por isso nós temos que nos unir a partir de agora”.

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Perguntei-lhe se sentaria com o PSB e o PCdoB já que os dois partidos lançaram candidaturas próprias com Alexandre Pereira e Fabrício Falcão, respectivamente. Ele respondeu: “Sento com qualquer um, com qualquer partido, mas esses dois aí são um disfarce, não acredito nessas candidaturas. Você acha que em um eventual segundo turno eles apoiariam quem?” Me perguntou. Respondi sem autorização, mas o lógico: o PT. “Então pronto, eles são o PT, são um disfarce, pode colocar aí, um disfarce”.