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A Rede, partido de Marina Silva, dona de um capital eleitoral de 20 milhões de votos, está “cheia de dedos”, diríamos assim, para admitir   filiados aos seus quadros. A turma que está à frente do partido tá “peneirando” mesmo.

E a orientação é a nível nacional.

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Não adianta só querer, tem que poder, ou pelo menos ser “ficha limpa”. E quem quer saber se é verdade, ligue pra Brasília, rode o Brasil e se informe nas Assembleias Legislativas. O que tem de pedidos indeferidos não está escrito na Bíblia. Senadores, parlamentares, ex-prefeitos, enfim, todo mundo querendo ir para o partido da moda. Mas bate e volta.

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As duas manifestações Fora Dilma e Fica Dilma, tiveram pouca participação popular. As decisões de ir às ruas, de ambas as partes, foram tomadas em cima da hora e quase que sem nenhum planejamento. Essa é a nossa impressão.

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Pelo lado da oposição existem queixas de que a manifestação esteve sem comando, sem um norte. Os líderes não conseguem se entender. Nas reuniões prévias nunca se chegava a um consenso, como por exemplo, onde se concentraria ou qual percurso percorrer.

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Marcelo Guerra, um dos integrantes do Grupo Independente, não economiza palavras ao tecer críticas a algumas decisões equivocadas, segundo ele, quando a oposição se reúne para deliberar sobre essas manifestações. Em setembro também foi assim.

 

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Os partidários do Fica Dilma, talvez aí, se entendem melhor. Apesar da pluralidade de pensamentos, definiram por um dia da semana, onde o comércio está funcionando, final de tarde, além do local ser central e de fácil poder de aglomeração, a Praça Barão do Rio Branco.

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Elias Dourado, histórico militante do PCdoB, figura respeitada nos meios acadêmicos e nos diversos setores da sociedade conquistense, é um dos ativos participantes dos grupos de WhatsApp que proliferam pela cidade. Elias, sempre que o tempo lhe permite trava duelos sensacionais com Augusto Filho, jovem e preparado, firme nas posições e que ganhou notoriedade junto aos membros dos grupos porque se definiu como um defensor intransigente de uma mudança no comando dos destinos do país.

 

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Os dois, Elias e Augusto, começaram se estranhando, mas com o passar do tempo, se perceberam cada vez mais humanos, e que as diferenças ideológicas não podem estar acima de um relacionamento saudável e republicano.

 

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Ah, mas tinham muitas cutucadas nos grupos. Marcão Andrade, Moisés Neto, Paulo Nunes, Renato Silva, Romilson Filho, Carlos Gentil, Rafael Nunes, Ivan Cordeiro, Maycon e tantos outros… Sem contar as mulheres que também contribuem com as discussões acaloradas e esclarecedoras.. Aliás, logo vamos trazer os nomes das titulares aqui.

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Hoje será um dia intenso, de muita movimentação na Praça Guadalajara (Praça da Escola Normal). Nos meios forenses, nos escritórios de advocacia, enfim, no mundo conceitual e político da cidade. A bola da vez é a inauguração do novo escritório dos irmãos Macedo, Fábio e Gutemberg. Como se não bastasse, ainda compõe o grupo o Dr. Alexandre Pereira, formando assim, um dos principais escritórios do Direito em Vitória da Conquista e Região.

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Falando em Guto Macedo, ele aguarda apenas passar a direção da OAB ao recém eleito Ubirajara Ávila, para se inscrever, se filiar, a um partido político de oposição e ser mais um nome no tabuleiro da sucessão municipal. Alguém pode pensar: mas Alexandre, seu colega, sócio e amigo, também pretendente, como fica? Que nada, eles se entendem muito bem, pensam quase igual, o foco é o mesmo.

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Há um silêncio quase que sepulcral na pré-candidatura do Deputado Jean Fabrício. Lançou, surpreendeu, inclusive, entregando os cargos municipais, mas parou. Parou não! Vá pra periferia, circule nas associações, os militantes, os camaradas não param. Fabrício é inquieto por natureza, sempre foi, desde os tempos estudantis na Universidade Santa Cruz, cravada na Rodovia Ilhéus/Itabuna, onde ele se projetou como líder estudantil observado por Devdison Magalhães, hoje Deputado Federal pelo PCdoB.